Música

Resumo da semana no TMDQA! - 11 a 18 de Abril

Na semana de 11 a 18 de abril, tivemos vários posts especiais aqui no <b>Tenho Mais Discos Que Amigos!</b> Você vê alguns deles aqui: <b>Record Store Day</b>, especial <b>Hot Water Music</b>, entrevista com <b>Fat Mike</b> sobre <b>Cokie The Clown</b>, e muito mais!


Essa semana foi mais que especial aqui no Tenho Mais Discos Que Amigos! Além de celebrarmos o Record Store Day 2010, tivemos especiais muito interessantes e matérias exclusivas que – modéstia a parte – ficaram sensacionais! Para relembrar e ficar em dia, está aqui o melhor da semana:

Record Store Day 2010


No sábado dia 17, foi comemorado o Record Store Day, sobre o qual você tanto leu aqui no Tenho Mais Discos Que Amigos! nas últimas semanas. Vamos começar com o óbvio: clique aqui para ver um arquivo (em .PDF) com quase todos os lançamentos exclusivos do Record Store Day 2010. Algumas lojas online, como a Vintage Vinyl, vão vender tudo o que sobrar hoje pela internet, na próxima segunda-feira, dia 19. Fiquem ligados!

Para dar água na boca, o Because Sound Matters fez uma série de vídeos mostrando alguns dos lançamentos em ação. Veja alguns:

Deftones – “Rocket Skates”
“Rocket Skates”
foi o primeiro single do novo álbum do Deftones, “Diamond Eyes”, que sai dia 17 de maio. Nesse disquinho branco de 7″, além da versão original, está disponível o remix que o M83 fez para a faixa, até então só disponível para quem encomendasse o álbum no site oficial da banda.

Neil Young – “Heart Of Gold”
Essa é a reedição do single para “Heart Of Gold”, única música de Neil Young que chegou ao número 1 nas paradas de sucesso – a versão original está no disco mais vendido de Neil, “Harvest”, de 1971. Tem “Sugar Mountain” como b-side.

O post completo você vê aqui.

Depoimentos Record Store Day

Além de todas as matérias bacanas que já fizemos, nosso chefe Tony Aiex pediu que amigos, colegas, parceiros e leitores do site contassem algumas histórias sobre as nossas experiências em lojas de discos.

Veja alguns:

Rafael Ramos, produtor, Deckdisc, Polysom


“Loja de discos na minha época de jovem curioso era a fonte de informações mais precisa e completa da galera, no rio tinha a hard n’ heavy, bone yard, spider… nessas lojas comprei minhas primeiras demos, descobri bandas e discos que estão na minha vida até hoje, e isso tudo antes do resto do mundo ver o clipe na mtv.
Não lembro do primeiro disco que comprei, falei um outro dia mas descobri que não tinha sido esse….
Lembro de comprar na área de discos da falecida Mesbla o “Motorhead – 1916″ em vinil.
Juntei dinheiro um bom tempo… a capa me encantava e ainda tinha uma música chamada “Going To Brazil” e outra “R.A.M.O.N.E.S.”, encantador.”


Cesar Ovalle (Cesinha), Fotógrafo Profissional


“Bom, sempre rola um saudosismo falar em vinil, mesmo porque quando comecei a me interessar realmente por música, era só isso que existia… vinil e fita-cassete. Lembro até hoje que o primeiro disco de rock que eu ganhei, foi em meados de 1985, quando eu tinha exatos 5 anos, uma tia-avó minha me presenteou com o “Rádio Pirata – Ao Vivo” do RPM. Agora pense em uma criança de 5 anos ouvindo RPM na sala de casa em um volume ALTO, bem alto… mesmo porque no próprio disco vinha escrito “escute alto” – e é claro que uma criança obedecia isso facilmente.

Os anos foram passando e me lembro de ter comprado vários outros… O Blesq Blom dos Titãs, Psicoacústica do IRA! (que vinha até com o óculos 3D pra vc ver a capa “se mexer”) e por aí foi. Uns anos mais tarde entrei naquelas do heavy/thrash metal, e então vieram os discos do Slayer (Season in the Abyss), Sepultura (Bestial Devastation) e etc (sem contar com os de death metal do tipo Pungent Stench, Deicide, Defecation e outros). Eram épocas que o normal era comprar vinil, já que não se tinha outra mídia (tirando a fita-cassete).

Nessa mesma época, tive contato com os clássicos “Apetite for Destruction” do Guns n Roses, “Nevermind” do Nirvana, “Vulgar Display of Power” do Pantera, “Ten” do Pearl Jam e todos do Metallica até o black album… dali pra frente a coisa mudou, veio a era do CD e matou as bolachas, quase que definitivamente.

Ainda tenho todos esses discos em casa, mas foram anos e anos sem ao menos me interessar mais em comprar alguns vinis, o CD realmente tinha tomado conta de tudo.

