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<b>Resenha:</b> Screeching Weasel - First World Manifesto

Após 11 anos desde o seu último lançamento o <b>Screeching Weasel</b> mostra que ainda está em forma e lança um baita disco de pop-punk.

Screeching Weasel - First World Manifesto
Screeching-Weasel-First-World-Manifesto-2011

Após 11 anos o Screeching Weasel está de volta.
Pra quem não sabe, os caras são a maior banda do chamado pop-punk/bubblegum, estilo que incorpora elementos claros do punk, muito, mas muito Ramones, e melodias bonitinhas. O Blink-182 por exemplo, bebeu muito dessa fonte, e seus membros são fãs declarados dos caras.

Antes de falar sobre “First World Manifesto” é necessário levar em consideração o que Ben Weasel, a mente por trás da banda, fez nos últimos anos.
O cara lançou um álbum solo chamado “Fidatevi” em 2002 e em 2007 se juntou a Dan Andriano (Alkaline Trio) no baixo e ao pessoal doThe All-American Rejects para montar o excelente Ben Weasel And His Iron String Quartet, nome sob o qual lançou “These Ones Are Bitter”.
É importante que isso seja dito porque quem produziu o novo trabalho das doninhas foi justamente Mike Kennerty, do
All-American Rejects.

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Diante disso me parece bastante natural que o álbum soe mais como uma continuação do trabalho solo de Ben do que um disco do Screeching Weasel. E é isso que vemos aqui.

“Follow Your Leaders” abre os trabalhos e é uma amostra perfeita do que é o som da banda, assim como “Frankengirl”, que
conta com a participação de Dr. Frank da banda The Mr. T Experience e traz teclado/órgão, que a banda sempre soube usar tão bem.
Ouça “Dammit” do Blink-182 e você entenderá um pouco da influência dos caras.

“Beginningless Vacation” foi uma das primeiras a ser liberada e é daquelas que grudam na sua cabeça. Exatamente de onde vem o termo bubblegum falado anteriormente.

“Dry Is The Desert” é uma semi-balada que raramente ouvimos em outros discos da banda, a não ser justamente nos trabalhos solo de Ben.

Apostando nos 3 acordes, refrões grudentos e solos de guitarra até o fim, o Screeching Weasel fecha com “Little Big Man”, mostra que definitivamente está de volta e nos deixa com gosto de quero mais.

Ninguém preencheu a lacuna deixada pelos caras durante esses 11 anos, então o retorno é mais do que bem vindo, apesar do estilo já não ter a mesma força que teve nos anos 90.

Nota: 8/10

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