“Somos uma banda de rock nacional. (…) hard rock nacional”, é como se rotulam sem preocupação Rafael Sales, Filipe Cabral, Bruno Patrício e Thiago Sabino, ou melhor, a Diablo Motor.
Com uma formação clássica: vocal, guitarra, baixo e bateria, seguindo a ordem dos nomes dos integrantes já citados, a banda pernambucana levou um tempo para chegar até a certeza citada no início desta postagem – alguns membros tocam junto desde 2006, quando, na época, tinham uma banda de grunge, influenciados pelas principais bandas do gênero. O tempo passou e os integrantes passaram a ouvir e se deixar influenciar por outras coisas, principalmente as bandas do chamado stoner rock, mas também grupos de rock clássico, e perceberam que o grunge não era mais a vibe da banda e então começaram tudo novamente sob o novo nome, o já mencionado Diablo Motor. E antes que você pense que eles têm algum pacto com o demônio, o nome da banda surgiu de um brainstorm onde cada um escreveu qualquer coisa e no final das contas escolheram os nomes mais fortes, ligados principalmente ao universo automotivo.
Tendo na carreira apenas um EP, que você pode baixar por aqui, lançado em 2009, algumas aparições em festivais importantes como o Goiânia Noise 2011, Abril Pro Rock Club 2011, GIG Rock 2011, Festival de Inverno de Garanhuns 2011, e o prêmio de Banda Revelação no Troféu Sonar de Música Pernambucana 2011, a banda se prepara para lançar seu álbum de estreia. O disco já está pronto. Estão faltando são algumas questões contratuais para que o lançamento aconteça neste mês ou, no mais tardar, no próximo.
Esse tempo todo entre o primeiro trabalho e este próximo álbum se deu por conta de diversas situações: entrada e saída de membros, regravação de material com o novo vocalista, mas principalmente pelo fato da banda prezar pela qualidade e seriedade de qualquer coisa que eles possam lançar. Desde o início, os membros levaram a sério tudo àquilo que estavam fazendo, mesmo que não desse um grande retorno financeiro, mas que desse orgulho de tudo que produzissem e que o público mostrasse reconhecimento. Por isso eles se mostraram pouco produtivos em relação à outras bandas locais não lançando clipes e muitos outros álbuns nesses quase 6 anos de existência, porém, isso pode ser um ponto positivo levando em consideração ao cuidado que eles têm ao produzir seus materiais.
O primeiro álbum virá com o que eles querem mostrar ao mundo: letras cantadas em bom português – apenas uma música foi composta em inglês, pegada moderna, pesada e até mesmo pop percorrendo temas como bebidas com alto teor alcoólico, mulheres e todo o clima que envolve esses dois elementos ao mesmo tempo. E sob a influência de bandas dos estilos citados no início desta postagem como: AC/DC, Guns N’ Roses, Led Zeppelin, Black Sabbath, Motörhead, Velvet Revolver, Foo Fighters, Queens of The Stone Age, Hellacopters, mas não se limitam apenas a isso. Se você quiser ouvir como está ficando este trabalho, acesse o SoundCloud da banda e confira três faixas sem a masterização.
Aguarde para a próxima postagem com a banda que virá com uma entrevista que o TMDQA! realizou com eles. O quarteto falará um pouco sobre o primeiro álbum da carreira, como se deu todo o processo de criação, como foi a finalização com Don Grossinger, vencedor de um Grammy com a masterização do disco Embryonic do Flaming Lips, além de já ter trabalhado com Brian Wilson, Rolling Stones, Elvis Costello, Rage Against The Machine, entre tantos outros. A Diablo Motor também vai comentar um pouco sobre a indústria fonográfica e sobre a recepção que eles já estão tendo tanto em Pernambuco quanto fora do estado. Aguardem!
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