Os 35 melhores discos internacionais de 2012

Veja quais foram os melhores discos do ano na opinião da equipe do <B>TMDQA!</b>.

Os melhores discos internacionais de 2012Os melhores discos internacionais de 2012

Depois de termos visto tantas listas de melhores discos do ano circulando por aí, chegou a hora de publicarmos a lista de melhores discos internacionais feita a partir da opinião dos colaboradores do Tenho Mais Discos Que Amigos!

Todos os integrantes da equipe votaram em seus álbuns favoritos e chegamos a uma lista compilada do site.

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Aproveite, navegue, conheça, relembre e, principalmente, ouça todos eles através dos players disponibilizados logo abaixo.

Textos por Tony Aiex, Angélica Albuquerque e Guilherme Guedes

35 – P!nk – The Truth About Love

P!nk é uma artista pop à parte. Ela consegue lotar shows, tocar nas rádios e ser tão popular quanto nomes como Britney Spears e Lady Gaga mas nunca perde sua originalidade, relação com o rock e, principalmente, criatividade.

Com letras sempre interessantes e, no caso desse disco, participações especiais de nomes como Eminem, Lily Allen e Nate Ruess, do fun., P!nk mostrou que ainda sabe muito bem o que fazer.

34 – P.O.S. – We Don’t Even Live Here

O rapper P.O.S. é outro que não foge de suas origens e não tem medo nenhum de flertar com vários estilos diferentes. O resultado disso é um disco como We Don’t Even Live Here, onde o cara conta com participações especiais tão diversas de gente como Justin Vernon, do Bon Iver e o rapper e produtor Astronautalis.

33 – Joey Ramone – …Ya Know

O disco é póstumo e contém várias músicas que podem ser consideradas “sobras” da carreira de um dos maiores ícones da história do rock, mas em nenhum momento …Ya Know?soa como um apanhado feito de qualquer jeito e o ouvinte tem a nítida impressão de que o disco, recheado de grandes sons de Joey Ramone foi construído com uma ordem em mente.

Talento.

32 – Frank Ocean – Channel Orange

Frank Ocean mostrou ao mundo todo sua belíssima voz e sons inesquecíveis como “Bad Religion”, que ganharam ainda mais sentido depois que o cantor assumiu sua homossexualidade e viu sua vida ser muito comentada por causa disso.

Um discão, recheado de momentos densos e também de banalidades, como a captação ambiente do som de um Playstation sendo ligado.

31 – Grizzly Bear – Shields

Os indie rockers do Grizzly Bear parecem ficar mais fortes e competentes a cada disco, e é justamente o caso com Shields,que traz mais uma seleção de belíssimas canções de um dos grupos que mais ganhas novos fãs na cena do rock alternativo.

30 – NOFX – Self Entitled

Após alguns discos que não agradaram boa parte de sua base de fãs, os punk rockers do NOFX lançaram Self Entitled,um disco que traz justamente tudo que as pessoas esperavam da banda: letras engraçadas, punks rápidos e vários elementos das bandas que influenciaram Fat Mike e companhia.

29 – Band Of Horses – Mirage Rock

Não há como negar que o Band Of Horses é formado por músicos pra lá de talentosos. Após Infinite Arms, que foi parar no topo da maioria das listas de melhores discos de 2010, muita expectativa foi criada em cima da banda e ela lançou Mirage Rock,que segue na linha de seu antecessor porém com uma abordagem mais alegre quanto aos temas discutidos.

Teve gente que não gostou, mas a gente aqui adorou.

28 – Alabama Shakes – Boys & Girls

Brittany Howard e seu Alabama Shakes chacoalharam (rá!) o mundo da música com seu disco de estreia, Boys & Girls.

Figura carimbada em boa parte das listas de melhores do ano, o álbum só não ganhou uma posição ainda maior pela falta de mais duas ou três músicas tão poderosas quanto o single “Hold On” para acompanhá-lo no álbum.

27 – Metric – Synthetica

É sempre muito bom ouvir um novo disco do Metric, e Syntheticaé mais um competente trabalho, que além de trazer as sempre ótimas canções de Emily Haines e companhia, ainda conta com a participação de Lou Reed e teve parte de sua gravação feita no lendário estúdio Electric Lady, em Nova York.

