Todo ano é sempre muito difícil compilar as listas de melhores álbuns, mas em 2015 parece que ficou ainda mais complicado.
Foram diversos grandes lançamentos dos mais variados estilos e uma lista com 60 ou 70 nomes não seria nenhum exagero, mas também não serviria ao propósito de elencar aqui os destaques do ano.
Por isso a equipe do TMDQA! cortou na carne e chegou aos 50 nomes finais daqueles que acredita terem sido os melhores discos internacionais de 2015.
Em um ano onde o mundo passa por situações das mais complexas, discos que falam sobre a realidade do povo, criticam o sistema e/ou lidam com as emoções pessoais de cada um se tornaram grandes registros musicais e bandeiras a serem carregadas por seus fãs e ouvintes.
Divirta-se!
Com textos de Tony Aiex, Rakky Curvelo e Guilherme Guedes
50 – Leftover Crack
Constructs Of The State
Em 2004 a banda punk lançou um disco chamado Fuck World Trade e se colocou como uma das vozes do gênero que mantinha a veia política do estilo.
11 anos depois o grupo voltou com um novo disco e começou de onde parou, colocando o dedo na ferida, criticando o governo, o capitalismo e a violência policial, tudo isso com uma sonoridade que mescla muito bem o punk rock, ska, metal e hardcore.
49 – Tribulation
The Children Of The Night
Começamos a nossa viagem pela Suécia aqui na lista com o ótimo terceiro disco de estúdio do Tribulation, que soube misturar conceito e estética a uma viagem pelo thrash metal, black metal e o rock setentista.
O resultado foi Children Of The Night e um ótimo convite a viajar na história da banda.
48 – Foxing
Dealer
Em seu segundo disco de estúdio, a banda americana Foxing soube como explorar muito bem os talentos de seus integrantes para criarem grandes canções e ambientes baseados no rock alternativo, no post-rock e post-hardcore.
Dealer é um álbum competente que tem grandes momentos carregados de sentimento.
47 – Wilco
Star Wars
De repente, sem aviso prévio, o Wilco lançou o nono disco da carreira e o primeiro desde 2011, disponibilizando Star Wars na íntegra através de seus canais oficiais na Internet.
São 11 canções que, em pouco mais de 30 minutos, traduzem muito bem o que é o rock alternativo característico da banda e ainda dão espaço para experimentações que foram muito bem recebidas.
46 – The Dear Hunter
Act IV: Rebirth In Reprise
A quarta parte da saga do Dear Hunter chegou na forma de Rebirth In Reprise e um punhado de canções que flertam com o rock alternativo, o pop e o rock progressivo.
Músicas como “Waves” são hipnotizantes e mostram todo o talento de um grupo que muito provavelmente deveria receber mais atenção do que recebe.
45 – Noel Gallagher’s High Flying Birds
Chasing Yesterday
Noel Gallagher realmente pegou gosto pela coisa da carreira solo e depois da estreia em 2011 lançou um novo disco de estúdio em 2015 para seguir em frente.
Chasing Yesterday mostra mais uma vez a capacidade de composição do ex Oasis e a sua vontade de construir cada vez mais uma identidade e sonoridade própria. Para o disco, Noel ainda contou com a ajuda de Johnny Marr nas guitarras de um dos singles.
44 – Millencolin
True Brew
O tempo fez bem à banda sueca Millencolin.
True Brew é o primeiro disco de inéditas dos caras desde 2008 e após uma sequência de álbuns não muito inspirada, a banda de punk rock voltou com 13 músicas que caracterizam o que ela faz de melhor: grandes refrães, melodias, batidas e uma grande trilha sonora para momentos divertidos.
43 – Superheaven
Ours Is Chrome
Alto. O segundo disco de estúdio do Superheaven é barulhento e deve ser ouvido no último volume do seu equipamento de som.
Produzido por Will Yip (Title Fight, Circa Survive, The Wonder Years) o novo disco da banda que faz rock alternativo e resgata traços do grunge alterna riffs e guitarras pesadas com melodias de cortar o coração, e consolida o nome do grupo como um dos bons novos nomes do gênero.
42 – Titus Andronicus
The Most Lamentable Tragedy
O único “defeito” de The Most Lamentable Tragedy, quarto disco de estúdio do Titus Andronicus, é durar mais de uma hora e meia.
Mas se você for corajoso e se aventurar pela ópera rock/punk do grupo, vai sair dela com o sentimento de que precisa passar pela experiência novamente.
São 5 atos escritos com punk clássico e rock and roll que contam a história do personagem “Our Hero” e todas as dificuldades que ele encontra pelo caminho devido ao transtorno bipolar.
41 – Sorority Noise
Joy, Departed
Apenas um ano depois de lançar seu disco de estreia a banda Sorority Noise voltou com Joy, Departed e já se colocou como um dos bons novos nomes que resgatam a mistura de rock alternativo, post-hardcore e emo.
Seguindo uma tendência de bons lançamentos do gênero nos últimos anos, Joy, Departed mostra ao mundo a forma como a banda tem de falar sobre os altos e baixos da vida através de suas letras e belas melodias aliadas a guitarras pesadas.