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Os 50 melhores discos nacionais de 2014

Tenho Mais Discos Que Amigos! elege os 50 melhores discos brasileiros de 2014.

Os 50 melhores discos nacionais de 2014

Estamos vivendo tempos extremamente frutíferos para a música nacional.

Em seus mais variados estilos, do rock à música popular passando pelo hip hop, grandes nomes estão produzindo grandes álbuns que, se não chegaram ao mainstream, é porque o mainstream está falhando, e não eles.

Aqui está a nossa lista do TMDQA! com aqueles que a equipe considera os 50 melhores álbuns brasileiros de 2014. Veja, conheça, aproveite e valorize a nossa música que só cresce.

 

50 – Lupe de Lupe

Quarup

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Em seu perfil oficial, o grupo de Belo Horizonte define seu som como “loud rock”, “noise pop” ou “punk experimental”, e é por todos esses diferentes estilos que você irá viajar, junto com os mineiros, no álbum duplo Quarup, uma das boas surpresas do ano.

 

 

49 – Thiago Pethit

Rock’n’roll Sugar Darling

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Thiago Pethit definiu o som do seu último disco como “afetado, safado e cretino”, e nele viaja por diversas das características mais marcantes, e por muitas vezes clichês, do rock’n’roll.

Mas isso não é nada ruim. Com produção de Adriano Cintra e Alexandre Kassin, o álbum traz momentos eufóricos, canções dançantes, letras melancólicas e um músico que parece disposto a aproveitar e compartilhar essa nova fase da carreira.

 

 

48 – Water Rats

Ugly By Nature

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Capilé, vocalista do Sugar Kane, montou um grupo de punk/hardcore em Inglês e chamou para a sua formação ex integrantes da sua banda principal, bem como músicos que estiveram em outras bandas do estilo renomadas no underground.

O resultado veio através do Water Rats e o disco Ugly By Nature, que agradou em cheio fãs de nomes como Black Flag e rendeu uma turnê da banda pelos Estados Unidos.

 

 

47 – Luziluzia

Come On Feel The Riverbreeze

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É um disco repleto de fusões. Se iniciando pela formação da banda, que tem metade do Boogarins, gente da extinta banda Riverbreeze que também faz parte da Carne Doce… e por aí vai. A fusão ainda se arrasta pela sonoridade do grupo, que mescla gloriosas pitadas de psicodelia a um som mais pop e ritmos brasileiros. São diversas camadas de instrumentos, vozes, riffs e efeitos que se encaixam de forma interessante.

A maioria das letras é em português, ressaltando a brasilidade da banda que inclusive empresta ritmos bem tropicais em alguns momentos do álbum, como o batuque dançante de “Summertime”, além de se aproximar bastante de um rock mais “dentro dos padrões” em “Alegria”, por exemplo. É um disco livre, experimental e com ótimo resultado.

 

46 – D.F.C.

Sequência Animalesca de Bicudas e Giratórias

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O D.F.C. é um dos mais influentes grupos de hardcore da história do nosso país, e há um bom tempo não lançava um disco cheio.

Com Sequência Animalesca de Bicudas e Giratórias os caras voltaram à ativa e mostraram que ainda estão afiados, com características como peso, velocidade e ironia mais marcantes do que nunca.

 

45 – Russo Passopusso

Paraíso da Miragem

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Russo Passopusso é uma das gratas revelações de 2014 e seu disco, Paraíso da Miragem, traz diversas canções que deixam em evidência todo o talento do cara para mesclar música brasileira, rock e dub.

 

44 – Clara Valente

Mil Coisas

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Clara Valente vai do pop ao afrobeat, do samba ao tango, com uma naturalidade e fluidez fora do comum no plural e belo Mil Coisas.

Dona de uma voz forte e ótimas letras, Clara se mostra como uma artista em ascensão, com uma visão forte e bonita do que é ser mulher e como você pode ser e fazer o que quiser. Destaque para a ótima ciranda “Pra te encontrar”.

