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Resumo do dia 10 do <b>SWU</b> e fotos exclusivas

Veja um resumo e fotos exclusivas do que rolou de melhor no dia 10 do festival <b>SWU</b> com <b>Sublime With Rome, Joss Stone, Dave Matthews Band, Kings Of Leon</b> e muito mais!

Resumo do dia 10 do SWU

Resumo do dia 10 do SWU

Dia 10 do SWU

O segundo dia do festival SWU era considerado por muitos como o menos atrativo dos 3, mas levou 56 mil pessoas à Fazenda Maeda em um dia que parecia ainda mais frio do que o Sábado.
Em um dia marcado por várias atrações nacionais e cantoras solo nos palcos principais, os shows mais comemorados e comentados foram do Sublime With Rome, Joss Stone e claro, Kings Of Leon.

Veja abaixo um resumo do que de melhor aconteceu no segundo dia do festival, assim como fotos inéditas.

Capital Inicial

Capital Inicial no SWU

Capital Inicial no SWU

Capital Inicial no SWU

O Capital Inicial abriu seu show com “Ressurreição”, primeira faixa do novo disco “Das Kapital” e durante seu setlist alternou entre músicas mais recentes desse mesmo disco e músicas já consagradas da sua carreira, como “Natasha” e “Veraneio Vascaína”, que fizeram com que o público cantasse junto e respondesse à animação da banda, que deixava claro como estava animada em cima do palco e utilizava efeitos como labaredas em vários pontos da apresentação.

Ao final do show a banda mandou a cover de “Mulher De Fases” do Raimundos, que os caras já inclusive gravaram em estúdio e logo na sequência finalizou a apresentação com “À Sua Maneira”.

Sublime With Rome

Sublime With Rome no SWU

Sublime With Rome no SWU

Sublime With Rome no SWU Sublime With Rome no SWU

Sublime With Rome no SWU Sublime With Rome no SWU

Sublime With Rome no SWU Sublime With Rome no SWU

Sublime With Rome no SWU Sublime With Rome no SWU

Sublime With Rome no SWU

A expectativa em cima do Sublime With Rome talvez tenha sido a maior do segundo dia do festival, junto com o Kings Of Leon. E eu posso dizer que as expectativas foram atendidas e até mesmo superadas.
Enfrentando a gigantesca dificuldade que é substituir um ídolo, no caso Bradley Nowell, ex-vocalista e guitarrista da banda que morreu de overdose de heroína em 1996, os 2 membros remanescentes do grupo encontraram Rome, um talentoso guitarrista e vocalista que de forma impressionante tem timbres de voz e guitarra quase idênticos ao de Brad.

A platéia vibrou demais quando a banda subiu ao palco e começou o show com uma jam (que poderia ter sido um pouco encurtada)  e emendou “Date Rape”, que ganhou a plateia facilmente com sua introdução.

A organização do show mandou bem demais ao colocar o Sublime no final da tarde, e apesar do frio, o cenário do entardecer ao som de uma das melhores bandas de ska de todos os tempos foi sensacional, e desculpem o trocadilho, sublime.

O show continuou navegando entre todos os hits da banda, como “Smoke Two Joints”, “Garden Grove”, “Wrong Way” e “Doin’ Time”.

Duas músicas inéditas foram tocadas, sendo que na primeira delas Rome disse que nós seríamos os primeiros a ouví-la. E uma belíssima notícia para os fãs da banda, as músicas soam bem demais e nem parece que a formação é outra e fazem quase 15 anos do lançamento do último disco.

Ao final do show, duas das maiores músicas da banda:

Em “What I Got”, a banda chamou  Cheese (alguém sabe quem é?) que tocou a marcante parte de violão da faixa e que viu algo tão marcante quanto, que foi Rome gritando “Rest in peace Bradley” durante a canção.

A última faixa foi anunciada e Rome disse que sabia que a gente estava esperando muito por essa música, e que era pra aproveitar. Não havia dúvidas, começava “Santeria”.

Não sei se a organização liberou mais tempo para a banda ou se isso já era previsto, mas após a teórica última faixa, vieram mais duas.

A resposta do público foi surreal, o nome da banda foi gritado várias vezes, a vibe estava impressionante, com uma ligação entre banda e público sensacional e na minha opinião e da maioria dos presentes, esse foi um dos melhores shows do festival, e com certeza vai estar nos top 3 do evento.

Regina Spektor

Regina Spektor no SWU

Regina Spektor no SWU

A impressão que tive do show de Regina Spektor no festival é que não havia muitos fãs da talentosa cantora por lá, e o resto do público não conhecia e não estava acostumado ao estilo clássico da artista russa, que fez sua apresentação ora sozinha, ora com artistas de apoio.

