Tudo começou quando Brody Dalle (que atualmente está trabalhando no próximo disco da Spinnerette) declarou, através do seu twitter, que queria ser descarada como Kathleen Hanna e que gostaria que existissem mais bandas como Bikini Kill.
Daí, ela entrou em uma vibe nostálgica e escreveu que sentia falta não só do Bikini Kill, mas também de outras bandas lideradas por meninas (L7, Babes in Toyland, Hole, 7 Year Bitch), e abriu o coração: “Elas preencheram o vazio da minha adolescência. Sou muito grata a todas elas”.
Então, os órfãos de The Distillers (banda que deu notoriedade à Dalle no cenário punk rock) começaram a enviar mensagens dizendo que o grupo também preencheu o vazio de suas vidas, que gostariam que a banda voltasse, isso e aquilo.
De forma bastante carinhosa, Dalle respondeu às mensagens abertamente, confirmando os rumores que diziam que o Distillers havia se reunido no ano passado, porém com Greg Ginn (Black Flag) no lugar do baixista Ryan Sinn (ex-Angels And Airwaves): “Eu sei que alguns de vocês querem que o Distillers volte… Eu tentei, eu tentei de verdade… Andy, Tony e eu gravamos com Greg Ginn, em outubro do ano passado. E simplesmente [o Distillers] não era o mesmo nessa ‘conjuntura’ “, citando uma das falas do video “Winnebago Man“, o qual Dalle ama.
Contudo, ela deu esperanças para esses nobres corações, que ardem de dor desde 2005, quando a banda “desapareceu”, por causa da saída do baterista Andy Granelli e de Ryan Sinn: “Isso não quer dizer que o Distillers não voltará, apenas agora não é o momento”.
Durante esse momento saudoso, Dalle aproveitou para indicar o incrível documentário “Not Bad For a Girl“, que embora traga entrevistas e cenas de shows de várias bandas femininas, além de “Courtney [Love] alta como uma pipa e sóbria como um gatinho”, nunca foi lançado.
Abaixo, confira o vídeo de “City of Angels“, faixa que conta, aos 1:44, com uma frase que pode muito bem definir a situação atual do próprio Distillers: “Nós não morremos, nós apenas desaparecemos”.