<b>Resenha:</b> Show do <b>Matanza</b> em Jaraguá do Sul

Veja como foi o excelente e lotado show dos caras em Jaraguá do Sul, com resenha e fotos exclusivas.

Matanza em Jaraguá do Sul

A última Sexta-Feira, dia 06/05 foi dia de rock em Jaraguá do Sul.
A Chinabird Produções e o Espaço Oca levaram os malditos roqueiros do Matanza para a cidade em um show que esquentou a noite relativamente fria na cidade.

Nós do Tenho Mais Discos Que Amigos! demos um pulo até a cidade para conferir a festa e honestamente nos surpreendemos com o que vimos.

Publicidade
Publicidade

Ao chegar no Oca, vimos muitos fãs da banda, metaleiros e roqueiros na frente da casa, mas nos surpreendemos ao entrar onde efetivamente seria o show e encontrarmos tanta gente.

Estando acostumados a shows de rock infelizmente bem menos prestigiados aqui em Florianópolis, nos deparamos com uma área externa que tinha cara de festival, com espetinhos, balcão de bebidas, banheiros químicos e muita gente já começando a aproveitar a bebemorar a noite. Estava impecável.

O rock já estava rolando com a banda Burn, que estava em cima do palco mandando covers de bandas como KISS e Twisted Sister, e o fazendo muito bem, já que além de tocar as músicas como elas são, a banda procurava interagir com a plateia a todo momento em refrões e coros de cada uma das músicas que entoava. Preparou muito bem o terreno para a banda principal, que subiria na sequência.

Em tese, seriam 2 bandas de abertura, mas o Matanza resolveu antecipar seu show e subiu ao palco logo depois do término do show da Burn. E o fez descendo lenha com “Remédios Demais”, a excelente faixa de abertura do novo disco do quarteto, “Odiosa Natureza Humana”.

O público foi à loucura e logo começaram as rodas punk na plateia, os pulos e os berros, mas dentro do que foi uma tendência em todo o show, a maioria dos presentes ainda não conheciam as músicas do novo disco e as cantavam com menos intensidade.

Prova disso foi que “Ressaca Sem Fim” veio na sequência e foi entoada por praticamente todo mundo que estava ali naquele mini-Inferno, que ficava mais quente a cada música.
Reação parecida foi recebida com “Meio Psicopata”, e mais uma vez as vozes em uníssono ajudavam Jimmy a cantar os sons da banda.

“Ela Não Me Perdoou”, “Odiosa Natureza Humana”, “Em Respeito Ao Vício”, “Carvão, Enxofre e Salitre”, “Conforme Disseram as Vozes”, todas essas do disco novo foram tocadas, mostrando que os caras estão muito empolgados em tocar seus mais recentes hinos, e sinceramente, é só questão de tempo até que o público dos shows aprenda e decore as suas letras e comece a cantá-las com tanto entusiasmo quanto o fizeram em “Bom É Quando Faz Mal” e “Pé Na Porta, Soco Na Cara”.

As paradas foram pouquíssimas, os problemas técnicos idem, e Jimmy interagiu com o público algumas vezes, para dizer que se o calor e as “diabinhas” estavam ali nada mais faltava para o Inferno, para pedir que apagassem as luzes e dizer que estava ficando íntimo do pessoal da frente do palco e também para fazer uma espécie de homenagem a Bananeira, uma figura folclórica da região que pelo que fiquei sabendo subia nos palcos plantando bananeiras, era querido por todos e infelizmente faleceu.

Visivelmente cansados, muito devido ao calor insano que fazia no local e também ao fato da banda emendar várias e várias músicas umas nas outras, o quarteto foi chegando ao final do show para um público que saiu satisfeitíssimo, cansado e principalmente muito feliz de um show que foi só energia do começo ao fim.

Deixo aqui meus parabéns à organização do evento e à banda que fizeram um puta show, daqueles de lavar a alma e deixar quem não foi com muita raiva.

Da próxima vez, já sabe né? Nem corra o risco de ficar em casa twittando e ouvindo falar do show no outro dia. Participe da festa!

Sair da versão mobile