Entrevistas

<b>Entrevista Exclusiva</b>: Rodrigo Lima (<b>Dead Fish</b>) e Daniel Avelar (<b>Plastic Fire</b>)

Rodrigo e Daniel falam sobre o show especial que o Dead Fish fará no Rio de Janeiro, na próxima quinta-feira (19), tocando seus dois álbuns clássicos na íntegra. O show terá abertura de Plastic Fire e Incendiall.

Flyer - Dead Fish Faz Show Especialíssimo No Rio de Janeiro, dia 19 de Abri
Flyer – Dead Fish Faz Show Especialíssimo No Rio de Janeiro, dia 19 de Abri

Flyer - Dead Fish Faz Show Especialíssimo No Rio de Janeiro, dia 19 de Abri

Na próxima quinta-feira (19 de abril), o Rio de Janeiro será presenteado com um evento mega especial e apoiado pelo Tenho Mais Discos Que Amigos!, onde uma das bandas mais influentes do hardcore nacional, Dead Fish, tocará na íntegra os álbuns Sonho Médio (de 1998) e Afasia (de 2001), além de um setlist surpresa.

Para tentar descobrir quais são essas surpresas e saber quais são as expectativas da banda para esse show, o TMDQA! entrevistou com exclusividade Rodrigo Lima, o vocalista e letrista do Dead Fish.

Quem também trocou uma ideia conosco foi Daniel Avelar, o organizador do evento e guitarrista da Plastic Fire, que abrirá o show assim como a também carioca, Incendiall. Avelar explicou como irá funcionar a estrutura do local (Espaço Acústica) e como é tocar ao lado de uma de suas bandas preferidas.

Confira!

TMDQA!: Primeiramente, quem surgiu com essa ideia do Dead Fish fazer esse show especial e, principalmente, tocar na íntegra os álbuns Sonho Médio e Afasia?

Rodrigo: Nunca fizemos isso fora do Hangar 110, aqui em São Paulo. Queríamos fazer um show aí nos moldes antigos dos anos 90, menor e mais próximo, e aí o Daniel Plastic Avelar teve esta ideia.
Eu, por mim, faria só o Sonho Médio mesmo, mas ele intransigentemente não aceitou e aí a gente mandou o Afasia também, que completou 10 anos no ano passado.

TMDQA!: Agora, confesso que estamos muito curiosos para saber o que sairá desse set list “surpresa”. que também haverá. Podem nos adiantar pelo menos uma dessas surpresas, nem que seja por mensagem subliminar?

Rodrigo: Nem precisa ser subliminar não, a gente é quase óbvio nestas coisas, vamos tocar umas novas e estamos tentando um cover, se conseguirmos, cada membro da banda quer fazer cover de uma banda diferente e não dá.

TMDQA!: Assim como foi para registrar o DVD ao vivo em comemoração dos 20 anos de carreira, vocês escolheram o Rio de Janeiro para fazer esse especialíssimo show. O que mais atrai a banda a tocar na Cidade Maravilhosa (não vale dizer que são as mulheres de biquíni! haha)?

Rodrigo: Se elas aparecessem no show deste jeito, seria também por elas hahahaha. O Rio está renascendo em vários aspectos ao meu ver, não no lado desta besteirada de Olimpíadas e Copa, não, mas do lado de neguinho estar se mexendo de novo, um monte de gente nova querendo fazer as coisa e botando a cara sem medo, isso é importante de prestigiar e vai animando os velhos também, tem muita gente que fez muita coisa legal pela música na cidade que andava.

TMDQA!: Quais são as expectativas para o evento? Afinal, faz 5 meses desde a última visita do Dead Fish em solos cariocas.

Rodrigo: Não faz tanto tempo assim né? Já chegamos a ficar mais de um ano sem aparecer.
Eu espero que seja intenso e que seja importante pra todo mundo que for ao evento. Estaremos bastante próximos dividindo toda a energia e isso é importante pra banda e espero que faça alguma diferença ali na hora pra quem estiver lá.

TMDQA!: O que vocês diriam para aqueles que pensam em só chegar para vê-los, e não prestigiar também as bandas de abertura, Plastic Fire e Incendiall? Aliás, o que acham das bandas?

Rodrigo: Eu conheço bem os Plastic, gosto da banda pra cassete, só não piro muito nos caras, né? Cariocas… Hahahahahaha. Quero ver o Incendiall porque fiquei curioso com o que ouvi aqui estes dias.
O que eu posso dizer é que lamento se as pessoas vão com esta mentalidade de festival grande num evento como este, acho que estão erradas e vão perder muito da festa toda.

TMDQA!: Daniel, como é organizar um evento desse porte? E o que mais te motiva a fazê-lo?

Daniel: Gratificante. Uma senhora duma experiência! Já tive a oportunidade de organizar um show deles em 2010, na Audio Rebel, junto com a galera da casa, mas foi algo menor, show surpresa, bem pequeno, sabe? Dessa vez, a casa é grossa, é a vera, pra valer em todos os sentidos! Mas eu não faço nada sozinho, na real, nunca fiz! Sempre conto com a ajuda dos meus amigos, seja na criação do flyer, divulgação, equipamento, etc… E se depender de mim, será sempre assim.

TMDQA!: Tratando-se de Dead Fish em show especial, é óbvio que a casa de shows receberá muitos (e muitos) fãs. Como será a estrutura para recebê-los?

Daniel: O Espaço Acústica tem uma ótima estrutura, não sei por que, mas toda vez que eu tô por lá, lembro o Hangar 110 (SP). É meio termo no RJ, entende? Aqui, ou você tem um local muito pequeno e tosco de mais, ou muito grande e caro, tipo o Circo Voador, Fundição Progresso, etc… A casa caiu como uma luva para essa show! Tenho certeza que foi uma ótima escolha.

TMDQA!: Além de organizar o evento, você também tocará com o Plastic Fire, que abrirá o show. Como é tocar ao lado do Dead Fish, uma das influências mais diretas da banda?

Daniel: A relação com os caras foi aumentando naturalmente com tempo, e guardamos todos os momentos com muito carinho. Começou com o Reynaldo (na época careca, risos), frequentando os shows do Sirva-se-Sonho Médio-Afasia tanto no RJ quanto no ES (ele tem família por lá), e, consequentemente, me apresentando o som na época do colégio… E assim foi até o convite do Rodrigo e do Nego-Alyand para abrirmos a gravação do DVD de 20 anos deles, ano passado, no Circo Voador, junto com o Zander, que foi inesquecível não só para a gente, mas para todos os presentes. É isso, atualmente, eles são mais amigos do que uma influência em si (não que não seja, musicalmente falando). Sem sombra de dúvida, essa amizade-respeito-admiração que os caras têm com a gente, também é umas das coisas mais legais que conquistamos ao longo desses 7/8 anos de banda.

TMDQA!: Muito obrigada pelo tempo concedido ao TMDQA!. Saibam que a casa é de vocês e que estamos à disposição, sempre que precisarem. Esperamos que o show seja antológico não só para os fãs, mas para todos vocês!

Daniel: Valeu vocês pelo espaço de sempre, viu? Vida longa ao TMDQA!, TUDO NOSSO, SEMPRE.

 

Para obter informações sobre o evento e seu serviço, clique aqui.

Em tempo, leia a entrevista exclusiva que o TMDQA! fez com Alyand,  baixista do Dead Fish, sobre os 20 anos de banda, mudanças de integrantes, vinil e muito mais!