 

43 – Ian Ramil

Ian

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Compositor de mão cheia, Ian Ramil traz em sua estreia uma segurança de um artista maduro e cheias de personalidade. São canções urbanas e melódicas tão boas quanto as que o pai de Ian, Vitor Ramil tem feito nos últimos anos.

Destaque para “Nescafé”, anteriormente gravada pela Apanhador Só e pelo Filipe Catto, com citação aos Beatles.

 

42 – Câmera

Mountain Tops

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Mountain Tops é resultado de três anos de trabalho da banda Câmera e mais um grande lançamento da gravadora Balaclava, com outra banda mineira.

Rock alternativo, post-rock, indie e diferentes camadas transportam o ouvinte para o alto da montanha com belas canções que são cativantes e convidativas, mesmo que musicalmente complexas.

 

41 – Racionais MC’s

Cores e Valores

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O Racionais MC’s é um dos grupos mais influentes do país, e não apenas do seu estilo, o hip hop.

12 anos depois de seu último disco, o grupo mostrou em Cores & Valores que resolveu absorver elementos ouvidos pelo mundo todo, principalmente da música eletrônica, e criou um álbum singular em toda sua carreira, tanto que a absorção inicial é bastante difícil para fãs mais tradicionais da banda.

Com demonstração clara de quem sabe o que está fazendo, o Racionais partiu para rumos como os que tomou Kanye West, por exemplo, e o resultado foi frutífero.

40 – Vários Artistas

Goma-laca: Afrobrasilidades em 78 RPM

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O Goma-laca é mais que um álbum fantástico presente nessa lista. É um registro histórico, pra guardar pra posteridade na coleção.

Músicos ótimos reunidos em estúdio para gravar ao vivo canções de discos raros do início do século XX e que criam um retrato forte da cultura negra, dos quilombos até a modernização das cidades. Acompanhado por um encarte informativo e interessantíssimo, o álbum conta com nomes de peso como Juçara Marçal, Lucas Santanna, Karina Buhr e Russo Passopusso, que canta “Batuque”, a melhor música do disco.

 

39 – Holger

Holger

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Com influências que vão desde New Order a Walter Franco, passando por The Clash e Tortoise, os paulistanos do Holger lançaram um surpreendente álbum homônimo em 2014, o terceiro da carreira.

Descrito como “retratos do que vivemos em determinado momento e lugar”, o disco soa como uma auto-afirmação em fase de redescoberta, já que um dos integrantes, o baterista Arthur, saiu da banda recentemente.

 

38 – Huey

Ace

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Os paulistanos do Huey foram buscar inspiração direto na fonte para gravar seu disco de estreia. O quinteto foi até o Infrasonic Sound Studio, em Los Angeles, onde gravou com Aaron Harris, produtor e baterista do Isis, banda clássica do post-metal americano.

O resultado foi um som maciço capaz de rachar qualquer alto falante, com guitarras urgentes, riffs nervosos e grooves típicos do stoner rock muito bem executados.

 

37 – Muñoz

Nebula

Muñoz lança seu primeiro disco de estúdio

Os irmãos Mauro e Samuel Fontoura mandam na cena musical de rock do Triângulo Mineiro.

Com o Muñoz a dupla provou através do EP autointitulado de 2013 que seu stoner rock de vocais rasgados com influências do blues e por vezes psicodélico possui muita potência. Nebula (primeiro disco de estúdio) manteve a mesma pegada mas colocou o duo preparado para alçar voos mais altos, o que já vem acontecendo tendo em vista os compromissos crescentes ao redor do Brasil.

 

36 – Manual

(R)Existo

Manual lança álbum de estreia

O Manual, grupo formado por nomes já experientes do hardcore brasileiro, mostrou que consegue mandar muito bem. (R)Existo mesclou as influências de seus integrantes em um trabalho forte, coeso e cheio de sentimento, assim como manda o estilo. Música de qualidade por quem sabe fazer.

