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<b>Resenha:</b> Baroness - <b>Blue Record</b>, em vinil especial limitado

Saiba mais sobre esse álbum dessa ótima banda de Prog Metal/Sludge.

Baroness - Blue Record Vinil 06

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Com a grandiosa quantidade de música disponível nos dias de hoje, com os fáceis downloads em mp3, iTunes, Bandcamp, Tramavirtual… fica difícil encontrar algo que realmente o faça ficar horas e horas ouvindo as mesmas músicas. Por experiência própria, eu, que adoro fazer pesquisas musicais, tenho muita dificuldade de encontrar algo que chame de genial hoje em dia.

Porém, uma das últimas maravilhas musicais que tive a felicidade de encontrar chama-se Baroness.

A banda foi formada em 2003 em Savannah, no estado de Georgia, por amigos que cresceram juntos. Sua discografia reúne dois Eps (“First”  de 2004 e “Second” de 2005), um Split LP com a banda Unpersons lançado em 2007 e dois álbuns (“Red Album” de 2007 e “Blue Record” de 2009). A banda está em processo de gravação do seu mais novo álbum. Enquanto este não sai, vamos falar da obra prima de 2009, o disco azul para os mais íntimos.

O vinil duplo e colorido que estou aqui resenhando é da quinta re-prensagem do álbum. Um item de colecionador, tratado com todo o carilho e esmero pelo selo (e que selo) Relapse Records.

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O vinil duplo colorido vem em uma capa gatefold com um encarte, todas as letras e uma arte de tirar o fôlego, feita magistralmente pelo vocalista/guitarrista da banda John Baizley, que já andou desenhando capas para muitas bandas legais como Mastodon, Kylesa e Black Tusk. Além disso, o vinil é em 45 rotações, o que permite uma qualidade muito maior de áudio pela maior velocidade de passagem da agulha pelos sulcos do bolachão.

Mas, vamos ao som.

Já vi muita gente chamando a banda de sludge e também dizendo que, ao lado do Mastodon, Baroness é representante do novo prog metal. Eu diria que em “Blue Record” a banda conseguiu fazer um sludge (só que não arrastado) com esporros prog certeiros, tudo regado a um som totalmente analógico, cru, verdadeiro e visceral. Nada de pedaleiras digitais, nada de computadores. Tudo orgânico. Acho que isso pode passar sinestesicamente algo que possa ilustrar o som desses Norte-Americanos.

Ao lado da sujeira organizada, a banda é também perfeitamente lapidada. Ouça músicas como “Swollen and Halo” e o single “A Horse Called Golgotha“.

Os vocais berrados de John foram a única coisa que demorei um pouco mais a digerir. No início, adorei o som, mas não fiquei morrendo de amores pelo modo como John mastigava as letras em um vocal neandertal sujo. Hoje, o vocal do careca/barbudo/guitarrista/desenhista é um dos pontos que mais amo no som da banda.

Faça o seguinte, ouça logo abaixo em volume alto e tente não ficar empolgado:

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