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Resenhas de <b>Walter Schreifels, Sundowner e House Boat</b>

Seção Chegou! de hoje tem resenha e fotos de um dos melhores discos do ano, o novo trabalho folk de um punk rocker e o primeiro disco de um supergrupo. Veja dezenas de fotos dos seguintes discos: - <b>Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene</b> - <b>Sundowner - We Chase The Waves</b> - <b>House Boat - The Delaware Octopus</b>

Walter Schreifels

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Chegou!

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves

House Boat - The Delaware Octopus

House Boat - The Delaware Octopus


Nossa seção de resenhas chega hoje com 3 títulos.
Primeiro um dos melhores discos do ano, com o folk de Walter Schreifels, que já tocou em 2 dos maiores nomes do hardcore, em banda de metal, de indie e de música Britânica.

Depois temos o novo disco do Sundowner, projeto folk do guitarrista e vocalista do Lawrence Arms, e pra finalizar o pop-punk divertidíssimo do supergrupo House Boat.

Ponha os vídeos para ir ouvindo a música enquanto vê as diversas fotos dos lindos LPs, todos eles coloridos.

Walter Schreifels

Walter Schreifels já fez de tudo nessa vida ao longo de seus 41 anos.
O cara foi um dos nomes mais importantes da criação de bandas essenciais ao hardcore nova-iorquino, como Youth Of Today e Gorilla Biscuits, montou a banda de metal/post-hardcore Quicksand, tocou indie-rock com o Rival Schools e se inspirou em clássicos Britânicos para o projeto Walking Concert.

Como se o currículo não fosse suficiente, esse ano Schreifels lançou seu primeiro disco solo, chamado “An Open Letter To The Scene”, um baita disco de folk que tá na minha lista de top 5 do ano e além de ser um disco sonoramente lindíssimo conta com uma bela arte para acompanhar.

O disco foi lançado em conjunto por 4 gravadoras: Academy Fight Song, Dine Alone, Big Scary Monsters e Arctic Rodeo, e versões em várias cores de vinil foram lançadas.

A cópia que eu garanti é em vinil azul claro/transparente com algumas manchas pretas, parecido com os trajes da moça à direita na belíssima pintura da capa do álbum, que é baseada no videoclipe de “Arthur Lee’s Lullaby” que você vê logo acima.

A caixa do disco é em formato gatefold, com belas fotos e o disco vem embalado em um envelope de papel bem resistente, que conta com outra foto do artista e também todas as letras do disco, além de créditos, agradecimentos e informações técnicas.

São 11 músicas no total, sendo que “When You Sleep”, cover de My Bloody Valentine, é exclusiva à versão em disco de vinil.

Pra fechar o pacote, ainda recebi um button com a capa do disco e um adesivo com o “tigre alado” que estampa a parte de trás do disco, que como você pode ver abaixo foi devidamente colado em minha vitrola.

Musicalmente falando, o disco é um dos melhores discos de folk que eu ouvi ultimamente, com violões, guitarras limpas, uma bela voz e melodias lindas, que desde a primeira faixa irão te deixar com um baita sorriso na cara. É demais!

Meus destaques ficam para “Arthur Lee’s Lullaby”, dedicada ao frontman da banda Love e multi-instrumentista Arthur Lee, “Save The Saveables” e a incrível cover de “Society Suckers”, originalmente composta pelo ícone do hardcore Agnostic Front.

Compare as 2 músicas nos vídeos abaixo e veja que não estou mentindo quanto à qualidade de Schreifels em criar e recriar belíssimas composições.

Por fim, “Open Letter” é uma balada sobre a morte de Ray “Raybeez” Barbieri, da banda Warzone, descrita por Schreifels como “o funeral do hardcore” na letra da faixa, que traz também a citação Don’t forget the struggle, don’t forget the streets, don’t sellout, que é de uma música de Ray.

No encarte, Walter diz que essa frase não só é uma baita dica, mas também as palavras sábias de um bom homem.

Digo e repito, esse é um dos melhores discos de 2010, então faça um favor a si mesmo e vá atrás dele!