 

35 – Fusile

My Brazilian Voodoo

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Os mineiros do Fusile espantaram com muito rock and roll a ‘’maldição do segundo disco’’.

O som dos caras permanece baseado no ska rock, mas, dessa vez, o diferencial vem por conta das composições também em espanhol e português, sem deixar de lado o bom humor já característico do grupo.

 

34 – Aeroplano

Ditadura da Felicidade

Aeroplano: Ouça na íntegra o novo disco da banda

Na leva de ótimas bandas paraenses, quem merece destaque é a Aeroplano. Ditadura da Felicidade é o segundo disco de sua carreira e fala de temas como a atual ostentação do bem-estar, drogas que vêm com receita médica e os novos conceitos de família. Um exemplo de alinhamento com o contexto social em que está inserido.

Além disso, o álbum ainda tem um trabalho gráfico deslumbrante criado pela ilustradora e designer Talitha Lobato e uma esmerada produção e masterização. Vale muito o download.

 

33 – Pato Fu

Não Pare Pra Pensar

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Demorou, mas eles voltaram.

Quando todos pensaram que não dava mais, e que Takai ia mesmo dar sequencia somente à sua carreira solo, o anúncio de que o Pato Fu voltaria neste ano fez o coração de milhares de fãs se animar de novo.

E voltaram com “Não Pare Pra Pensar”, uma das mais reflexivas músicas do disco que leva o mesmo nome. “You Have To Outgrow Rock’n’Roll”, com John Ulhoa cantando, “Ninguém Mexe com o Diabo”, que remete à “Deus” e a “Prato do Dia”, relembrando clássicos da banda, “Pra Qualquer Bicho”… enfim, esse disco ainda vai fazer parte da sua coleção, então preste atenção nele.

 

32 – Pitty

SETEVIDAS

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Depois de um período com o projeto folk Agridoce, a cantora Pitty resolveu que voltaria a gravar utilizando seu próprio nome, com a sonoridade mais pesada e roqueira que caracterizou sua carreira.

Com letras que têm a sua cara e um single homônimo que veio acompanhado de um dos melhores clipes da carreira, Pitty mostrou que voltou com tudo, disposta a mostrar que sua energia está longe de acabar.

 

31 – Rômulo Fróes

Barulho Feio

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Rômulo Fróes é um dos grandes nomes da música brasileira e em 2011 foi parar em várias listas de melhores álbuns do ano com Um Labirinto em Cada Pé.

De lá pra cá, colaborou com nomes como Rodrigo Campos, Metá Metá e Juçara Marçal, até chegar ao seu novo disco, Barulho Feio.

No álbum estão provocações, experimentações, e áudio gravado durante um passeio de Fróes pelo centro de São Paulo, dando ao resultado final um retrato fiel do ambiente em que o músico se inspirou para gravar o disco.

30 – Carne Doce

Carne Doce

Carne-Doce-Capa

Carne Doce é o primeiro disco de uma das bandas goianas que mais se destacou no cenário musical em 2014. Formada por um casal e mais três integrantes que vêm de diversas bandas já conhecidas e promissoras do prolífico cenário goiano, Carne Doce é um emaranhado de influências que resultam em uma psicodelia abrasileirada, um som singular e contagiante.

 

29 – Transmissor

De Lá Não Ando Só

Transmissor - De Lá Não Ando Só

De lá Não Ando Só é um disco tipicamente mineiro. Tem aquela simplicidade, aquele clima tranquilo que de repende vai te conquistando pelas beiradas.

O sexteto de Belo Horizonte manteve o nível de seus dois álbuns anteriores sem cair na mesmice. Com um trabalho versátil e fácil de ouvir, o Tranmissor fez valer seu lugar na nossa lista.

 

28 – Vinyl Laranja

Rooster Illusion

Ouça Rooster Illusion, novo disco da Vinyl Laranja

Também proveniente do Pará, a Vinyl Laranja lançou em 2014 o excelente disco Rooster Illusion. O rock alternativo dos rapazes é cheio de letras interessantes e vocais bem colocados e prende a atenção do ouvinte do início ao fim.