Tempos pra cá comecei a reavaliar os conceitos todos, tanto sonoro quanto estético e de valor sentimental, e percebi que nada mais valioso do que um belo vinil, com seu charme todo rodando na vitrola e com a sua arte algumas boas vezes ampliadas, tanto para os seus olhos quanto para as suas mãos.

Nessa reviravolta do vinil, de uns anos pra cá, a minha primeira aquisição foi um grande clássico pra mim que conheci em CD, o “Dial In Sounds” do Brandtson, em edição limitada na cor branca… pronto, foi dado novamente o chute inicial, e daí pra frente, prometi pra mim mesmo que todos os clássicos que eu conheci em CD eu teria em versão de vinil – caso saíssem suas edições comemorativas, especiais e tudo mais… e hoje tamos aí, colecionando uma por uma, e posso dizer que o prazer é muito maior do que de comprar um CD… e te juro que isso não é apenas saudosismo da minha parte. Quem compra, sabe.”


Fabio Sonrisal, Hateen


“As lojas de discos foram os estabelecimentos que mudaram minha vida. O primeiro disco que eu mesmo comprei, ainda criança foi o Ultraje a Rigor – Crescendo. Aquela musica “Filha da Puta” bombava e eu, uma criança de 9 anos, adorava cantar aquilo alto pra irritar a minha mãe.

Mas foi particularmente em 1991, eu com 11 anos, fiquei apaixonado pelo Guns n´Roses quando vieram no Rock in Rio II e havia uma loja de discos do outro lado da rua de minha casa. Mas nao era qualquer loja, era BEM alternativa (incrível isso numa cidade do interior há tempos atrás).

Foi lá que indo atrás de Guns, com o tempo, descobri o Metallica, Motorhead, Slayer, Sepultura e um dia os Ramones. A loja ja tinha me levado pro lado da música, mas foi aquele vinil dos Ramones – Ramones Mania, que me levou pro punkrock e deixei de ser cabeludo de preto metaleiro infantil (rs.) pra punkrocker skate cabelo verde e alfinete na orelha.

Foi nessa loja também que eu e o Léo Kobbaz nos conhecemos e foi de lá que surgiu o Street Bulldogs.

Uma única lojinha de discos alternativa, numa cidadezinha de interior, num pontinho comercial de 4×4m, há 20 anos atrás, não só mudou a minha vida, como a de muita gente daqui, o que se criou uma cena ao redor dessa loja e dos showzinhos que fomos começando a organizar. Ali foi o ponto inicial de tudo o que eu vivo hoje.

Sinceramente, eu acho que “eu não seria eu” se não fosse essa loja e o dono na época, o saudoso Cabral (in memorian) meu guru metaleiro que deu o primeiro empurrão pra essa vida.

Salve o vinil.”

O post completo você vê aqui.

Sub Pop Records

A Sub Pop teve vários lançamentos especiais programados para o Record Store Day, e você ouviu alguns aqui no TMDQA:

CocoRosie – Lemonadebysubpop

Soundgarden – Hunted Downbysubpop

Foram seis singles no total: Beach House, The Album Leaf, Happy Birthday, Dum Dum Girls (em um split com os londrinos do Male Bonding), Soundgarden, e CocoRosie.

O post completo, com todas as músicas para ouvir, você vê aqui.

Vitroleiros, Essencialbuns X

O pessoal gente finíssima do nosso parceiro Vitroleiros tem uma seção do site muito bacana chamada Essencialbuns, cuja ideia é desafiar uma pessoa a escolher apenas e tão somente um disco que não pode faltar em sua coleção e explicar o motivo em algumas poucas palavras.

Nessa nova edição, o desafiado foi nosso editor Tony Aiex, e o resultado ficou muito bacana. Não perca! Clique aqui e veja a bela matéria!

O post completo você vê aqui.

Hot Water Music

Como já tínhamos avisado por aqui, o Hot Water Music, uma das bandas mais influentes do post hardcore e que lançou uma edição limitada a 1.000 cópias de um EP de 7 polegadas vinil vermelho para o Record Store Day (que acontece hoje), está com toda a sua discografia disponível no site da No Idea Records. Porém, nunca mostramos todos os lançamentos e relançamentos em edições lindíssimas em vinil dos álbuns de estúdio da banda, como faremos agora.

Por mais que essas edições já sejam antigas, vale muito a pena conferi-las! Nossa colaboradora Angélica Albuquerque reuniu todas aqui no TMDQA!, veja:


  • Finding The Rythms“:

É uma coleção das primeiras gravações da banda. Além disso, é o primeiro álbum do Hot Water Music e foi lançado em 1996 pela No Idea Recods e Toybox Records. O álbum teve sete prensagens, em azul bebê (foto – 150 cópias), preto (510 cópias), laranja opaco (550 cópias), vermelho opaco (550 cópias), verde (550 cópias), preto + versão 7″ (550 cópias), preto e vermelho + versão 7″ (330 cópias).

