<b>Meus Discos, Meus Amigos</b> com <b>Beto Mejía</b> (Móveis Coloniais de Acaju)

Músico do <b>Móveis</b> está lançando disco solo e conversou com a gente sobre seus discos e a indústria da música.

Beto Mejía

Beto Mejía é músico da conceituada banda Móveis Coloniais de Acaju e acabou de lançar um disco solo chamado Abraço, que você pode baixar gratuitamente em seu site oficial.

Aproveitamos a oportunidade para fazer uma edição de “Meus Discos, Meus Amigos” com o cara e ele conversou com a gente sobre sua coleção de álbuns, bandas que tem ouvido e muito mais.

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Confira!

TMDQA!: Qual o disco de vinil mais importante da sua coleção?
Beto Mejía: Pet Sounds do Beach Boys. Mais importarte emocionalmente do que materialmente. Escutei “God Only Knows” a primeira vez neste disco em vinil. Daí, não teve jeito. Esse disco ganhou um lugar permanente no meu coração!

TMDQA!: O que você acha da volta dos discos de vinil?
Beto Mejía: Acho muito bom. Uma pena os preços não serem mais baratos. O esquema ainda é focar em sebos e lojas especializadas onde o vinil nunca saiu de moda.

TMDQA!: Qual foi seu primeiro disco (vinil/CD)?
Beto: Meu primeiro disco foi Bad, do Michael Jackson. Tinha uns 11 anos e fiquei louco com a capa. Queria ter uma jaqueta igualzinha a do Michael!

TMDQA!: Que bandas tem ouvido ultimamente?
Beto: Cara… tenho ouvido muita coisa da Motown, Fleet Foxes, Bon Iver, Dr. John… de brazuca, acabei de ouvir o novo do Peixoto e Maxado. Achei bem bom!

TMDQA!: Você tem mais discos que amigos?
Beto: Acho que sim… minha coleção não é grande, mas deve chegar a uns 100 discos… Haja amigo, hein?

TMDQA!: Seu disco está todo no Soundcloud e no YouTube. Como você vê as ferramentas digitais para a divulgação de trabalhos de novos artistas e artistas independentes hoje em dia?
Beto: Sem essas ferramentas hoje, é muito difícil alcançar alguém. E mesmo assim, como tudo ao alcance do público, ainda existe a apatia da busca por novidades. O importante é saber usar todos os recursos possíveis para sensibilizar o ouvinte.

TMDQA!: Muita gente questiona o papel de uma gravadora para as bandas hoje em dia. Como você vê os selos, desde os independentes até os gigantes da indústria?
Beto: Os modelos de negócio vêm mudando constantemente. Todos os agentes e atores dessa cadeia atuam de maneiras distintas, mas com um objetivo em comum: a venda e distribuição de um produto artístico musical. Acredito que cada um atua em nichos diferentes e por isso cada uma tem seu sucesso diferenciado. Até as grandes gravadoras criam selos para atingir núcleos de consumo diferentes, né? Vale tudo cara… depende do que o artista quer e da forma como ele vê essas parcerias com selos e gravadoras.

 

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