26 – Sigur Rós – Valtari

Em Valtario Sigur Rós incorpora mais elementos eletrônicos em seu som e divulga o disco de uma forma tão curiosa (no bom sentido) quanto seu som: um clipe para cada uma das músicas do álbum, sempre com um diretor diferente.

Com isso, o pacote todo acabou ficando muito interessante e o post-rock da banda se mostra mais consistente do que nunca.

25 – Dinosaur Jr. – I Bet On Sky

O Dinosaur Jr. é uma daquelas bandas que raramente erra. E conforme esperado, acertou novamente em I Bet On Sky,que não é o melhor disco da carreira da banda mas está entre os mais competentes do ano.

Para quem quiser ouvir boa música ou aprender a fazê-la, é uma verdadeira aula da fórmula guitarra + baixo + bateria.

24 – Cat Power – Sun

Talento é o que não falta para a cantora Chan Marshall, que atende pelo nome de Cat Power.

Praticamente sozinha, ela gravou um discão de indie rock, o produziu e o transformou em um dos melhores trabalhos do ano. Pra finalizar, ainda contou com a participação do mestre Iggy Pop em “Nothin’ But Time”.

23 – Fiona Apple – The Idler Wheel Is Wiser Than the Driver of the Screw and Whipping Cords Will Serve You More Than Ropes Will Ever Do

Fiona Apple já flertou bastante com o pop e o mainstream, mas hoje em dia se encaixa muito mais no cenário alternativo da música do que nos grandes holofotes, e com seu mais novo disco, ela caiu nas graças de praticamente todos os veículos musicais do planeta, com resenhas muito positivas e presença garantida em 99% das listas de fim de ano.

Para coroar 2012, The Idler Wheel…ainda foi indicado ao Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa.

22 – Titus Andronicus – Local Business

O Titus Andronicus ganhou status de grande promessa com seus dois primeiros discos, aí resolveu comprovar uma merecida posição de destaque com o terceiro álbum, Local Business.

Nele há uma alta dose de punk e às vezes você até pode se confundir e achar que voltou no tempo e está ouvindo músicas do Clash, antes de voltar ao presente e se dar conta de que estamos falando de uma banda que sabe misturar esse tipo de influência a sons bastante atuais.

21 – OFF! – OFF!

15 minutos e 44 segundos. Essa é a duração do segundo disco de estúdio do OFF!, homônimo, que consolida o nome do supergrupo de hardcore como um dos mais interessantes da atualidade.

Revival sem ser chato, anos 80 sem ser batido e original sem perder a graça.

20 – Mumford & Sons – Babel

O Mumford & Sons continuou exatamente de onde parou com seu novo disco de estúdio e a fórmula deu mais do que certo.

Com seu folk bonitinho e cheio de graça, o grupo vendeu assustadoras 600 mil cópias do álbum na primeira semana de vendas nos Estados Unidos e consolidou seu nome como um dos mais importantes do planeta, mesmo tendo apenas 5 anos de carreira e dois discos na bagagem.

19 – The Hives – Lex Hives

Como se fosse para provar que está vivo, o Hives lançou mais um disco cheio de rocks bombásticos, riffs rápidos, refrães pegajosos e batidas de palma. Diversão garantida vindo mais uma vez de uma banda que é sinônimo de festa e que ano que vem irá trazê-la ao Brasil no Lollapalooza.

18 – Alt-J – An Awesome Wave

Um disco e o mundo a seus pés.

O Alt-J lançou seu álbum de estreia esse ano e logo tanto público quanto crítica se apaixonaram pelo quarteto.

Chamado por muitos de “o novo Radiohead”, o grupo merece toda a atenção que está recebendo por um disco bastante competente que ao mesmo tempo que traz melodias alternativas bastante densas, tem a habilidade de transmitir grandes canções pop. Não à toa o álbum venceu o famigerado Mercury Prize, no Reino Unido, que normalmente vai para bandas que continuam traçando grandes carreiras.

17 – Bob Dylan – Tempest

O mestre Bob Dylan chegou ao seu trigésimo quinto disco de estúdio com a saúde e a fúria de um jovem.

Em Tempest, além de misturar diversos elementos de vários estilos como rock e folk, o cara também está com sede por sangue. Assuntos escuros e diversas mortes são retratadas no álbum, que ganha um tom todo diferente por conta disso.