O projeto é capitaneado por Andro Felipe — integrante da excelente The Baudelaires, grupo que com seu álbum mais recente entrou na lista de melhores discos nacionais de 2013 do Tenho Mais Discos que Amigos! — e já está na estrada há mais de nove anos. Além disso, já tocaram no festival South by Southwest e ficaram morando e excursionando no Texas, nos Estados Unidos, durante quatro meses.

 

 

27 – Bullet Bane

Impavid Colossus

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Assim como as lendárias bandas de hardcore de Nova York, o Bullet Bane vem construindo raízes em São Paulo e contagiando os lugares por onde passa com canções de primeira.

Impavid Colossus é uma baita amostra do que essa banda, que cresce a cada lançamento, é capaz de fazer.

 

26 – Planar

Invasão

Planar - Invasão

A banda carioca Planar já surpreendeu muita gente com o EP Tanto Mar, de 2013, mas a evolução musical e lírica que a banda conseguiu em seu disco de estreia foi notável e os transformou em um dos nomes mais comentados da cena indie.

Com uma pegada levemente pop como não se ouvia desde o começo dos anos 2000, com bandas como Gram e Som da Rua, a Planar vai de power ballads como “Trens” até canções conceituais como “Acidental”.

 

25 – Suricato

Sol-te

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Há alguns anos o folk explodiu lá fora através de bandas que mesclaram sons e instrumentos característicos do estilo com música pop.

Aqui no Brasil o Suricato mostrou-se como um nome que pode fazer isso e ir além, adaptando características totalmente brasileiras a um som que traz influências de diversas partes do mundo.

Sol-te é um disco gostoso, daqueles de ouvir e abrir vários sorrisos, e uma mostre competente do que a banda pode fazer.

 

24 – Charme Chulo

Crucificados pelo Sistema Bruto

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Viabiliziado através de financiamento coletivo, Crucificados Pelo Sistema Bruto resgata a fórmula que fez o nome do Charme Chulo em seus primeiros trabalhos: música caipira e rock das antigas.

Os curitibanos abriram o cofre e soltaram logo um disco duplo que, ao contrário do que o título sugere, soa como uma festa de rock rural regada à cerveja.

 

23 – Chuva Negra

Meio Termo

Chuva Negra: ouça na íntegra o álbum "Meio Termo"

Meio Termo é um sinal dos tempos. É um amontoado de temas pertinentes trazidos à tona pelo Chuva Negra em época igualmente adequada. A sinceridade com que são tratados os assuntos delicados do registro é tanta que por vezes pode ser confundida com uma maneira quase utópica de ver as coisas.

Junto com o som cru do álbum, a banda faz uso de uma das maiores armas do hardcore: as letras.

 

22 – INKY

Primal Swag

INKY divulga quatro faixas inéditas de "Primal Swag"

Não é eletrônico, não é punk, não é dance, não é rock. E é tudo junto. O jeito apaixonante com que cada uma das batidas do Inky entra pelo corpo e faz você não parar mais de dançar é o que faz dessa obra uma das melhores coisas que a música brasileira lançou em 2014.

Primal Swag, primeiro disco da banda que surgiu em nossas vidas durante uma gravação do TMDQA Apresenta! traz a ferocidade de uma metrópole, da principal do país, misturando no inglês a essência e a pressa dessa vida cheia de cor e de urgência que o paulistano está acostumado a ver.

“Echoes in The Grove” e “Ice-O-Lator” roubam a cena, mas “Coincide” e “Tricky Manners”, entre outras, fazem parte da balada que todo mundo quer ir. E dançar até cair.

