<b>Meus Discos, Meus Amigos</b> com <b>Cagê Lisboa</b>

Conversamos com o radialista e conselheiro do Grêmio <b>Cagê Lisboa</b> sobre seus discos, a volta do vinil, jogadores-cantores e mais. Confira o bate-papo com o cara!

Cagê Lisboa

Cagê Lisboa é um dos radialistas roqueiros mais importantes do Rio Grande do Sul.
O cara é um dos integrantes dos programas Pretinho Básico e Pijama Show na Rádio Atlântida, e apresenta o Classic Rock e o Rock And Blues na Rádio Itapema.

Além disso, ele faz parte do Conselho Deliberativo do Grêmio, time que está atrás do Foo Fighters para a inauguração de seu novo estádio.

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Conversamos com ele sobre sua coleção de discos, títulos (musicais) importantes e até futebol.

Confira logo abaixo!

TMDQA!: Qual o disco de vinil mais importante da sua coleção?
KG: São vários. Não tenho um mais importante… Cada um deles teve um momento marcante, uma história. Tem os discos ao vivo, que eu gosto muito, o Bursting out, do Jethro Tull; o Yes songs; o Eagles Live; o Just one night, do Clapton; e por aí vai.

TMDQA!: O que você acha da volta dos discos de vinil?
KG: Tô achando muito bom. Na verdade, eu sempre ouvi vinil, continuei ouvindo os meus Lp’s. A diferença é que agora as opções pra quem convive com o bolachão estão mais fartas. Discos novos, equipamentos, agulhas, renascimento de fábricas de vinil. Tudo isso facilita a vida de quem curte o negócio.

TMDQA!: Qual foi seu primeiro disco (vinil/CD)?
KG: O primeiro disco da coleção foi o álbum Love songs dos Beatles, o álbum marrom. Pedi pro meu pai trazer o álbum vermelho dos caras. Não tinha, ele me trouxe o marrom…

TMDQA!: Que bandas tem ouvido ultimamente?
KG: Tem algumas bandas novas que eu curto muito. Black Keys, Kings of Leon, Jet, os novos guitarristas de blues, Bonamassa, Walter Trout, Kenny Wayne Shepherd, Warren Haynes. E tem as bandas que nunca saíram do prato. As clássicas de blues e rock.

TMDQA!: Você tem mais discos que amigos?
KG: Sim. Mas não por ter poucos amigos. E sim por ter muitos discos. Se eu tivesse o mesmo número de amigos que eu tenho de discos, seria uma pessoa muito afortunada, podem ter certeza disso.

TMDQA!: Você é um cara muito ligado ao futebol, sendo inclusive Conselheiro do Grêmio, de Porto Alegre. Tem alguns itens “futebolísticos” na coleção? Jogadores como Julio Elías Musimessi, goleiro do Boca Juniors na década de 50, chegaram a gravar discos de estúdio.
KG: Não me especializei em ítens futebolísticos ao longo destes anos. Tenho discos que retratam as conquistas (e não são poucas) do Tricolor Gaúcho. Campeonatos Gaúchos, Brasileiros, Libertadores e Mundial.

TMDQA!: Muita gente deu o rádio como morto após a televisão e a Internet, mas ele está aí firme e forte. Você acha que a relação entre Disco e Internet é parecida?
KG: Acho que o rádio nunca esteve numa situação como o vinil esteve há algum tempo. O rádio nunca esteve perto de morrer, sempre estará presente na vida das pessoas. Até por que o rádio tem uma relação diferente com o seu consumidor. A TV ou a internet requer uma atenção que o rádio não requer. Tu pode ouvir rádio dirigindo, limpando a casa ou trabalhando. Coisas que são impossíveis de se fazer conectados na internet ou assistindo TV. No caso do vinil, a coisa foi mais grave. Com o surgimento no CD, as pessoas simplesmente abandonaram o vinil porque acreditavam que o som seria mais puro e que a substituição seria definitiva. Depois, com o advento do MP3, foi a vez do CD ser deixado de lado e do LP voltar a ser lembrado. Pessoas querendo um som mais digno e verdadeiro se voltaram ao velho bolachão. E esse foi o renascimento do LP.

 

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