Patrick Laplan surgiu para o grande público como baixista do Los Hermanos, onde gravou o primeiro disco da banda e fez os shows de divulgação desse trabalho, saindo do grupo antes do lançamento de Bloco do Eu Sozinho.
Depois disso o cara tocou em nomes como Biquini Cavadão, Rodox, Blitz e Marcelo Yuka, e agora está divulgando seu projeto com o vocalista Cauê Nardi, a banda Eskimo, onde toca desde bateria até violão, Moog e guitarras.
O primeiro full-length dos caras se chama Felicidade Interna Bruta e traz 16 faixas que misturam rock, pop, surf music, folk e hardcore em uma diversidade de sons e instrumentos que compõem o álbum produzido pelo próprio Patrick.
Músicas como “Cavalo de Fogo”, “No Fundo Do Mar”, “Forte Apache” e “A Las Mujeres Les Queda Mal Torear” são destaques do disco por mostrar vários lados da banda indo desde o mais barulhento som eletrônico até uma espécie de tango à brasileira e evidenciando que a banda sabe por onde está pisando quando arrisca em novos sons.
Os sons que compreendem esse álbum são dos mais interessantes e até mesmo inovadores, mas um dos lados negativos de FIB é que as 16 faixas fazem com que todo o trabalho tenha mais de 70 minutos, o que o torna cansativo para uma audição completa.
A arte do disco é um show à parte.
Uma caixinha de CD muito bem trabalhada, com fotos antigas e um encarte que traz todas as letras do álbum, créditos dos instrumentalistas de cada canção, agradecimentos e detalhes técnicos que fazem com que um disco seja completo e satisfaça quem o compre.
Foi um dos trabalhos mais caprichados que recebi ultimamente e com certeza merece destaque por causa disso.