Se você pensa que a indústria da música está indo de mal a pior, comece a pensar novamente.
Após 14 anos, foi registrado um crescimento na comercialização de sons ao redor do planeta, algo que não acontecia desde 1999.
A explicação para isso vem através de artistas que lançaram grandes hits no último ano e que foram apoiados por gravadoras e distribuidores que se adaptaram ao mundo digital para fazer com que sua música não apenas chegue a todos os lugares, mas seja também remunerada por isso.
Frances Moore, CEO da Federação Internacional da Indústria Fonográfica, disse:
A indústria está no caminho da recuperação. O crescimento é o sucesso merecido e conquistado de forma árdua em uma indústria que inovou, lutou e se transformou na última década. A indústria da música se adaptou ao mundo da Internet e aprendeu como satisfazer as necessidades dos consumidores.
Apesar de dizer que a indústria está em recuperação, é importante ressaltar que o crescimento foi de tímidos 0,3%.
Responsáveis pelo crescimento da indústria da música
Entre os principais responsáveis por essa retomada da indústria estão países como Brasil, Índia, México e Suécia, onde a música digital “pegou” e começou a se tornar algo viável, além de determinados artistas, principalmente aqueles com grandes discos e hits.
Entre eles estão Adele, com seu mega hiper bem sucedido disco 21, além do sul coreano PSY, que ultrapassou a marca de um bilhão e 300 milhões de visualizações no clipe da febre “Gangnam Style”.
Outro grande responsável pelo crescimento é o brasileiro Michel Teló, cujo hit “Ai Se Eu Te Pego” vendeu nada mais nada menos do que 7 milhões de downloads.
Para finalizar, Moore disse que há muito o que melhorar, e que uma das coisas é combater a pirataria, onde citou o Google, site de buscas que ainda prioriza fontes piratas para download de música em seus resultados de busca.
Fonte: NME