 

21 – Molho Negro

Lobo

Ouça o novo disco da Molho Negro na íntegra

Já falamos inúmeras vezes aqui no TMDQA! das bandas legais que vem do norte do país e a Molho Negro é, sem dúvida, uma das melhores. Em Maio, eles lançaram Lobo, segundo disco de sua carreira e só confirmaram o buzz proveniente de sua estreia.

O disco conta com as participações especiais de Felipe Cordeiro, Babi e Sofia do Espoleta Blues, e Mandy e segue na mesma linha de rock de garagem e flertes com os elementos de hits radiofônicos.

Faixas como “Rui Barbosa” (que música!) e “Pica de Carro” poderiam muito bem estar tocando nas rádios moderninhas do país.

 

20 – Ratos de Porão

Século Sinistro

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Após 30 anos do revolucionário Crucificados pelo Sistema ser lançado e 8 anos desde Homem Inimigo do Homem, último registro de estúdio, os caras do Ratos de Porão voltaram quebrando tudo e botando o dedo na ferida.

Século Sinistro foi gravado e mixado de maneira analógica e trouxe a banda muito afiada. Em tempos de diversos protestos e uma consciência política um pouco mais presente, o disco disseca o Brasil em todos os seus aspectos problemáticos. O álbum ainda conta com a participação de Atum, porco de estimação do vocalista João Gordo.

É o hardcore do Ratos em ótima forma e mais atual que nunca.

 

19 – Rua

Limbo

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Limbo, o segundo disco do Rua, é teatral, imprevisível e intimista em proporções equivalentes. Um grande lançamento de uma das grandes revelações da nova safra musical pernambucana, firmado em post-rock, ambient e uma dose de psicodelia.

 

18 – Mombojó

Alexandre

Mombojó: SP confere turnê de "Alexandre" nesta quinta-feira

Gravado em São Paulo, Fortaleza e Recife e masterizado em Londres, Alexandre resgata a atmosfera criativa do primeiro registro dos caras, o aclamado Nadadenovo.

Ainda assim, o álbum se mostra muito mais maduro e experimental que os anteriores e conta com  participações de artistas como Pupillo e Dengue, da Nação Zumbi, além de Céu e Laetitia Sadier, vocalista do Stereolab, uma das maiores influências da banda pernambucana.

 

 

17 – ForFun

Nu

Resenha: Forfun - Nu

Não é todo o dia que ouvimos Miami bass, funk, rap, reggae, groove e hardcore no mesmo álbum. Nu, a última empreitada do Forfun, teve a responsabilidade de agradar e integrar ainda mais o seu público, formado por gente de todas os estilos e classes. Experimentando ritmos novos sem esquecer suas raízes, a banda tanto voltou suas atenções para problemas sociais quanto também cantou louvores à vida.

A massa está muito bem representada.

 

 

16 – Red Boots

Touch The Void

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Fazer música no Brasil já não é uma das coisas mais fáceis do mundo, agora imagina fazer fora dos grandes centros. Contrariando tudo e todos, a Red Boots não se importou muito com isso e nos deu um dos melhores discos de 2014. A banda é um das que forma a tão bem comentada cena do Rio Grande do Norte.

O álbum Touch the Void é o segundo da dupla, mais pesado que o anterior e mostra que o tempo deu mais segurança aos passos que eles querem seguir ao entregar um trabalho coeso, bem produzido e muito mais maduro, no melhor sentido da palavra.

 

15 – Nação Zumbi

Nação Zumbi

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7 anos (e muita expectativa) depois de Fome de Tudo, a Nação Zumbi voltou com um com disco mais popular, no bom sentido. A banda veio com uma proposta menos regional, o que pode não ter agradado os fãs mais fiéis do grupo.

Nação Zumbi tem uma sonoridade mais descompromissada e leve do que a banda geralmente apresenta. As letras de Jorge Du Peixe estão menos enigmáticas e os tambores deram um passo atrás nos arranjos.

Ainda assim, mesmo em meio a essa expansão das suas fronteiras sonoras, o entrosamento da cozinha Pupilo-Dengue, somado às guitarras nervosas de Lúcio Maia, continuam produzindo o que há de melhor no rock nacional atual.

