Entrevistas

<B>Entrevista</b> com o <b>311</b>

Veja o ótimo bate-papo que tivemos com Nick Hexum, vocalista do <b>311</b>, banda que toca no <B>SWU Brasil</b> e tem seu último disco lançado no Brasil via <B>Deck</b>.

311

O 311 é uma banda que mistura rock, reggae e rap, começou suas atividades no final dos anos 80 e nos próximos dias vem ao Brasil para se apresentar no SWU 2011.

Além disso, o disco mais recente da banda, Universal Pulse, está sendo lançado por aqui via Deck.

Batemos um papo exclusivo com o vocalista e guitarrista Nick Hexum, que entre outras coisas nos contou se tem mais discos que amigos.

Confira como foi logo abaixo.

TMDQA!: Com mais de 20 anos e 10 discos na carreira, como a banda ainda encontra motivação para continuar fazendo música?
Nick: O grande lance da música é que ela é uma viagem que nunca termina. Você nunca domina música. A gente continua encontrando novos estilos pra explorar e trabalhar em nossas habilidades e tons. É tão excitante quanto nunca.

TMDQA!: Os 2 últimos álbuns da banda foram produzidos por Bob Rock. Qual é a importância de Bob no resultado final desses discos e como vocês decidiram trabalhar com ele novamente?
Nick: Bob realmente nos ajudou a dar um passao pra frente. Sua sabedoria cobre de tudo. A mágica realmente acontece na pré-produção, quando ele nos ajuda a fazer com que as músicas sejam o melhor que elas podem ser.

TMDQA!: Universal Pulse, último disco da banda, tem apenas 8 faixas e 28 minutos de duração. Isso foi uma idéia inicial ou o processo de composição e de escolha das faixas que entrariam no álbum foi natural e isso aconteceu como uma consequencia?
Nick: O lema em Universal Pulse era qualidade sobre qualidade. A gente queria que as pessoas ouvissem o disco várias e várias vezes!

TMDQA!: O SWU é um dos maiores festivais do Brasil, e as pessoas ficaram muito felizes com a confirmação do 311 no lineup. O que você espera do show por aqui ao lado de bandas como Alice In Chains, Stone Temple Pilots, Megadeth e Sonic Youth?
Nick: Essas bandas são ótimas. Eu acho que vai ser um festival com grande energia, com certeza. A gente ouviu falar que o público brasileiro é maravilhoso.A gente mal pode esperar pra tocar!

TMDQA!: Como vocês lidam com a questão da sustentabilidade, que é trazida à tona para discussão pelo SWU e realmente importante para o festival?
Nick: Eu tenho me envolvido com consciência quanto ao aquecimento global já há algum tempo. Eu acho que o mais importante é ter em mente as coisas que você está fazendo. Desligar as luzes, abrir uma janela ao invés de ligar o ar condicionado, etc.

TMDQA!: A indústria da música mudou muito desde que a banda começou. A maioria dos seus álbuns foi lançada quando discos físicos eram a realidade e mantinham bandas e gravadoras funcionando. Seus 2 últimos discos saíram em um novo cenário onde players de mp3, iTunes, streaming e a Internet mandam no mundo da música. Como você vê todas essas mudanças e como a banda lida com elas para extrair o máximo de todas as tecnologias?
Nick: A Internet tem bons e maus efeitos na indústria da música. Eu acho que os lados bons vencem os lados ruins. Agora a gente consegue manter uma relação direta com os nossos fãs, não há o homem do meio. Antes você precisava torcer para que rádios e revistas ajudassem, mas agora a gente leva nosso som diretamente à nação 311. É bem melhor!

TMDQA!: Você tem mais discos que amigos?
Nick: Eu tenho exatamente 1000 de cada um! 🙂