P. James é o baterista e principal compositor da banda Acústicos & Valvulados, que já está na estrada desde o começo dos anos 90 e recentemente lançou seu último disco, Grande Presença! em vinil de alta qualidade.
Convidamos o cara para a nova seção do site, onde ele falou sobre sua coleção de discos, a mudança na importância dos discos físicos ao longo do tempo e muito mais.
Confira logo abaixo!
TMDQA!: Qual o disco de vinil mais importante da sua coleção?
P. James: Pela história dos Acústicos & Valvulados, e pela minha inspiração como baterista, “Built for Speed”, dos Stray Cats.
TMDQA!: O que você acha da volta dos discos de vinil?
P. James: Acho excelente, tô curtindo bastante! São edições de alta qualidade, sonzão, e o formato dispensa comentários! Além disso, o vinil normalmente obriga a turma a ter um equipa de som decente, o que melhora muito a experiência de ouvir (de verdade!) um disco.
TMDQA!: Qual foi seu primeiro disco (vinil/CD)?
P. James: O LP Sucesso da Cidade, que tinha Police e Santana! Mazá!
TMDQA!: Que bandas tem ouvido ultimamente?
P. James: Tenho ouvido a tia Rita Lee, vários rocks gaúchos, Reverend Horton Heat, Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, AC/DC, Stones, Faces…Gostei de uma banda chamada Jim Jones Revue e do som novo do Jack White!
TMDQA!: Você tem mais discos que amigos?
P. James: Certo! Se bem que no Face e no Twitter a conta tá a favor dos amigos 😉
TMDQA!: Como surgiu a ideia de lançar “Grande Presença!” em disco de vinil e como tem sido o resultado da divulgação e venda do bolachão?
P. James: É uma curtição nossa lançar um vinil. E com certeza é o filho mais bonito da Mico & Jegue Falc. – nossa “produtora”…(risos)! A divulga é massa, a turma curte o bolachão, e as vendas vão num ritmo normal. Tá sempre saindo um disco ou outro…
TMDQA!: Estando há tanto tempo na estrada, como vocês vêem a função dos discos físicos para as bandas hoje em dia? É mais um cartão de visita do que fonte de renda?
P. James: Em primeiríssimo lugar tem o lance artístico mesmo, de botar o teu som na rua pras pessoas ouvirem, do jeito que tu quer. Essa é a curtição maior. Depois vem o lado da divulga, aí é um cartão de visitas bacana! E por fim a grana. Na real, disco nunca foi fonte de renda. Quem já passou por gravadora sabe que o artista ficava com uns 5% do valor de venda pro lojista. Mas o lance do disco físico é inigualável. Ouvir MP3 é tipo o radinho de pilha que a coroa ligava enquanto fazia o almoço. É um troço que se presta nesse tipo ocasião, mas não pra ouvir um som bom mesmo!
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