 

 

14 – Fernanda Takai

Na Medida Do Impossível

Fernanda Takai divulga capa de seu novo álbum

A doçura da voz de Fernanda Takai fica ainda mais bonita na carreira solo, em que ela consegue por pra fora todas as referências musicais dela de um jeito mais pessoal do que no Pato Fu.

Cheio de regravações e parcerias, e com algumas músicas próprias, o quarto disco da carreira solo de Takai veio premiá-la como a doce voz da nova MPB, sem deixar de lado sua história em sua banda do coração.

A inteligência do arranjo “disco-japan” de “Amar como Jesus Amou”, a irreverência da versão de “Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme”, com a amiga Zélia Duncan e até a fragilidade de “You and I and the Bright Blue Sky” revelam uma Fernanda brilhante, segura de si e de seus ideais na música. É enfim, um disco que merece ser apreciado.

 

13 – Banda do Mar

Banda do Mar

Banda do Mar (Marcelo Camelo, Mallu Magalhães) lança duas canções

Após parcerias em suas carreiras solo, o casal formado por Marcelo Camelo e Mallu Magalhães resolveu montar uma banda oficialmente na forma da Banda Do Mar.

Convidaram o amigo de família Fred Ferreira para a bateria e o resultado foi um disco homônimo que traz o que de melhor fazem os dois, em belas canções grudentas daquelas de cantarolar sem parar.

Com shows de divulgação pelo Brasil que mostraram a rápida recepção do público, a sonoridade do álbum poderá ser ainda melhor ouvida com o lançamento do vinil via NOIZE Record Club.

A banda será também uma das atrações do line-up brasileiro do Lollapalooza Brasil 2015, tão bom quanto o internacional.

 

 

12 – Juçara Marçal

Encarnado

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Vocalista do Metá Metá e com mais de 20 anos de carreira, Juçara lançou seu primeiro disco solo com a intensidade de todos os projetos por onde ela já passou. O álbum é alma pura.

A sensação é de ver um sentimento aberto na sua frente, uma veia pulsante. São raros os álbuns que conseguem ser viscerais em sua plenitude. E todos merecem ser louvados.

 

11 – Alice Caymmi

Rainha dos Raios

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Apesar de ser composto por um repertório quase todo de clássicos da MPB, o segundo disco de Alice Caymmi está longe de ser uma obra de mais do mesmo. Com uma voz forte e marcante como uma força da natureza e elementos eletrônicos sofisticados, Rainha dos Raios é um trabalho que não passa despercebido.

Produzido pelo músico carioca ligado ao universo dos beats eletrônicos Diogo Strausz, a cantora visita o repertório de nomes como Caetano Veloso, MC Marcinho e Maysa e consegue soar atual e, mais do que isso, como uma novidade com canções com mais anos de idade que ela.

Se você duvida, ouça as versões esmagadoras de “Homem” e “Iansã” e diga se essa menina não pode ser o futuro da nossa música.

 

10 – Raimundos

Cantigas de Roda

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Muita gente achava que o Raimundos não lançaria um novo disco e se dedicaria exclusivamente às concorridas turnês que tem feito pelo Brasil.

Para a nossa alegria, a banda lançou Cantigas de Roda, discão que traz Digão nos vocais de forma mais consistente do que nunca e diversos elementos que consagraram a carreira da banda.

Do hardcore ao rock com refrão grudento, o novo do Raimundos é um baita retorno à forma.

 

 

9 – This Lonely Crowd

Möbius & The Healing Process

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Se contarmos o disco de b-sides Doppeldanger and Other Delicious Secrets (2012), Möbius & The Healing Process é o quarto álbum dos curitibanos do This Lonely Crowd, e o melhor deles.

Möbius é denso, passional e articulado como os anteriores, mas é significativamente mais pesado e paranoico, com misturas ainda mais complexas entre o shoegaze, o post-rock e as texturas do black metal.

