Domingo – 11/11
O segundo dia do festival tinha tudo pra ser memorável já que o evento se juntaria ao Circuito Cultural Ribeira, projeto que visa revitalizar culturalmente um bairro histórico da cidade e acontece uma vez por mês.
Dessa vez, eram cinco palcos com shows simultâneos. Várias Escolhas de Sofia na mesma noite, ainda mais aliado ao fato de que 7 mil pessoas circulavam na Rua Chile. Um verdadeiro exercício de paciência conseguir assistir a alguma apresentação.
Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, podemos dar destaque ao Rosa de Pedra, banda já tarimbada da noite potiguar, mas que sempre leva muitos fãs aos seus shows quase folclóricos. É sempre muito bom ver artistas se entregando no palco.
Já nos grupos mais pesados, uma apresentação a ser relembrada foi a dos paraenses que não tocam tecnobrega da The Baudelaires. Show divertido, músicas consistentes e grande participação do público, que até formou um amontoado quando o vocalista jogou um cd de brinde.
O destaque da noite foi, sem dúvida, Simona Talma. A cantora lançou recentemente Bang, seu segundo disco, e nem o atraso devido a um problema técnico diminuiu a força de sua apresentação. O que podíamos ver no palco é uma das melhores artistas do estado, quiçá do país, dando tudo de si e mostrando a que veio e nem se importando com as adversidades. Show pra levar pra vida.
Outra banda que também fez uma ótima apresentação foi a The First Corinthians, junção de integrantes de Pernambuco com Estados Unidos. Country sensacional, banda virtuosa e público animado. Não tem como ser ruim.
Desse modo, o bonito festival chegava ao fim. Mais de 50 bandas, muita música e diversão, correria grande pra se aproveitar o máximo possível e ver a maior parte dos shows, trocar ideia com as bandas, etc. Mais uma vez, o evento mostrou sua importância dentro do cenário da música independente do Brasil e na fomentação da cultura. Agora é esperar que 2013 chegue e com ele a décima e, tomara, histórica, edição do Festival Dosol.