Resenha: <b>William Fitzsimmons</b>: "Gold In The Shadow"

Conheça o trabalho melódico e suave desse músico!

Novo álbum de William Fitzsimmons

Para quem não conhece a obra de William Fitzsimmons, talvez seja interessante ouvir sua comparação com músicos de capacidade ímpar em termos de composição, como por exemplo Damien Rice e Iron & Wine.

Marcado pela suavidade em suas linhas vocais e o uso do silêncio como parte da música, William impressiona com a capacidade comovente com que interpreta suas canções. A simplicidade da preponderante dupla violão+voz aparece de forma tão sublime que, em muitos casos, não se percebe  que a música precisaria de algo mais.

Esse músico multi-instrumentista, filho de pais cegos, lançou esse ano mais um álbum, totalizando cinco álbuns de estúdio e um ao vivo em uma carreira praticamente impecável. Seus dois primeiros trabalhos foram gravados, mixados e produzidos inteiramente por ele até que um selo se interessou por suas músicas e um trabalho conjunto começou a ser executado.

William Fitzsimmons Gold In The Shadow

Em “Gold In The Shadow” (2011), William continua nos brindando com suas músicas com alta carga emotiva, em linhas de voz aparentemente simples que acariciam facilmente os tímpanos.

É música para relaxar, abrir uma garrafa de vinho e curtir o disco inteiro.

Em termos de arranjos, algumas melodias são mais lapidadas principalmente pelo uso de outros instrumentos melódicos como bandolins, órgãos, guitarras, pianos, xilofones, etc.

Nas letras, o trabalho segue temas em geral tristes, relatados em uma descrição poética e progressões melódicas culminando em um clima belo e suave que muitas vezes rima com sentimentos de nostalgia e reflexão.

Um trabalho a ser apreciado várias vezes ao dia. Um trabalho para lhe tornar também um fan de William Fitzsimmons.