Chegou! Com Tributo a Johnny Cash, Tumbledown de Mike Herrera, Yesterday's Ring, Kudrow e Dillinger Four, "We Are The World" versão punk

Fotos exclusivas: Coletânea a Johnny Cash em vinil marrom, split Tumbledown de Mike Herrera com Yesterday's Ring em vinil meio marrom meio caramelo. EP do Kudrow em vinil marrom. LP do Dillinger Four em vinil cinza com manchas pretas.

Chegou!

Hoje tem mais uma edição da seção chegou com discos que chamam a atenção pelas cores de seu vinil.
Tem uma coletânea ao Johnny Cash em vinil marrom, split de duas bandas alt-country em vinil meio marrom meio caramelo, EP do Kudrow em vinil marrom com manchas e um dos discos mais bonitos da minha coleção, o “Versus God” do Dillinger Four em vinil cinza com manchas pretas.

Clique nas fotos para ampliá-las e aprecie sem moderação!

All Aboard – A Tribute To Johnny Cash

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Confesso que eu tenho um certo receio quando o assunto é coletânea, principalmente se for tributo a alguma banda/artista que eu gosto, porque aí corro o risco de ficar totalmente decepcionado, como é o caso do tributo ao Operation Ivy por exemplo.

Quando eu li sobre o “All Aboard” a primeira vez, me chamou a atenção a quantidade de nomes bons e importantes da cena que estavam participando, como o Gaslight Anthem, MxPx, Bouncing Souls, sem contar os artistas solo Chuck Ragan (Hot Water Music) e Joe McMahon (Smoke Or Fire) por exemplo.

Esse disco ainda estava na minha lista de pendências pra ouvir quando a Vinyl Collective resolveu vendê-lo por metade do preço nas loucuras do fim do ano passado que praticamente toda loja fez, aí fui obrigado a comprar, ainda mais levando em consideração que o vinil é marrom.

Resumo: não me decepcionei. Praticamente todas as faixas fazem jus ao grande Johnny Cash e há interpretações lindíssimas como a de Chuck Ragan para “Wreck Of The Old 97”, divertidas como “Hey Porter” pelo MxPx e mais sóbrias, como “God’s Gonna Cut You Down” do Gaslight Anthem. Dos artistas que eu não conhecia todos me surpreenderam positivamente, e o disco passa rapidinho, como todo bom álbum deve ser.

O vinil é marrom combinando bem demais com a arte que traz uma foto envelhecida de um trem e várias “sujeiras” na arte fazendo com que a capa do disco pareça daquelas bem velhas, mal tratadas pelo tempo.

O disco vem dentro de um envelope que de um lado tem uma arte parecida com a da capa em preto e branco e do outro tem todos os detalhes sobre as bandas que participaram do projeto com depoimentos de seus integrantes sobre Mr. Cash e um texto explicativo sobre a ONG beneficiada com a arrecadação da venda desse álbum.

É bom pra quem quer conhecer Johnny Cash, alguma das bandas participantes, ou pra quem é fã, já que agrada a todos.

Clique nas fotos para ampliá-las.



Split Tumbledown / Yesterday’s Ring

Dois projetos paralelos: O Tumbledown é a banda alt-country de Mike Herrera do MxPx e o Yesterday’s Ring é a banda alt-country do pessoal do Sainte Catherines. Não sabia o que esperar, e felizmente fiquei feliz com a surpresa.
A gravadora desse disco é a mesma do tributo acima, a Anchorless Records, fazendo com que ele também estivesse por metade do preço, quando vi que ele era marrom/preto decidi arriscar.

No Lado A temos o Tumbledown com a própria “Homeward Bound”, uma excelente canção alt-country com o vocal pop de Mike Herrera que resultou em uma faixa bem gostosa de se ouvir, principalmente no vinil. A segunda faixa é uma cover da clássica “On The Road Again” do Willie Nelson. Classe!

No Lado B as músicas do Yesterday’s Ring fazem a única parte desse split que poderia ter ressalvas. Achei as faixas apenas razoáveis, e logo acabei virando o disco denovo para ouvir o Tumbledown de Mike Herrera mais uma vez.

A arte é linda. Duas belas fotos, uma de um campo de trigo e a outra com algo “folhas de outono” e o vinil é espetacular. Metade preto, metade caramelo ele combinou bem demais principalmente com a capa do lado B e é um dos 7″ mais bonitos da minha coleção.

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Kudrow

Esse é o primeiro e único lançamento do projeto paralelo de Jeff Rosenstock do Bomb The Music Industry!, o trio indie Kudrow.
“Lando” traz 3 faixas no Lado A e uma no Lado B, algumas mais orientadas ao indie e outras mais orientadas ao rock. Se você ainda não viu, clique aqui e leia tudo que Jeff falou sobre esse trabalho e sobre a faixa “Blink-182 Reunion” na entrevista exclusiva que o TMQDA! fez com ele.

O disquinho é bem legal, com belas fotos e um disco marrom com algumas manchas de outras cores. O encarte tem uma folhinha, como é normal em 99% dos EPs, com todas as letras (ponto positivíssimo) e os devidos créditos.

Lembrando sempre que você pode baixar esse disco de graça no site da gravadora Quote Unquote Records.

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Dillinger Four

Sou suspeito pra falar, porque acho Dillinger Four uma das melhores bandas de punk rock/pop-punk de todos os tempos. Os caras são reis em fazer boas músicas, alternar os vocais entre o baixista Paddy e o guitarrista Erik e escrever letras inteligentes.
“Versus God” saiu em 2000, é o segundo disco de estúdio dos caras e saiu pela Hopeless Records após o elogiadíssimo disco de estreia “Midwestern Songs Of The Americas”, não repetindo o sucesso mas chamando a atenção o suficiente para que a Fat Wreck Chords os contratasse pouco tempo depois.

A arte desse vinil é sem dúvida uma das mais bonitas da minha coleção. O discão cinza/prateado/cheio de manchas pretas combinou DEMAIS com a capa, que por sinal combinou DEMAIS com o título do álbum e me agradou em cheio.

Fora isso, o encarte traz várias fotos bacanas da banda, e mais uma vez é possível ver a tatuagem de Paddy, o baixista, que ostenta no peito em letras garrafais “How Much Art Can You Take?”, frase que inspirou Fat Mike na letra de “Seeing Double At The Triple Rock” do NOFX. Aliás, Triple Rock é a casa de shows em Minneapolis cujo dono é Paddy, onde a estória da música se passa e onde o clipe foi gravado. Ufa!

Se você ainda não ouviu o Dillinger Four, faça esse favor a si mesmo.

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We Are The World com punks suíços

Nossos parceiros do Collector’s Room só pra variar fizeram um post interessantíssimo com um vídeo de bandas punks suíças fazendo uma versão da clássica “We Are The World”, hino beneficente reeditado esse ano para as vítimas do Haiti.

Clica na foto abaixo porque vale a pena!!


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