<b>blink-182</b>: 20 anos em 20 momentos! - Parte 1

As primeiras demos

Com formação definida: Mark, Tom e Scott, a Figure 8 ou Duck Tape estava pronta, ou não. DeLonge não gostava desses dois nomes e sugeriu blink, por se tratar de um verbo de ação rápida, no caso, piscar. Na mesma época, surgiu também um mascote para a banda: um coelho de pelúcia. Ainda sobre a formação, Tom gostaria que eles tivessem um vocalista, com isso, ele poderia tocar riffs mais complicados, porém a ideia foi descartada já que DeLonge não gostaria de escrever uma música e não poder cantá-la.

Como já mencionado, a banda escrevia suas próprias músicas desde o início e começaram a pensar em uma demo. Em 1993, Raynor conseguiu a tal mesa de gravação com quatro canais e, em seu quarto, o trio gravou oito músicas, entre covers e músicas próprias. Surgiu então a Flyswatter, nome com uma sonoridade legal, segundo Hoppus, cuja capa foi desenhada pelo próprio baixista.

Com essa demo, a banda começava sua busca por produtores, shows, imprensa e até mesmo gravadoras, visto que a Fags In The Wilderness Records foi inventada por eles. Tom fez algumas cópias da fita e hoje em dia ainda é possível encontrar algumas no eBay.

Com Flyswatter, o blink conseguiu seus primeiros shows. Após isso, eles gravaram uma segunda demo, que não ajudou tanto a banda, mas eles já tinham começado a fazer seu nome por San Diego. O Spirit Club e o The Dungeon eram alguns dos locais das apresentações do blink. Esses eram palcos anteriores ao SOMA, um dos principais locais de shows da cidade e o melhor: todas as idades eram permitidas.