Resenha: <b>The Used</b> no Recife (11/10/2012)

<b>Bert McCraken</b> agradeceu a todos pelo show e dedicou-o aos verdadeiros fãs da banda.

The Used no Recife


(Fotos por Aline Mota)

Com a tarefa de abrir os shows do Evanescence no Brasil, o The Used enfrentou diferentes públicos, sendo o do Recife um deles (mesmo com o Chevrolet Hall situado na cidade de Olinda).

Ao chegar no local, o que se via era um grande quantidade de pessoas dividas em algumas filas que não dava para se entender o destino de cada uma delas. A quantidade ficava ainda maior com a proximidade da entrada da casa.

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Os portões se abriram apenas às 21h, uma hora antes do primeiro show, o que fez com que muita gente, que queria ver ou não o quarteto norte-americano, ainda estivesse entrando quando a primeira atração começou sua apresentação.

O público ocupava 70% do front stage, diferente da pista normal, que ainda exibia muitas áreas abertas, quando, pontualmente, Bert, Quinn, Jeph e Dan subiram ao palco. Houve muita vibração.

“Take It Away”, primeira música do setlist, foi o teste para os técnicos de som ajustarem os volumes dos microfones, visto que o principal estava falhando um pouco e o do backing vocal estava bem mais alto. Sem parar e com muita energia, a banda começou “The Bird and The Worm”, já com o som melhor equalizado.

Sem respirar, o quarteto inicia “Listening” com Bert comandando as palmas e os pulos do público. Ao final, ele agradece com um “Recife!” e com suas mãos se juntando e formando um coração.

Após mandar “Put Me Out”, McCracken falou um pouco mais com o público. Disse que ele e os outros membros estavam empolgados por abrir os shows do Evanescence, que era a primeira vez da banda naquela cidade e que as pessoas poderiam fazer melhor na próxima canção, “I Caught Fire”.

A metade do show havia chegado e a recepção do público já não era a mesma do início, tanto que quando a banda parou em determinado momento de “The Taste of Ink”, poucas vozes foram ouvidas.

Em “All That I’ve Got”, o The Used deu uma acalmada na casa. Nessa música também foi possível perceber que a voz de Bert estava um pouco desgastada, seja pela sequência de shows, ou mesmo pelos anos de estrada. Ao final, Bert disse “Obrigado!”, em português, seguido de um “Meu português é uma porcaria”, agora em inglês.

Antes da banda começar  “Blood on My Hands”, o vocalista pediu que o público começasse um mosh pit, porém, naquela altura, ninguém gostaria de perder seu lugar para o show principal. Depois de “Pretty Handsome Awkward”, Bert agradeceu aos fãs de verdade do The Used e deu uma boa notícia para os mesmos: a banda vai voltar em breve para shows solo.

Com a introdução de “Smells Like Teen Spirit” (Nirvana) arranjada com a de “A Box Full of Sharp Objects”, o quarteto conseguiu a empolgação necessária do público para finalizar sua apresentação com grande estilo, com direito até a bateria derrubada por Dan no final de tudo, fazendo referência aos membros da própria banda homenageada no início da canção.

Se voltarem ao Brasil e colocarem o Recife na agenda, muitos fãs que estavam presentes naquela noite vão vibrar. A banda vai poder utilizar uma casa e um palco menores e fazer um show com mais músicas e com a intensidade necessária para o seu som ao vivo.

A resenha sobre o show do Evanescence você pode conferir aqui. Abaixo você confere mais algumas fotos:

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