16 – Tame Impala – Lonerism

Com seu segundo disco de estúdio, a banda Australiana Tame Impala se consolida como um dos maiores nomes do rock psicodélico no planeta. O álbum foi extremamente bem recebido por público e crítica e aparece em praticamente todas as listas de final do ano como um dos grandes nomes de 2012.

Para ajudar, a bela capa do álbum também deu um empurrão em sua divulgação.

15 – Jimmy Cliff – Rebirth

Esse disco passou batido por muita gente, mas é um verdadeiro acontecimento.

A lenda do reggae Jimmy Cliff se uniu a Tim Armstrong, do Rancid, e voltou com toda a força (daí o nome do disco) com um álbum que mostra reggae e ska de primeiríssima qualidade.

Em músicas próprias ou nas covers de “Guns Of Brixton” (The Clash) e “Ruby Soho” (Rancid), Cliff dá uma verdadeira aula com suas interpretações.

14 – Baroness – Yellow & Green

Mais um grande disco de uma grande banda.

O Baroness vem se tornando um nome como outros que já foram citados aqui e que raramente erram ao fazer um disco. Na nova empreitada dupla dos caras, tem stoner rock e metal, mas tudo de forma bastante acessível fazendo com que a base de fãs da banda se expanda cada vez mais.

Não fosse o terrível acidente que a banda sofreu na estrada esse ano, esse álbum ganharia proporções ainda maiores.

13 – Graveyard – Lights Out

Grandes canções com rocks sujos e densos compõem o novo disco da aclamada banda Graveyard, e para deixar de forma bastante clara, fica uma citação do nosso Guilherme Guedes em sua resenha do álbum:

Simplesmente excepcional e imprescindível para quem gosta de blues, rock setentista, heavy metal clássico, ou simplesmente rock n’roll cru, básico e pujante.

Se identificou?

 

12 – Japandroids – Celebration Rock

Há punk, rock e indie no novo disco de estúdio de mais uma dupla queridinha da música alternativa.

Celebration Rock,dos caras do Japandroids é tão direto quanto sua capa e não irá revolucionar a sua vida nem a de ninguém, mas é um puta disco para ouvir, se divertir e… celebrar!

11 – Serj Tankian – Harakiri

Harakirinão é o primeiro disco solo de Serj Tankian (System Of A Down), mas é o primeiro onde ele se aproxima bastante do som que o tornou conhecido com a sua banda.

Abordando temas que envolvem o futuro e a saúde do planeta, da natureza e da economia global, Serj passa uma mensagem bastante clara e direta sobre aquilo em que acredita e o faz com grandes riffs e a mudança entre vocais suaves e berros que lhe é característica.

Um grande disco para matar a sede dos fãs do lado roqueiro do cara, que agora tem se envolvido com orquestras e trabalhos clássicos.

10 – Bob Mould – Silver Age

O líder das lendárias bandas Hüsker Dü e Sugar resolveu presentear seus fãs neste ano com um empolgante registro, inspirado por Dave Grohl.
Silver Age, álbum que traz belas guitarras melódicas acompanhando os vocais típicos e poderosos de Mould, é um deleite para quem gosta de ouvir rock alternativo e, principalmente, feito por quem verdadeiramente entende do assunto.

Do começo ao fim, o disco irá prender a sua atenção e te atropelar com músicas coladas umas nas outras que praticamente não lhe deixam respirar. E isso é ótimo.

9 – Mark Lanegan Band – Blues Funeral

Um grande disco de um grande artista.

Em Blues Funeral,Mark Lanegan mostra que sua voz rouca é, sim, poderosa e imprescindível para suas músicas, mas também que ele sabe utilizá-la em doses interessantes e viajar por outros estilos quando necessário.

Sombrio, denso, “blueseiro” e cheio de grandes canções, o álbum é daqueles para você apertar play e deixar rolando enquanto toma um bom whisky em meio a uma tarde chuvosa.

8 – Nada Surf – The Stars Are Indifferent To Astronomy

O Nada Surf é uma banda de rock alternativo que começou em 1992 e desde então tem lançado uma série de discos bastante sólidos, cultuados por muita gente no underground e normalmente esquecidos pelas mídias mais populares.

