Esse ano a Warner relançou diversos títulos de seu catálogo em discos de vinil, muitos através da iniciativa que eles criaram chamada Because Sound Matters, que tem como objetivo relançar grandes álbuns da gravadora em formatos especiais.
O Green Day, banda da Reprise Records que é afiliada da Warner, teve toda a sua discografia relançada em LPs, um verdadeiro presente aos fãs que gostam de discos de vinil.
Hoje a resenha é do “Nimrod”, disco que marcou uma espécie de volta do trio verde ao mainstream, já que desde o “Dookie”, de 94, que foi espetacularmente bem recebido e vendido, a banda só havia lançado o “Insomniac”, que foi considerado um tanto quanto pesado demais para o mainstream e teve inclusive turnê de divulgação interrompida no meio devido a stress da banda.
“Nimrod” foi lançado em 1997 e trouxe logo de cara 2 hits, “Hitchin’ A Ride” e “Nice Guys Finish Last”, sendo que a primeira delas foi a música que me fez começar a gostar da banda, assistindo seu clipe e achando música e vídeo extremamente fodas. Ali começou meu amor por uma das minhas bandas preferidas de todo o sempre.
Mas foi outra música que fez com que o Green Day experimentasse seu segundo grande momento de fama na carreira, a balada “Time Of Your Life”.
Desde formaturas até o episódio de encerramento do Seinfeld, a música se tornou um mega hit e fez com que o disco tivesse grande sucesso e colocasse os holofotes em cima da banda novamente.
Esse relançamento em vinil não traz material extra, nem material especial, mas é muito interessante porque a capa do disco é uma das mais legais da banda, que com as artes de “Dookie” e “Insomniac” era marcada por sempre inovar na parte gráfica de seus trabalhos.
Um grande encarte traz todas as letras, informações e ficha técnica, além da famosa foto dos 3 membros da banda enrolados com Silver Tape.
Mas a parte mais legal do disco pra mim são os selos centrais, que dividem as músicas de 1 a 10 e 1 a 8 no lado A e B respectivamente, e ficaram muito interessantes no centro do bolachão.
Esse disco é um dos mais importantes na minha “história musical”, pois foi o primeiro CD que comprei na vida, tê-lo em vinil agora é simplesmente demais.
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