O Digital Music News relatou esta semana um dos motivos para se achar que o vinil será o próximo formato da indústria da música que deve quebrar.
Uma contagem realizada pela Nielsen Soundscan nas vendagens dos Estados Unidos mostrou que elas caíram consideravelmente este ano em relação ao mesmo período de dois anos atrás. Seguem os números:
- 2008: 1.88 milhão de unidades vendidas – um acréscimo de 89,9% em relação a 2007;
- 2009: 2.5 milhões de unidades vendidas – 33% a mais que 2008;
- metade de 2010: 1.3 milhão – uma alta de 9,1% em relação ao mesmo período de 2009.
De 90% de alta para 9% em dois anos. Analisando mercadologicamente este fenômeno, com números baixos o crescimento das percentagens tende a ficar distorcido, ou seja, nos anos anteriores a 2008 as vendas de discos de vinil estavam bem abaixo do que são hoje. Assim, números baixos, aumento de percentagem parecem monstruosas. Porém quando as vendas começam a crescer e partem para a maturidade, ou seja, torna-se comum tais vendagens, tudo começa a parecer normal. E é neste ponto que os discos de vinil estão, na normalidade e assim podem ficam por um tempo e talvez declinam.
As vendas de CDs, LPs e álbuns digitais em 2009 chegaram a 373.9 milhões sendo que 76.4 milhões apenas de álbuns digitais. O que a notícia conclui é que a nostalgia tem um limite e não importa o quão colecionáveis são os discos de vinil, eles ainda estão competindo com os downloads gratuitos.
Então, você concorda com essa suposição? O vinil vai ser o próximo da lista?