Regina disse que espera que da próxima vez ela venha no Verão, e tocou “Us” e “Fidelity” ao final do show, fazendo com que suas músicas mais conhecidas prendessem a atenção do público pelo menos ao final do set.

Joss Stone

Joss Stone no SWU

Joss Stone no SWU

Joss Stone no SWU

Joss Stone no SWU

Ao contrário de Regina Spektor, Joss Stone subiu ao palco obviamente pouco se importando com o frio que fazia em Itu, já que adentrou o evento de vestido e seus famosos pés descalços.

Conversando muito com o público, dizendo que estava pegando fogo e andando pelo palco com uma bandeira do Brasil, Joss ganhou o público desde o começo da apresentação e com seu vozeirão, presença de palco e baita banda de apoio fez um dos shows mais empolgados do dia, e possivelmente do festival.

Stone começou seu set com “Super Duper Love” e até o fim da apresentação  mandou faixas como “Big Ol’ Game”, “Music” e uma versão de “Fell In Love With A Girl” do White Stripes.

Não sou o maior dos fãs da música que Joss Stone faz, mas confesso que ela foi uma das artistas mais profissionais e empolgantes que eu vi no festival.

Dave Matthews Band

Dave Matthews Band no SWU

Dave Matthews Band no SWU

Dave Matthews Band no SWU

Dave Matthews Band no SWU

Fotos In Press / SWU

O Dave Matthews Band é uma banda gigantesca nos Estados Unidos, daquelas que todo mundo gosta e que leva milhares de pessoas a suas apresentações.

A banda parece se divertir muito em cima do palco, liderada por Dave Matthews e seu violão, e ao invés de canções, a impressão que a banda passa é que sua apresentação é uma jam gigantesca, onde cada um dos músicos mostra seu talento e faz com que o som do conjunto todo preencha muito bem o ambiente.

O lado bom é que a banda transpira diversão, o lado ruim é que por muitas vezes o show pode parecer um tanto quanto enrolado, já que as jams parecem não ter fim.

A banda tocou “Shake Me”, “Crush”, “You And Me”, “Ants Marching”, entre outras, e próximo ao final do show, contou com seu baterista Carter Beauford mandando um solo de bateria que prendeu a atenção dos músicos presentes na plateia. Essa aliás, parece ser uma das maiores características da banda, o reconhecimento de outros músicos que assistem seus shows.

Enquanto os fãs de Kings Of Leon já aguardavam o show da última banda da noite, Dave Matthews e sua trupe fizeram uma pausa e voltaram para um bis de 2 músicas. Ao anunciar o bis, Dave Matthews disse que iria tocar mais algumas coisas para todo mundo assistir o Kings Of Leon junto com eles.
No show do Sublime, aliás, Rome também chamou o pessoal para assistir o show do KOL.

Pra encerrar o show veio a cover de “All Along The Watchtower”, do Bob Dylan.

Setlist não oficial aqui.

Kings Of Leon

Kings Of Leon no SWU

Kings Of Leon no SWU

Kings Of Leon no SWU

Kings Of Leon no SWU Kings Of Leon no SWU

Kings Of Leon no SWU Kings Of Leon no SWU

Kings Of Leon no SWU

E por fim chegou a última banda do dia, e a mais aguardada.
Meia hora antes do show do Kings Of Leon o público já se aglomerava em todo e qualquer espaço vazio possível na pista comum e na pista premium, e aguardava ansiosamente pela apresentação da banda, que fez questão de trazer todo seu equipamento de show, somando 10 toneladas, por navio, para fazer um show completo aqui no Brasil.

Começando com “Crawl” e “Molly’s Chambers”, assim que a primeira nota era tocada pela banda o público gritava e começava a pular, em uma resposta impressionante.
Com o jogo ganho, a banda estava muito confortável no palco, com uma iluminação predominantemente amarela, que contava com aparelhagem móvel para que efeitos diferentes fossem criados, e um telão com imagens ao vivo da banda em preto e branco fossem passando ao longo do show.

Quando a banda tocou “Sex On Fire”, as mais de 50 mil vozes presentes deram um espetáculo à parte, e sem dúvidas esse foi o ponto alto da apresentação, quando até quem não conhecia o refrão parecia cantá-lo por osmose.

Foram 16 faixas e outro hit, “Use Somebody” também causou comoção durante o bis, que acabaria com mais uma música.

A recepção foi calorosa e o show parece ter correspondido, e apesar de não ter sido um espetáculo gigantesco, com vários acontecimentos, a impressão é que o show competente da banda agradou a maioria que esperava ansiosamente por aquele momento.

Setlist (não oficial) aqui.