Depois de receber várias criticas sobre o seu discurso de vitória no Grammy de 2012, Dave Grohl resolveu se defender. O vocalista do Foo Fighters explicou que a intenção não era ter uma postura anti-digital, anti-tecnologia ou até anti-Skrillex, mas sim contra a música “sem personalidade”.
Eu amo música. Eu amo TODOS os tipos de música. De Kyuss à Kraftwerk, Pinetop Perkins à Prodigy, Dead Kennedys à Deadmau5. Eu amo música. Eletrônica ou acústica, não importa para mim. O simples ato de criar música é um dom lindo que TODOS os seres humanos foram abençoados em ter. E a diversidade de um músico para o outro é o que faz a música ser tão excitante e… humana.
Isto é exatamente ao que eu estava me referindo. O elemento “humano”. Aquela coisa que acontece quando uma canção acelera um pouco, ou um vocal vai um pouco afiado. Aquela coisa que faz pessoas soarem como PESSOAS. Em algum lugar ao longo daquelas linhas as coisas se tornaram “ruins”, e com os grandes avanços na tecnologia de gravação digital ao longo dos anos, eles se tornaram facilmente “consertados”. O resultado final? Na minha humilde opinião… um monte de músicas que soam perfeitas, mas que carecem de personalidade. A única coisa que torna a música tão emocionante em primeiro lugar.
A Edições Ideal irá lançar uma biografia de Dave Grohl aqui no Brasil, em Português, com pré-venda começando na semana que vem.