<b>Meus Discos, Meus Amigos</b> com <b>Emmerson Nogueira</b>

O músico, multi-instrumentista e também produtor musical conversou com o <b>TMDQA!</b> e falou sobre sua <b>coleção de discos de vinil</b>, sobre o formato e sobre sua raiva com os preços dos discos aqui no Brasil.

Meus Discos, Meus Amigos com Emmerson Nogueira

No início do mês de agosto, o Tenho Mais Discos Que Amigos! esteve presente no lançamento do Novo Ford Ecosport na América Latina. O evento aconteceu em Natal, no Rio Grande do Norte e já falamos o que aconteceu por lá nesta postagem aqui.

Na ocasião, conversamos com Emmerson Nogueira. O músico, multi-instrumentista e também produtor musical possui uma discografia com 10 lançamentos, entre CDs e DVDs, onde ele interpreta, junto com uma excelente banda, diversos grupos e artistas como: Supertramp, Simon & Garfunkel, Pink Floyd, Eagles, Beatles, Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges, 14 Bis, Ben Harper, James Morrison, Donavon Frankenreiter, Pete Murray, entre tantos outros.

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Com muita simpatia, Emmerson atendeu o TMDQA! em seu camarim, além de outros fãs, para fotos e para a breve entrevista para o Meus Discos, Meus Amigos.

TMDQA!: Qual o disco mais importante da tua coleção?

Cara, eu tenho alguns bem importantes, mas eu tenho uma coisa legal que são 9 discos do The Dark Side of The Moon, cada um de um lugar, cada um de uma cor, de várias nacionalidades. Esses são os que eu mais tenho ciúmes. Mas eu tenho algumas coisas bem interessantes. Tenho algumas raridades do Pink Floyd que são piratas, que foram lançadas sem autorização da banda e da gravadora com coisas que nunca foram gravadas. As coisas do Pink Floyd são as que eu tenho que são mais raras.

TMDQA!:  E você tem alguma história envolvendo alguma compra ou achado de um disco?

Eu compro a maioria fora do Brasil. E o que acontece mesmo é a dificuldade que temos para conseguir importar e a demora pra chegar e quando chega ao Brasil, demora a chegar na sua casa. Mais do que curiosidade, é mais uma raiva que temos de não podermos comprar os discos nos valores que eles realmente são. Pô, você compra um disco importado por 17 dólares, discos raríssimos do Eric Clapton ou do que você imaginar, e no Brasil você vai encontrar por 200 reais o mesmo disco. Então, é mais essa raiva de não encontrar aqui os discos com um preço justo e também com um imposto que não dá pra entender. Fica a minha indignação.

TMDQA!: O que você acha do retorno do vinil?

Eu acho legal, pois acho que é mais uma mídia. Não vai invadir o mercado do mp3. Não vai invadir o mercado do CD, nem do DVD. Mas vai atingir as pessoas que gostam de uma boa música, que gostam de virar o disco, que gostam de ler o encarte. Eu acho que é essa a importância do vinil. E não tem como piratear. Ninguém mais tem um gravador de fita K7 em casa para poder colocar um vinil para tocar e apertar o play. Quem tem vinil é para ouvir vinil. Não é para copiar, não é para nada. Essa volta do vinil, que de certa forma nunca se foi, só ficou ali escondido, é muito importante.

TMDQA!: E qual foi o primeiro que você comprou da tua coleção?

O primeiro que eu ganhei foi um do Milton Nascimento, um disco ao vivo. Depois foi um do Chico Buarque. Mas nessa coleção nova, o primeiro que eu comprei foi um disco de música eletrônica, que era bem mais fácil de achar – inclusive eu tenho uma coleção bem grande só de música eletrônica em vinil. Foi um disco do Mark Farina, que é um Dj bem bacana e produtor, mas foi o primeiro dessa coleção mais recente.

TMDQA!: Você tem mais discos que amigos?

Hoje, acho que sim. Com certeza! Sem dúvida! (Risos!)

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