Música

Damon Albarn diz que <b>Blur</b> e <b>Gorillaz</b> não acabaram. Ouça aqui a sua ópera, <b>“Dr. Dee”</b>, na íntegra

Vocalista comenta que as bandas não necessariamente tiveram um fim. Além disso, fala sobre o seu novo projeto, a ópera "Dr. Dee", inspirada na vida do matemático John Dee.

De acordo com Damon Albarn, o Blur e nem o Gorillaz acabou. O vocalista das duas bandas revelou a informação enquanto batia um papo com o site do jornal britânico Metro. Confira um trecho da entrevista:

O Blur e o Gorillaz acabaram?

Não. Isso veio depois de uma conversa bem longa e interessante. Eu não sei como nos sentiremos ao tocar em Hyde Park. Alguns dias me sinto de uma forma, outros de outras formas. Se você vê algo não como uma carreira, mas sim como uma parte importante em sua vida, não dá para saber como se sentir em relação a isso. Queremos fazer uma excelente performance, mas nada foi dito sobre o início ou o fim.

E quanto ao Gorillaz?

Quando Jamie [Hewlett] e eu trabalharmos nossas diferenças, tenho certeza que gravaremos outro álbum.

Isso vai ser muito difícil?

Não acho. Passamos por muita coisa juntos para essa briga ser uma montanha tão grande a ser escalada. Tivemos um atrito, como irmãos têm algumas vezes. Não sou a única pessoa a me distanciar de amigos e depois fazer as pazes. Todo mundo faz isso.

Veja aqui o Blur tocando o seu hit “Song 2”, no Hyde Park, em 2009:

Além disso, Albarn comentou também na entrevista sobre a sua ópera, Dr Dee, que é uma peça inspirada na vida do matemático John Dee, conselheiro da Rainha Elizabeth I. O som segue uma linha totalmente diferente dos trabalhos costumeiros do artista. No entanto, ele frisa que qualquer pessoa que ouça Blur encontrará diversos de seus “símbolos musicais” na obra.

Se você ficou curioso, dá para ouvir a trilha inteira por este link.

Quando questionado se passou por alguma experiência mística, Damon Albarn apenas respondeu: “Todos nós estamos abertos para estes momentos. Eu levantei cedo muitas vezes enquanto escrevia. Andar por Londres às quatro da manhã pode ser um tanto místico. É muito quieto. Há lindas canções de passarinhos por todos os lados”.