Clique nas fotos para ampliá-las.

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

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Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene


Sundowner

Outro membro de várias bandas, outro grande disco de folk.
O Sundowner é o trabalho solo de Chris McCaughan, vocalista e guitarrista do trio de punk rock The Lawrence Arms e que já tocou em nomes como Tricky Dicks e The Broadways.
Tendo lançado o elogiadíssimo “Four One Five Two” em 2007, a banda de um homem só retorna em 2010 com “We Chase The Waves”, que mantém a fórmula violão+voz e traz 10 faixas das mais belas, pra acompanhar bem a capa do disco com sua pintura.

O disco de vinil é azul escuro com manchas pretas, e apesar de ter achado o tom muito escuro, o contraste com o selo central em um laranjado forte deu um efeito bem bacana e coincidência ou não, assim como no disco de Walter Schreifeles temos um tigre ali estampado.

O álbum foi todo gravado por Chris, e a produção, assim como algumas participações especiais ficou por conta de Neil Hennessy, baterista do Lawrence Arms e de um trilhão de bandas de Chicago, como os influentes Smoking Popes, eleitos por ninguém menos que Morrissey como um dos seus discos favoritos de todos os tempos.

A voz marcante de Chris e sua habilidade em compor grandes arranjos com um violão fazem desse um baita disco, que consolida o Sundowner como uma banda com vida própria, e não apenas um projeto paralelo.

Clique nas fotos para ampliá-las.

Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves Sundowner - We Chase The Waves Sundowner - We Chase The Waves Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves Sundowner - We Chase The Waves Sundowner - We Chase The Waves Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves Sundowner - We Chase The Waves

Sundowner - We Chase The Waves


House Boat

Se existe um estilo de rock que é sinônimo de diversão, esse é o pop-punk.
Unindo a simplicidade dos 3 acordes ensinada por gente como Ramones e Green Day com as melodias pegajosas e grudentas do pop rock, o estilo sabe muito bem como fazer músicas rápidas, divertidas e que ficam na sua cabeça por muito tempo.

Com membros de várias grandes bandas como The Ergs!, Dear Landlord, Off With Their Heads e The Steinways, o super grupo House Boat não  decepciona em seu primeiro disco de estúdio, “The Delaware Octopus”, e traz 13 faixas em apenas 21 minutos, como um bom disco de pop-punk deve ser.

Os temas não fogem muito de amores juvenis perdidos, a dor de crescer e se tornar velho e a cena atual do punk rock e dos fóruns de discussão de Internet, todos eles presentes na vida da maioria dos adolescentes por aí.

Meus destaques são “I Work On The 13th Floor”, “Alonelylonelylonely”, “Every Day” e a ingênua “Are You Into Metal?”, que conta a história de um jovem tímido que fica perdido quando uma garota lhe pergunta se ele gosta de metal: “She said: Are you into metal? / Oh no, I don’t know, I think so, I hope so / Will you make out with me even if I don’t?”

A arte do disco seria muito bonita, com umas cores bem legais acompanhando desenhos com bons traços não fosse a bizarra cabeça de um bebê em um corpo de polvo. Se é uma piada, infelizmente não funcionou.

Em compensação, o disco é uma mistura de várias cores, que acaba deixando o resultado final semelhante a papel reciclado, e os selos centrais do LP trazem, no lado A a figura de uma casa e no lado B a figura de um barco. Perfeito né?

O House Boat cumpre bem a sua proposta, e se você quer se divertir, ouça esse disco.

Clique nas fotos para ampliá-las.

House Boat - The Delaware Octopus

House Boat - The Delaware Octopus

House Boat - The Delaware Octopus

House Boat - The Delaware Octopus

House Boat - The Delaware Octopus House Boat - The Delaware Octopus

House Boat - The Delaware Octopus House Boat - The Delaware Octopus House Boat - The Delaware Octopus House Boat - The Delaware Octopus

House Boat - The Delaware Octopus House Boat - The Delaware Octopus House Boat - The Delaware Octopus House Boat - The Delaware Octopus

House Boat - The Delaware Octopus