Cobertura Evento Deck Disc / Polysom, Toca Discos série Nostalgia

Livraria Cultura – São Paulo – Evento Deck Disc / Polysom

Como já dizia o poeta Fábio Elias da banda Relespublica: “O que me envolte é a música…”
Se não fosse por isso, nada disso valeria a pena. Fazer as coisas pelo simples prazer de ver feito.

Depois de um dia exaustivo de trabalho, sai de Santo André/SP rumo à avenida Paulista, mais precisamente à Livraria Cultura, onde acontecia o evento de lançamento dos Lp´s da Deck Disc.
Depois de 1h e meia de trânsito, arrumei um lugar às pressas para parar o carro e acompanhado da minha fiel companheira chegamos ao local.
Confesso que fiquei maravilhado com a qualidade dos discos estampados na prateleira de entrada da livraria, que se destacavam pela beleza entre os livros que ali eram expostos. Ficamos espantados com os detalhes, em especial pelo disco da Fernanda Takai. Desenhos em baixo relevo contornavam oum círculo vazado que destacava ao fundo a imagem da cantora.
Os outros discos também não deixaram a desejar.
Demos uma volta pela livraria até chegarmos na parte externa onde acontecia o evento.

De longe avistamos dezenas de fãs enlouquecidos, em meio à ataques de choro e cantando em coro as músicas da cantora Pitty que naquele momento tocavam em uma vitrola instalada própriamente para o evento.

Encontrei alguns velhos conhecidos que nos confirmaram o que eu já imaginava. Devido ao atraso causado pelo trânsito, todos os músicos/bandas que fariam parte do evento (Fernanda Takai, Cachorro Grande, Nação Zumbi, Mukeka Di Rato e metade do Dead Fish) já haviam ido embora. Era a vez da Pitty e sua banda, e toda essa loucura que tomava conta do local era por esse motivo.

Não pude confirmar essa informação, mas fãs da banda, inconformados, disseram que somente  pessoas que compraram o disco tinham direito a conseguir um autógrafo da banda, o que provocou muita decepção por parte de alguns.

Uma fila de mais ou menos umas 25 pessoas chegava ao fim, enquanto inúmeros fãs desesperados estavam atrás de uma corda que os separavam dos músicos.

Fui bem recebido pela assessoria de imprensa, peguei alguns contatos, fiz algumas fotos, conversei com a banda sobre a proposta do site e de uma futura entrevista, e voltei para o meio da multidão.

Em meio à toda a todo o alvoroço, o pessoal do CQC registrava as imagens e com toda a irreverência acabaram chamando parte da atenção do evento.

Próximo às escadas da livraria eram estampados os discos que estavam sendo lançados, numa moldura de vidro.

Com a sensação de dever “quase” cumprido, nos despedimos dos velhos amigos que ainda estavam por ali e seguimos pra casa, para o merecido descanso.