 

 

8 – Criolo

Convoque Seu Buda

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De repente e não mais que de repente o rapper Criolo disponibilizou seu novo disco, Convoque Seu Buda, na íntegra, e voltou a mostrar porque é um dos grandes nomes do gênero.

Sem um mega hit inicial como “Não Existe Amor em SP”, de seu aclamado disco anterior, Buda é uma coleção de grandes pérolas de Criolo, com letras que têm a sua cara e canções mesclando o hip hop à música popular brasileira.

 

 

7 – SILVA

Vista Pro Mar

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Vista Pro Mar é uma espécie de consolidação para a obra do músico SILVA, que mostra ser capaz de compor em grande estilo unindo diversos elementos diferentes da música brasileira e do que está acontecendo lá fora.

Com o álbum, o músico mostrou ser um dos grandes nomes da nossa música, que passa por um período extremamente prolífico.

 

 

6 – Ruído/mm

Rasura

ruído mm - Rasura

Curitiba parece ser uma terra fértil para bandas de post-rock, e Rasura, do Ruído/mm é um grande exemplo disso.

De sua bela capa até o conteúdo que é composto por 8 faixas, o álbum é uma viagem das mais interessantes através de músicas instrumentais que transcendem o papel de trilha sonora e prendem a atenção do ouvinte do começo ao fim.

 

 

5 – O Terno

O Terno

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Quem também se consolidou com um novo disco lançado em 2014 foi o trio paulistano O Terno.

Navegando em mares mais psicodélicos e nunca perdendo as suas referências à capital paulista, a banda soube construir novas canções e narrativas que mostram porque o grupo tem sido um dos mais badalados no rock alternativo brasileiro.

 

 

4 – menores atos

Animalia

Menores Atos - Animalia

Animalia é uma verdadeira obra prima dos cariocas do menores atos.

Post-hardcore, rock alternativo, emo e hardcore estão todos muito bem encaixados em um disco que vai te deixar sem fôlego do começo ao fim com suas oitavadas potentes e letras que falam sobre as relações do cotidiano.

 

 

3 – Pense

Além Daquilo Que Te Cega

Pense - Além Daquilo Que Te Cega

Espelho da Alma, disco de estreia do Pense, colocou os fãs do bom hardcore melódico em alerta. Além Daquilo Que Te Cega, o segundo do quinteto mineiro, mostrou uma evolução considerável em todos os aspectos apresentados anteriormente, e consolidou o grupo como um dos nomes mais interessantes do HC no Brasil.

 

 

2 – Titãs

Nheengatu

Titãs - Nheengatu

Nheengatu é um álbum com a cara das melhores fases do Titãs, um dos grupos mais importantes da história da música no Brasil.

Mesmo com uma formação muito diferente, volta a arranjos e temas similares aos do clássico Cabeça Dinossauro e fala sobre o momento vivido no Brasil com propriedade, como nenhuma outra banda poderia fazer.

O último disco do grupo é, sem dúvidas, um dos pontos altos da carreira de quem vive o rock nacional há tantas décadas.

 

 

1 – Far From Alaska

modeHuman

Far From Alaska - modeHuman

A banda potiguar Far From Alaska vem quebrando barreiras gigantescas desde que começou a carreira no Rio Grande do Norte.

Em 2014 veio o primeiro disco cheio, modeHuman, e uma aula de como mesclar influências em tempos onde tanta gente não as absorve e processa, mas apenas as reproduz.

Do post-hardcore ao hard rock, do pop ao punk, do sludge ao hardcore e com uma sonoridade bastante particular, o Far From Alaska tornou-se o nome mais importante do underground brasileiro com riffs matadores e apresentações ao vivo marcantes.

Em 2015 a banda irá se apresentar no Lollapalooza Brasil e não é à toa, já que modeHuman, do Far From Alaska, é o melhor disco nacional de 2014.

 

Melhores discos internacionais

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