No comecinho desse ano, em Janeiro, eles lançaram o sétimo disco de estúdio da carreira, The Stars Are Indifferent To Astronomy,e ele permaneceu desde então nos players de boa parte da nossa equipe.

Discão recheado de músicas alegres, baladas bonitas e a voz inconfundível de Matthew Caws.

7 – Green Day – ¡Uno!

O Green Day resolveu ousar esse ano ao lançar três discos de estúdio. O primeiro deles, ¡Uno!,acabou se revelando o melhor da trilogia e não apenas isso, mas também mostrou que Billie Joe, Mike Dirnt e Tré Cool souberam resgatar suas influências do punk dos anos 70, em bandas como The Clash, para criar um álbum que foge da característica da banda de uma maneira positiva.

Muito melhor que seu antecessor, 21st Century Breakdown,o disco não parece ter sido fruto de um apanhado de músicas feitas para os três álbuns. Ele tem cara própria e soa como o Green Day não soava há um bom tempo.

6 – Garbage – Not Your Kind of People

Acertando mais uma vez em cheio e cumprindo com a promessa, a banda fez de fato um grandioso retorno em 2012, marcando o fim do hiato que durou 7 (angustiantes) anos, com um álbum recheado de elementos interessantes e letras objetivas, escritas com extrema sinceridade, deixando transparecer sentimentos de ódio e esperança.

Lançado através de seu próprio selo, Stunvolume, o quarteto fez o álbum do jeito que queria, dando adeus, sem olhar para trás, aos interesses corporativos gananciosos.

5 – Soundgarden – King Animal

King Animal saiu 16 anos depois do álbum anterior do Soundgarden, Down On The Upside, e no meio de um revival dos anos 90. Considerando tudo isso, seria fácil esperar que o quarteto apostasse no certo e fizesse o que já sabe, mas o grupo decidiu arriscar um álbum com identidade forte, e o melhor: com mais acertos do que erros.

4 – Deftones – Koi No Yokan

Vamos chover no molhado, mas aqui estamos falando de outra banda que sempre acerta em seus discos.

Em Koi No Yokan,o Deftones mostra que está em sua plena forma e conta com uma maior participação do vocalista Chino Moreno nas guitarras, o que pode ser facilmente percebido no som das músicas que trazem um ar mais roqueiro e sujo às belas melodias da banda. É como se o grupo tivesse continuado de onde parou em Diamond Eyescom a adição de mais um guitarrista.

Só pra variar, os caras arrebentaram.

3 – Jack White – Blunderbuss

O disco é de estreia, mas o cara é um veterano.

Com um currículo invejável, Jack White lançou o primeiro álbum solo de sua carreira após seus elogiados trabalhos com White Stripes, Dead Weather, Raconteurs e tantas outras participações especiais.

Em Blunderbuss,White explora diversos lados diferentes de todo seu espectro musical e conta com músicos (homens e mulheres) talentosíssimos para isso. O resultado é um disco que te faz pular, dançar, descansar e se apaixonar ao mesmo tempo.

2 – Cloud Nothings – Attack On Memory

Um dos melhores discos do ano vem de uma grata surpresa, o quarteto de indie/post-hardcore Cloud Nothings.

Attack On Memoryé anárquica e ecleticamente livre – o punk épico de “Wasted Days”, com mais de nove minutos, é precedido pela balada sombria “No Future/No Past”, e assim vai – com pouco mais de meia hora de duração, o álbum consegue ser intenso mas sem exageros, ideal para ouvir no repeat.

1 – The Gaslight Anthem – Handwritten

Rockão clássico, folk, punk, indie e tantos outros elementos bacanas formam o som do Gaslight Anthem, que esse ano lançou seu primeiro disco por uma grande gravadora, a Mercury, e começou com o pé direito.

Handwrittentraz mais uma série de belas canções entoadas por Brian Fallon, mas dessa vez com uma produção impecável e, claro, de altíssimo nível, comandada por Brendan O’Brien, que, entre outros, trabalhou com Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam, Rage Against The Machine, Soundgarden, Korn e Limp Bizkit.

Com uma versão deluxe que ainda traz uma cover matadora de “Sliver”, do Nirvana, o disco é pra ser ouvido várias e várias vezes, pra apreciar bastante e cantar junto.

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