<b>Meus Discos, Meus Amigos</b> com <b>Pitty</b>

Conversamos com a cantora sobre sua coleção de discos, volta do vinil, sonoridade do <b>Agridoce</b> e mais. Confira o bate-papo.

Agridoce no SXSW

Pitty tem sido uma das representantes mais importantes do rock nacional nos últimos anos. Tendo lançado vários discos com a banda de rock que leva seu nome, agora a cantora anunciou que esse trabalho entrou em um recesso para que ela se dedique ao Agridoce, dupla que começou com o guitarrista Martin e por onde já lançou disco de estúdio, EP e DVD.

Logo abaixo você confere uma conversa que tivemos com a cantora para a seção Meus Discos, Meus Amigos, onde falamos com pessoas bacanas sobre suas coleções de discos, a volta do vinil, o mercado da música e mais.

Confira!

TMDQA!: Qual o disco de vinil mais importante da sua coleção?
Pitty: Geralmente é o mais recentemente adquirido, aquele que é “brinquedo novo” e que você fica doido pra chegar em casa e escutar. Mas tem também os que apelam pra memória afetiva; aqueles da infância, ou os primeiros da adolescência, ou os que são raridades.

TMDQA!: O que você acha da volta dos discos de vinil?
Pitty: Esse é o formato que mais gosto para se escutar música, então pra mim é ótimo. Existem hoje em dia muito mais opções de títulos disponíveis pra comprar, vários lançamentos, coisas atuais. Há não muito tempo eu só conseguia achar vinil em sebo, lojas especializadas ou em viagens. Como colecionadora e entusiasta, acho ótimo que eles estejam mais disponíveis e que eu os encontre em mais lugares.

TMDQA!:  Qual foi seu primeiro disco (vinil/CD)?
Pitty: Meu MESMO, comprado com meu próprio dinheiro foi na adolescência; uma coletânea de Janis Joplin daquelas de balaio de promoção. Era o que meu salário de recepcionista podia pagar. Mas antes disso me lembro de um vinil especial que ganhei dos meus pais num Natal. Era Rita Lee & Roberto de Carvalho, e ficou meio como um marco de que ali estava começando minha própria coleção.

TMDQA!: Que bandas tem ouvido ultimamente?
Pitty: Cascadura ( o último deles, Aleluia, acabou de sair). De coisas recentes que ouvi e gostei tem uma banda mexicana chamada Le Butcherettes. E coisas não tão novas, minhas playlists vão se tornando atemporais e vão do novo do Black Keys aos clássicos da Motown.

TMDQA!: Você tem mais discos que amigos?
Pitty: Acho que sim. Amigos verdadeiros e íntimos, estamos falando desses, certo? Porque eu tenho mais “conhecidos” do que discos, sem dúvida.

TMDQA!: Você acha que o folk, estilo que tem feito com seu novo projeto chamado Agridoce, é um bom exemplo daqueles que soam melhor em um disco de vinil devido aos deus detalhes e texturas?
Pitty: (Só esclarecendo, não consideraria o Agridoce FOLK de fato, mas de certa forma influenciado por). Mas sim, acho. Todo tipo de som que pede uma rusticidade, uma sujeirinha, aquele ruído que texturiza e engorda fica bom em vinil. Ele dá uma compactada, uma comprimida natural, parece que unifica todos os instrumentos em uma massa sonora. Ou seja, no final das contas eu acho que tudo fica melhor em vinil, rsrs.

Você pode encontrar a agenda de shows, discos, vídeos e maiores informações sobre o ótimo Agridoce no site oficial deles, clicando aqui.

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