Resenha: <b>Grave Digger</b> em São Paulo

Veja resenhas e fotos do show dos metaleiros no Carioca Club, em São Paulo.

Em parceria com o site MetalConcerts.net nós iremos trazer uma série de resenhas e fotos de shows de metal que rolam no Brasil, e o primeiro deles é com o Grave Digger.
Enjoy!

Resenha: Rogério Talarico
Fotos: Bárbara Martins

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Após três anos de espera, o Grave Digger retornou ao solo brasileiro para um show eletrizante em São Paulo, com produção da Negri Concerts.

O show iniciou 15 minutos antes do programado, começando às 19h45min e com algumas pessoas ainda entrando no Carioca Club, o que não atrapalhou o grandioso show que ali aconteceria e ajudando aos que moravam longe, pelo show acabar mais cedo.

O show deu-se início com “Paid in Blood”, música de seu último álbum intitulado “The Clans Will Rise Again”, lançado em 2010, com Chris Boltendahl e sua trupe muito animada e sorridente, seguindo com “The Dark of the Sun”, “Hammer of the Scots” e “Killing Time”, que cativou a todos.

Em “The Ballad of Mary (Queen of Scots)”, foi altamente audível os teclados de Hans Peter “H.P.” Katzenburg, que desde 1994 veste-se como uma caveira, usando máscara, sobretudo e uma espécie de um gorro, fazendo alusão à morte, onde no meio do show, Hans ficou sozinho no centro do palco e fez uma encenação teatral, puxando uma corda de enforcamento usada na Idade média que ali aparecera, atirando-a ao fundo do palco, como se estivesse evocando a si mesmo.

Após agradecer o público, a estrondosa “Highland Farewell” e a agitada “The Bruce (The Lion King)” causaram êxtase ao público que até então estava um tanto quanto parado, dando seguimento com a tão esperada “Rebellion (The Clans are Marching)” tendo ao termino, uma brincadeira de Axel Ritt que puxou em sua guitarra um som parecido a um ‘Olê, Olê’, que foi acompanhado pela platéia que cantou ‘Olê, olé, olé, olé… Diggerrr, Diggerrr!’, deixando a casa de shows parecendo um estádio, provavelmente fazendo referencia ao Brasil ser conhecido como o país de futebol.

Ao retorno foram executadas “Ballad of a Hangman”, “Morgane Le Fay”, “Twilight of the Gods / Circle of Witches / The Grave Dancer / Twilight of the Gods” e “The Last Supper”, que foram ovacionadas pelo público com fervor, que acompanhava cada movimento da banda com muita agitação até o momento que Chris anunciou a tão esperada “Excalibur” seguida pela “Knights of the Cross” que possuiu um belo solo de guitarra precedendo “Yesterday”, e duas de suas maiores músicas e talvez as mais esperadas do show “Lionheart” e “Valhalla”, que encerrou com a banda se despedindo, saindo lentamente do palco enquanto as cortinas foram se fechando.

Quando todos pensavam que o show havia realmente acabado, Chris apareceu no palco e abriu as cortinas com suas próprias mãos e perguntando se o público estava cansado e após uma resposta positiva, anunciou “The Round Table (Forever)” e a música que os mostrou ao mundo e que nomeou seu primeiro álbum “Heavy Metal Breakdown” deu fim a uma noite repleta de puro Heavy Metal sem enrolação com longos solos de guitarra e bateria, mas sim com muito carisma e competência.

Set List:

1.Paid in Blood
2.The Dark of the Sun
3.Hammer of the Scots
4.Killing Time
5.The Ballad of Mary (Queen of Scots)
6.Highland Farewell
7.The Bruce (The Lion King)
8.Rebellion (The Clans are Marching)
9.Ballad of a Hangman
10.Morgane Le Fay
11.Twilight of the Gods / Circle of Witches / The Grave Dancer / Twilight of the Gods
12.The Last Supper
13.Excalibur
14.Knights of the Cross

Bis:
15.Yesterday
16.Lionheart
17.Valhalla

2º Bis:
18.The Round Table (Forever)
19.Heavy Metal Breakdown

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