Os melhores discos <b>internacionais</b> de 2011

Veja quais são os 10 melhores discos de 2011 na lista feita pela equipe do <b>Tenho Mais Discos Que Amigos!</b>.

The Black Keys - El Camino (2011)
The Black Keys – El Camino (2011)

Melhores discos internacionais de 2011

Depois de conhecermos a lista com os 10 melhores discos nacionais do ano, chegou a ver de saber quais são os 10 melhores álbuns gringos de 2011.

Folk, rock e grandes cantoras com potentes vozes dominaram a lista desse ano que ficou dividida entre a volta de bandas já clássicas e nomes que estão em relativo começo de carreira.

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Veja logo abaixo a lista formada pela equipe do Tenho Mais Discos Que Amigos!

10 – Samiam – Trips

Após um disco fraquíssimo em 2006, o Samiam foi até os estúdios dos caras do Green Day para gravar Trips, disco que não é apenas um dos melhores do ano mas também um dos melhores da carreira da banda, nome influente e dos mais importantes para o punk rock/emo dos anos 90.

A estadia pelos estúdios Jingletown não só fez bem à banda mas como pode ser uma retribuição do Green Day, já que o trio abria os shows do Samiam no início de sua carreira.

9 – Tom Waits – Bad As Me

O veterano e inigualável Tom Waits forneceu mais uma obra-prima com Bad As Me, composta por faixas que transportam o ouvinte para uma viagem em um vagão de trem rumo a Chicago nos anos 50.

É válido destacar que a emoção passada através de seu vocal (que pode ser descrito como um rugido), está mais potente do que nunca.

8 – Wild Flag – Wild Flag

Carrie Brownstein e Janet Weiss fizeram história no mundo indie/alternativo com o influente Sleater-Kinney e agora ao lado de Mary Timony e Rebecca Cole formaram o Wild Flag, banda que mistura indie com pós-punk e fez um disco de estreia brilhante, recheado de boas guitarras, teclado e o vocal raivoso e característico de Carrie.

Não apenas é nostálgico e essencial para fãs de S-K mas também um belo começo com o pé direito e um dos melhores discos do ano.

7 – The Decemberists – The King Is Dead

Um álbum ótimo! Músicas simples que penetram na cabeça desde a primeira ouvida e que lembram muito o clima das grandes bandas dos anos 90.

Há muito de música Country e folk aqui, misturada com rock acústico, resultando em algo de qualidade muito alta, que deve ser com certeza conferido e apreciado com atenção.

6 – Girls – Father, Son, Holy Ghost

Não tem como negar que o que chama atenção no Girls, primeiramente, é o fato da sua sonoridade ser comparada com a de The Beach Boys + Elvis Costello + Buddy Holly. Porém o mais recente álbum do duo não deixa de ter um som único e ser original.

Embora seu lado noise rock não tenha sido muito explorado, Father, Son, Holy Ghost é melhor, mais animado e, de certa forma, mais psicodélico que o registro anterior. Tem belíssimos riffs, arranjos e efeitos de guitarra e o destaque absoluto vai para a faixa “Vomit”, uma das mais fantásticas do ano.

5 – PJ Harvey – Let England Shake

Mais um disco sensacional da PJ Harvey. Ganhou o Mercury Prize de 2011, conquistou os críticos e o público. Repleto de temática política, o álbum conceitual facilmente caiu nas graças de todo mundo com letras e melodias arrebatadoras.

Em Let England Shake PJ interpreta as faixas com o seu característico vocal agudo- angelical e explora muito bem a sua, agora inseparável, autoharp. Um álbum verdadeiramente intenso.

4 – Adele – 21

Assim que 21 foi lançado, houve quem dissesse que ele era o “Back to Black da Adele”. E não é que foi mesmo?! O disco projetou o trabalho da cantora inglesa para todo o mundo. Até aqui, no Brasil, ela vende muito. E tudo isso é merecido demais.

O disco tem uma produção primorosa e é um álbum sincero, que fala diretamente com quem está ouvindo. Quem aí nunca sofreu de dor de cotovelo que atire a primeira pedra. Além de mega hits como “Rolling In The Deep” e “Someone Like You” o disco ainda conta com canções como “Rumour Has It” e “Turning Tables” que embora não tenham sido tão exploradas comercialmente, são essenciais para que o disco seja completo.

21 será lembrado por muito tempo (a quantidade gigantesca de covers que outras bandas fizeram de músicas desse disco prova isso) e esperamos que outros trabalhos da cantora tão sensacionais quanto esse venham pela frente.

3 – Social Distortion – Hard Times And Nursery Rhymes

Hard Times And Nursery Rhymes foi lançado no começo do ano e é o primeiro trabalho de inéditas da banda desde 2004.

E com o Social Distortion se é pra voltar, tem que ser em grande estilo. Ao misturar punk com rock’n’roll e melodias que só a banda é capaz de criar, Mike Ness e sua trupe fizeram um daqueles discos que é impossível ouvir uma vez só e fazem novos fãs irem correndo atrás do resto do catálogo dos caras para descobrir sobre suas pérolas lançadas anteriormente.

Discão com D maiúsculo.

2 – Foo Fighters – Wasting Light

Poucas vezes viu-se tantas formas de divulgação de um mesmo álbum.
Wasting Light do Foo Fighters teve clipes oficiais, clipes feitos por fãs, shows em garagens de fãs, documentário, teaser de turnê proibido para menores e muito mais.

E todo o barulho feito em cima do disco é mais que merecido, já que Dave Grohl trouxe Pat Smear de volta à banda, Butch Vig para produzir o trabalho e Krist Novoselic para dar uma palhinha com seu baixo e fez um grande álbum recheado de novos hits para entrar no extenso currículo dos Foos.

O agora quinteto mostra a cada disco que sabe fazer rock de arena como poucas bandas no mundo, e Wasting Light é mais uma prova disso. Aguardamos ansiosamente os shows pela América do Sul!

1 – The Black Keys – El Camino

A ironia da primeira posição da lista é que se ela tivesse demorado um pouquinho mais pra sair, El Camino nem estaria por aqui.

Lançado em 02 de Dezembro, o novo disco da dupla The Black Keys é rock daqueles de  se ouvir jogando sinuca, tomando cerveja e lembrando dos seus discos do Led Zeppelin.

Com grandes riffs de guitarra, um dos singles do ano (“Lonely Boy”) e uma balada que está fazendo muito marmanjo chorar (“Little Black Submarines”), El Camino é uma demonstração clara e prática do termo “rock’n’roll” e o Black Keys é uma das bandas mais interessantes dos últimos anos, sem a ambição de ser chamada de “salvadora” de qualquer coisa.

Rock on!

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