Para comprá-lo clique aqui.


  • Fuel for the Hate Game“:

É um dos álbuns mais importantes do Hot Water Music. Foi lançado em 1997 via Toybox Records / No Idea Records e  gravado por Steve Heritage no Morrisound Studios.


Para comprá-lo, clique aqui.


  • A Flight and A Crash“:

Gravado em dezembro de 2000 e janeiro de 2001 por Brian McTernan  no Salad Days Studios, a versão em vinil foi lançada via No Idea Records em junho de 2001, enquanto a Epitaph Records lançava – pela primeira vez um álbum do Hot Water Music – a versão em CD. “A Flight and A Crash” foi lançado em diversas prensagens: Vinil azul; Vinil vermelho; Vinil branco; Vinil laranja;
Vinil verde translúcido; Vinil cinza; Vinil azul transparente; Vinil roxo escuro; Vinil verde; Vinil amarelo.

Para comprar o álbum nessa versão em vinil, clique aqui.

No site Interpunk há uma edição limitadíssima em vinil roxo. Para comprá-la, clique aqui.



  • Till The Wheels Fall Off“:

É um álbum de compilações e raridades, lançado em janeiro de 2008 (em LP e CD), via No Idea Records e que marca o retorno do Hot Water Music, após o seu término em 2006. O vinil é duplo e vem numa linda caixa “gatefold”!


Para conferir toda a discografia relançada com mais fotos, tracklists completos e curiosidades de todos os álbuns, clique aqui.

Cokie The Clown

Estamos todos cansados de sabermos da história de Cokie The Clown, o alter ego de Fat Mike do NOFX que há pouco tempo atrás causou alvoroço ao realizar um show deprimente onde, além de outras bizarrices, misturou tequila com sua própria urina e serviu à platéia.

Quase um mês depois a Alternative Press conseguiu uma entrevista com Fat Mike a respeito do show, e você vê a tradução na íntegra só aqui no Tenho Mais Discos Que Amigos! Para esta seleção, no entanto, destacamos apenas algumas perguntas:

“Cokie The Clown” foi originalmente um B-side do último álbum do NOFX, Coaster. Quando você soube que daria vida ao personagem?

Todo mundo conhece o engraçado, bêbado Fat Mike. Cokie é o oposto: triste e meio sóbrio. Cokie The Clown é problemático. Cokie é… “Nem tudo irá dar certo”. Cokie é Lady Macbeth. Depois que Cokie se envolve em gulpa e vergonha, ele faz malabarismo com frutas… Quando ele ganhou vida? Quando eu estava segurando gentilmente o travesseiro sobre a cara dela.

Um debate gigantesco apareceu online desde sua performance, pra saber a autenticidade das suas histórias, pois muitos o acusaram de inventá-las ou aumentá-las. Você estava falando a verdade o tempo todo?
Eu não apareci lá pra entreter o público. Eu queria fazer algo que as pessoas nunca tinham visto antes. Eu queria fazer exatamente o oposto do que as pessoas esperavam. Eu queria tocar as pessoas e desapontá-las. Eu queria ser brutalmente honesto e sincero. Ouça as histórias e me diga que eu não estava falando a verdade.

Os assuntos da sua apresentação variaram desde sufocar sua mãe em seu leito de morte até não ajudar um companheiro de quarto suicida. Obviamente o conteúdo dessas histórias foi intensamente pessoal e às vezes complicados de serem ouvidos–o que te convenceu a compartilhar esse seu lado?
Eu só queria fazer algo diferente. Depois que eu confirmei o show, eu não fazia ideia do que faria. Só tocar violão? Muitas pessoas já fazem isso. Então eu abri o baú e compartilhar algumas das mais terríveis e pessoais experiências da minha vida.


Obviamente, o maior blá-blá-blá sobre sua performance foi o truque de mijar na Tequila que você passou pra cima de alguns membros da audiência que nem suspeitavam. O que provavelmente parecia uma brincadeira de mal gosto acabou fazendo com que você fosse parar no site de fofocas TMZ.com e aparentemente fez com que você fosse banido da casa de shows Emo’s Annex, onde o evento aconteceu. Conta pra gente, a urina era real?
Sim, a urina era real.

A entrevista original, em Inglês, está aqui.

A entrevista completa e traduzida você lê aqui.

Chegou! NOFX, Rancid, The Get Up Kids / The Anniversary, Dear Landlord / Chinese Telephones

E na seção Chegou!, Tony Aiex resenhou suas mais novas compras, com fotos, informações, curiosidades e, claro, várias músicas para ouvir, ripadas diretamente do vinil.

O post completo você vê aqui.