Diablo Motor
O show de abertura da noite ficou por conta da pernambucana Diablo Motor – você pode conhecer um pouco mais sobre a banda aqui e aqui e ouvir seu disco de estreia aqui.
Filipe Cabral (guitarra e vocais), Bruno Patrício (baixo e vocais) e Thiago Sabino (bateria) subiram no palco às 22h45 após a apresentação feita por Bruno Negaum e se aqueceram com uma música instrumental para só depois Rafael Sales entrar e comandar os vocais.
Um público ainda tímido acompanhou a performance da banda, que começou com “Sem Moderação” e “Al Dente”, as duas primeiras do Diablo Motor. Mesmo tímidos, alguns dos que assistiam o show deram início à primeira roda da noite.
Alguns problemas na guitarra de Filipe atrapalharam um pouco a dinâmica entre as músicas, mas mesmo assim, o quarteto não deixou o ritmo cair e aproveitou para testar algumas canções novas que devem figurar no próximo álbum.
O restante do set foi basicamente o primeiro disco. Após uma sequência com “Não Pare”, “Não Quero Entender” e “Garota Fogo”, a última com um trecho de “Paranoid” do Black Sabbath, a Diablor Motor se mostrou muito bem ao vivo, mesmo com os problemas citados e com o vocal mais baixo que o restante do instrumental. Baterista e vocalista, principalmente, são bastante enérgicos enquanto estão em cima do palco.
Após mais duas canções inéditas, a banda mandou “A Mesma História”. E durante a introdução da última da noite, Rafael Sales disse que a música era dedicada a todos os cafajestes presentes, a todos “que saem comendo tudo que vêem pela frente” e começou a cantar “Cafa Song”.
E só para ter a certeza que o público estava prestando atenção até o final, e como forma de homenagear a atração principal da noite, o grupo emendou um trecho de “Blitzkrieg Bop” do Ramones e fez com que aquela roda tímida do início crescesse e ficasse aquecida para o Raimundos.