Resenha: Black Drawing Chalks no Lollapalooza Brasil

Fotos por Sergio Caddah/Fotosite
Resenha por Angélica Albuquerque

No Palco Alternativo do Lollapalooza Brasil, no domingo (8 de abril), por volta das 15h40, muitos já se aglomeravam para assistir ao quarteto de stoner rock/hard rock de Goiânia, Black Drawing Chalks, que começou a tocar 20 minutos depois.

Logo de cara, a banda mandou três músicas sem parar: “Big Deal” (faixa que tem o mesmo nome do primeiro álbum do gupo), “Simmer Down” (lançada como single virtual em 2010) e o hit ”My Favorite Way”, cuja vocalização do refrão foi cantada como um mantra pelos presentes.

A felicidade do público – que foi muito bem correspondida – era tanta, que em “My Radio” abriu-se uma roda de pogo. Logo depois do single “Don’t Take My Beer”, duas faixas novas foram apresentadas: “Street Rider” e “Black Lines”, que estarão no disco No Dust Stuck on You, que o quarteto pretende lançar no próximo mês. Para reanimar a galera, que antes prestava atenção nas músicas novas, chegou “Magic Travel”.

Ao fazer uma pausa para elogiar o público, o vocalista Victor Rocha falou sobre a contribuição da banda para o rock nacional, onde disse que quer ajudar a suprir a carência de brasileiros que reclamam que não há rock no país, e deu sequência ao show com “Cut Myself in 2”, mais uma faixa do novo álbum do quarteto; “I’m a Beast, I’m a Gun”, que foi trilha para moshes e rodas de pogo; “Swallow”, onde o destaque fica para o baterista Douglas de Castro e suas viradas avassaladoras, e “Leaving Home”, faixa que encerra o disco que deu notoriedade ao grupo em 2009, Life Is A Big Holiday For Us.

Para finalizar o caloroso show, o grupo escolheu “Free From Desire”, onde o guitarrista Edimar Filho, que ocupou a vaga de Renato Cunha (que estava na plateia, inclusive), fez um grande solo e o baixista, Dênis de Castro, terminou de tocar a música de joelhos, com seu belo e novo Rickenbacker nas costas.