Resenha: <b>Reel Big Fish</b> e <b>Goldfinger</b> em São Paulo (22/10)

Antes de tudo, peço desculpas aos fãs de Goldfinger. Fico devendo a resenha do show deles, um dos mais importantes grupos da cena “ska punk”, e banda de abertura do Reel Big Fish nesta turnê tão esperada. Eu saí de casa com tempo de folga para chegar antes dos dois shows, mas por causa do caótico trânsito da capital paulista em pleno fim de semana – e minha evidente falta de habilidade de fugir de engarrafamentos – não consegui chegar a tempo de ver nem a última música do set dos caras. Mas pelo que consegui apurar com os presentes, o show do Goldfinger foi muito bom, apesar de parte do público ainda estar entrando na casa durante parte considerável do set, que você encontra no fim do post.

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Por sorte, meu atraso me fez perder apenas “Everything Sucks”, música que abriu o set do Reel Big Fish. Quando entrei no Carioca Club, no meio de “Trendy”, me deparei com o lugar lotado, centenas de braços pra cima, e gente cantarolando as clássicas linhas do excelente naipe de metais do sexteto. E se a animação do público fervia a esse ponto, em “I Want Your Gilfriend To Be My Girlfriend Too”, as dancinhas à moda ska e os coros aumentaram ainda mais.

E nas 22 músicas seguintes, o clima foi exatamente esse. A performance da banda é excelente, e mesmo em momentos mais parados do show (raríssimos), era fácil encontrar alguém em meio à plateia cantando com o vocalista Aaron Barrett, único integrante da formação original da banda.

Barrett, inclusive, é o grande maestro por trás do Reel Big Fish, e ao vivo isso fica ainda mais nítido: em clássicos como “Why Do All Girls Think They’re Fat”, “She Has a Girlfriend Now” (cantada com ajuda de uma fã), “S.R (The Many Versions Of)” (ponto alto do show) e na ótima sequência final com “Beer”, “Sell Out” e “Take On Me”, é ele que leva a banda, e torna a experiência toda ainda mais interessante.