Resenha: <b> Skank</b> lança álbum com <b>registros do passado </b>

Esse não é um lançamento de inéditas. Aliás, é justamente o contrário. No último dia 5, chegou às lojas do país o Skank 91,um álbum corajoso, cheio de momentos do que pode ser chamado de “a pré-história do Skank” como disse o próprio Samuel Rosa em vídeo que explica o projeto (e que você vê abaixo).

O álbum foi dividido em duas partes. A primeira, com as as experimentações de estúdio do que viria a ser um dia o álbum Skank, primeiro da banda, que os lançou em 1993. É nela que vemos as versões da banda para “Telefone” do Gang 90 e para “Raça” do carioca, mas mineiro de coração Milton Nascimento. É também nessa primeira parte que comprovamos o quanto a banda ainda não estava pronta para ser sucesso no Brasil inteiro com uma ainda incompleta versão de “Let Me Try Again” do Frank Sinatra e “Réu e Rei”, do próprio Skank, entre outras, que viriam a fazer parte do primeiro álbum dos mineiros. O que dá para ter certeza é que eles estavam no caminho certo.

A segunda parte do disco é um arquivo histórico: a gravação do primeiro show que a banda fez em São Paulo, uma antiga casa de shows do Largo da Batata, o Aeroanta. O show fazia parte do projeto “Disco Reggae Night” promovido pela casa para encontrar e divulgar novas bandas. Na faixa de apresentação, o narrador apresenta a banda para uma casa relativamente vazia, mas que vai presenciar um “momento histórico”. Vinte e um anos depois, o Skank comprova: o cara estava muito certo.