Gogol Bordello
Fotos por Dave Mead
Como já era previsto, Eugene Hütz e sua turma do Gogol Bordello animaram a ensolarada e bastante quente tarde de domingo (8 de abril), no Lollapalooza Brasil, no Palco Butantã.
O clima não atrapalhou a bela festa feita pelo público, que cantou, pulou, dançou, bebeu e bateu palmas, embalado pelo excelente gypsy punk do grupo. Hütz, inclusive, em um momento disse à plateia que era muito bom poder trocar energia com vocês.
O setlist contou com faixas antigas, como “Immigrant Punk” e “Start Wearing Purple” (com direito a Hütz beber uma garrafa de vinho), e as do disco mais recente e inspirado no Brasil, Trans-Continental Hustle, como “My Companjera” e “Pala Tute”.
Bastante aplaudida, a banda deixou o palco sob comentários de “é sempre muito bom!!!”.
Thievery Corporation
Fotos por Dave Mead
Para acalmar os ânimos exaltados por conta do ótimo show do Gogol Bordello, alguns optaram por conferir o som “do bem” da banda Thievery Corporation, que, usando e abusando de elementos do dub, reggae, jazz e da bossa nova, tocou no palco Cidade Jardim e relaxou a audiência que ainda ia enfrentar um longo dia de variadas atrações.
MGMT
Fotos por Dave Mead
A forte chuva que caiu justamente quando o MGMT subiu ao palco Butantã, não desanimou os fãs que, desde cedo, usaram tintas fluorescentes para marcar o corpo e prepará-lo para o [digamos] “ritual” comandado por Benjamin Goldwasser e Andrew VanWyngarden, que, aproveitando que era domingo de Páscoa, brincou dizendo que havia escondido alguns ovos de chocolate pelo Jockey Club.
Embora o set list não tenha agradado alguns, o grupo alegrou o público quando tocou hits como “Eletric Feel” e “Time to Pretend”.
O ponto alto da apresentação foi “Kids”, que trouxe de voltar aqueles que já seguiam para o palco Cidade Jardim, para conferir Foster the People. Bastou 1 segundo para a canção ser reconhecida e fazer os fãs irem ao delírio, pulando e cantando até mesmo as notas do teclado.
Tinie Tempah
Foto por Dave Mead
Enquanto uns entravam em transe com a apresentação do MGMT, quem comandava o palco Perry era o rapper inglês, Tinie Tempah, que fez um show realmente animado e com muita participação e empolgação do público, que aumentava cada vez mais com curiosos que já garantiam seu lugar para conferir a nova sensação do dubstep/house e da música eletrônica, Sonny John Moore, aka Skrillex.
Skrillex
Foto por Edu Lopes/Fotosite Ag
Antes mesmo de Moore comandar as pick-ups, os fãs gritavam uma de suas faixas, “My Name is Skrillex”, em uma só voz, já preparando o DJ para o que iria encontrar.
Enquanto mandava faixas dos seus EPs, vídeos curiosos como “Rivaldo, Sai Desse Lago” e “Golimar”, eram projetados no telão, descontraindo e despertando ainda mais a plateia, que foi à loucura com os shows de lazer e com a faixa “Breakn’ a Sweat”, que é uma parceria com The Doors e que está presente no documentário sobre o grupo, Re: Generation.
De fato, Skrillex faz uma apresentação agitada, divertida e perfeita para os fãs de música eletrônica. Mas, mesmo assim, a atenção dada pela mídia é exagerada.
Fotos por Chris von Ameln/Fotosite
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