(Fotos por Aline Mota)
Pouco mais de 7 mil pessoas foram ao Chevrolet Hall na noite da última quinta-feira, dia 11 de Outubro, para ver a norte-americana Evanescence fazer seu penúltimo show em terras brasileiras.
Quase 40 minutos após o final do show do The Used, que você pode saber como foi clicando aqui, Amy Lee, Terry Balsamo, Tim McCord, Will Hunt e Troy McLawhorn subiram ao palco, o que fez com que um mar de mãos e câmeras surgisse na casa, que ainda recebia pessoas quando o show começou.
“What You Want” foi a primeira da noite e mostrou, nos primeiros segundos, um som de excelente qualidade e muito bem definido. Os membros ocuparam bem o palco com Amy e Terry se movimentando mais do que Troy e Tim. “Going Under” veio na sequência para ganhar ainda mais a atenção do público, que cantou junto o segundo single do álbum de estreia, Fallen. Nessa canção uma menina invadiu o palco, mas foi contida antes de chegar na vocalista.
“The Other Side”, do disco mais recente, continuou empolgando o público, que vibrou ainda mais com a primeira aparição da bandeira de Pernambuco. Porém, as luzes, muito bem trabalhadas em cada música, pareciam não ser o suficientes para as pessoas durante “Weight of The World”, pois várias delas jogaram pulseiras e outros objetos que brilham no escuro em cima do palco. Na sequência, veio mais uma do novo disco, “Made of Stone”.
O piano, que estava mais ao fundo, foi posto no meio do palco para as próximas músicas. Lee se sentou, disse “Obrigado!”, falou que essa era a única palavra em português que sabia e começou a tocar outra das mais conhecidas do público em geral: “Lithium”. Todos cantaram em coro e ao final, ela agradeceu novamente. Mais uma vez ao piano, Amy iniciou “Lost in Paradise” e foi acompanhada pela banda da metade para o final da música. “My Heart is Broken” foi a última dessa sequência antes do piano sair.
Em “Whisper”, Will Hunt, da bateria, se fez presente na interação com o público ao puxar as palmas, acompanhado em seguida por Amy. “Lacrymosa” foi iniciada apenas com o baixista, o baterista e a vocalista com as duas guitarras entrando durante a canção. Nessa, deu para perceber vocais e alguns sons pré-gravados e executados durante a música.
Antes da próxima canção, Amy agradeceu ao The Used e pediu que o público fizesse o mesmo. “The Change”, tocada ao vivo pela primeira vez nos shows do Brasil, veio após isso. Outra novidade da banda foi a nunca lançada “If You Don’t Mind”.
“Call Me When You’re Sober” proporcionou um dos melhores momentos da noite, que teve o público cantando a plenos pulmões, diferentemente de “Imaginary”, que mostrou as pessoas bem menos empolgadas. E antes do bis, nada melhor do que A conhecida “Bring Me To Life”. Nas duas primeiras notas, a casa veio abaixo e cantou do início ao fim, até nos versos cantados por Paul McCoy (12 Stones) na versão original. “Obrigada, Recife!”, disse Amy antes da banda deixar o palco.
Na volta, a vocalista recebeu no rosto uma bandeira. Ela não gostou muito, mas levou na esportiva. E quase que outra pessoa chegava nela, mas foi impedida antes. A primeira no bis foi “Disappear”, música bônus do Evanescence.
E, caminhando para o final, o piano foi colocado novamente no meio do palco e Amy, sentada, agradeceu de forma intensa mais um show da turnê brasileira. Ao iniciar os acordes de “My Immortal”, câmeras e um ou outro isqueiro foram levantados para mais um momento de muita emoção. Pela primeira vez na noite, a vocalista conduziu o público sem cantar em algumas partes da música. Seguindo a versão original, o restante da banda deu o peso necessário ao final e encerrou um excelente show para os fãs presentes, com direito a mais uma aparição da bandeira do estado.