<b>Resenha</b> e <b>fotos</b>: Ocean Colour Scene em Londres (27/02/13)

Confira como foi o último show da série de 3 noites seguidas do grupo no Electric Ballroom, divulgando o recém-lançado álbum <b><em>Painting</b></em>.

Três noites com Ocean Colour Scene

Resenha e fotos: Ocean Colour Scene em Londres (27/02/13)

Texto por Stella Bruk
Fotos por Thanira Rates

A banda Ocean Colour Scene, ou simplesmente OCS, apresentou-se por três noites seguidas no Electric Ballroom, em Camden Town, na turnê do recém lançamento do seu décimo trabalho: Painting.
O Eletric Ballroom é um lugar especial na história do OCS: foi o cenário para a inesquecível noite em 1996 quando os amigos Noel e Liam Gallagher juntaram-se à banda no palco para uma canja da musica “Day Tripper“, dos Beatles, que terminou na compilação do álbum do OCS, B-Sides, Seasides and Freerides.

Caracterizados pela crítica com um som nostálgico, retrô, enraizado nos anos 90, o OCS mostrando show ao vivo que não se trata de enraizamento e sim de fidelidade ao seus princípios musicais dentro do gênero britpop, podendo-se notar que, em 24 anos de carreira, o grupo teve poucas mudanças dos componentes originais.

Resenha e fotos: Ocean Colour Scene em Londres (27/02/13)

Pincelando hits dos álbuns anteriores; Moseley (1996), Marchin’ Already (1997), One from the Modern (1999), Mechanical Wonder (2001) , North Atlantic Drift (2003) e Hyperactive Workout (2005), o OCS agitou o público fiel com o blues rock, tocando também cinco faixas do recente álbum, Painting (2013).

O show começou com “Painting“, o carro-chefe do novo álbum. As batidas e ritmo alegres foram aquecendo o público presente, alguns destes aproveitando a terceira noite consecutiva com a banda. O ritmo do show foi esquentando com “Hundred Mile High City“, “So Low“, e a baladinha “Second Hand Car“, seguindo de “Give Me a Letter” com o teclado ritmado.

Resenha e fotos: Ocean Colour Scene em Londres (27/02/13)

O guitarrista Steve Cradock deixou os fãs extasiados com o seu solo psicodélico – tiradas de guitarra estão muito presentes neste décimo álbum. Quando tocaram “If God Made Everyone“, os violões suaves continuaram com o ambiente calmo deixado pela música anterior, “We Made it More“, e a calmaria foi quebrada pela quase country “This Day Should Last Forever“, levando alguns pares a arriscar uns passinhos como num baile na fazenda.

A banda estava super entrosada levantando o público em “Riverboat Song” e “Profit in Peace“, que Simon Fowler nem precisou cantar, apenas posicionou-se bem na ponta do palco e colocou o microfone pra todo mundo cantar. Um fã se animou demais e começou a jogar cerveja para todo lado, acertando Fowler, deixando-o visivelmente irritado, que chegou a apontar o dedo para o fã descontrolado murmurando um “vai se f****”.

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Como tem acontecido nos últimos shows, o ator James Buckleys, do seriado inglês The Inbetweeners, participou tocando guitarra na música “Travellers Tune“. Grande fã declarado de britpop e Steve Cradock, fã do seriado, decidiram fazer esta parceria, e, desde então, sempre que pode Jay faz uma aparição especial nos shows.

No fim da noite a banda encontrou-se com os fãs no Bar Solo, também em Camden, aproveitando a última noite em Londres até as 2 da manhã.

Setlist:

“Painting”
“Hundred Mile High City”
“So Low”
“Second Hand Car”
“Weekend” “Give Me a Letter”
“Doodle Book” “Emily Chambers”
“Jane She Got Excavated”
“Riverboat Song”
“Profit in Peace”
“Goodbye Old Town”
“We Made it More”
“If God Made Everyone”
“This Day Should Last Forever”
“One For the Road”
“Travellers Tune”
“The Circle”

Bis:

“Robin Hood”
“It’s My Shadow”
“The Day We Caught The Train”

Mais fotos (clique sobre as imagens para ampliá-las):

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