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Resenha e <b>fotos exclusivas</b> do segundo dia do Lollapalooza Brasil

Veja resenhas e fotos exclusivas dos shows que rolaram no segundo dia do Lollapalooza Brasil.

Resenha e <b>fotos exclusivas</b> do segundo dia do Lollapalooza Brasil

Queens Of The Stone Age

Desde o começo do dia vários fãs fervorosos do Queens Of The Stone Age se aglomeravam em frente à grade do palco Cidade Jardim para garantir um bom lugar para ver o show.

Não era à toa, já que o grupo não tocava desde 2011, iria estrear um novo baterista e está prestes a lançar um disco de estúdio aguardadíssimo, com as baterias gravadas por Dave Grohl e participações especiais de gente como Elton John, Nick Oliveri e Alex Turner, do Arctic Monkeys.

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A primeira grande dúvida, sobre o novo baterista da banda, foi respondida logo no início do show, quando Josh Homme subiu ao palco vestindo uma bandeira do Brasil customizada com o logotipo da banda, feita pelos nossos parceiros do Queens Of The Stone Age Brasil. Junto com ele subiram os outros integrantes Dean Fertita, Troy Van Leeuwen, Michael Shuman e o homem das baquetas, Jon Theodore.

Jon tem em seu currículo nada menos do que três discos de estúdio com o Mars Volta, banda extremamente técnica, e é considerado por muitos um dos grandes bateristas de sua geração. Caiu muito bem no QOTSA, como foi possível conferir no show.

A trinca inicial do show veio com “The Lost Art Of Keeping A Secret”, o mega hit “No One Knows” (cujo riff de guitarra foi cantado pelo público) e “First It Giveth”, que foram suficientes para satisfazer não apenas aqueles fãs espremidos na grade, mas todos que ali estavam e além de curtirem os sons da banda, pareciam ter um respeito imenso pelo grupo.

O setlist foi passando e músicas favoritas dos fãs como “Monsters In The Parasol” e “Hangin’ Tree” agradaram mas não foram cantadas a plenos pulmões como os hits e “Make It Wit Chu”, a sensual canção descrita por Homme como “uma música de amor”, antecedeu a resposta para a segunda grande pergunta da noite: a banda tocaria uma música inédita?

Sim, e em grande estilo o grupo fez a estreia mundial de “My God Is The Sun”, faixa que estará no novo disco do grupo, …Like Clockwork. Rápida, potente e com a marca registrada do grupo, ela agradou em cheio e deu uma amostra de que um grande álbum está por vir.

Antes de “Little Sister” Homme fez questão de apresentar os integrantes da banda e promoveu a estreia oficial de Theodore, ovacionado pelo público, que viu o show se encaminhar para o fim com sons como “Do It Again” e “Go With The Flow”.

Quando todos esperavam que o show acabaria com “Feel Good Hit Of The Summer”, cujo riff principal ganhou versão com palmas antes do show, a banda veio com a poderosa “A Song For The Dead”, que agradou mas deixou o público com um gosto de que algo ficou faltando no setlist da banda.

No final das contas, o Brasil teve o prazer de ver um show histórico de uma banda que se prepara para o lançamento de um disco e promoveu não apenas a estreia mundial de uma música por aqui, mas também a de um grande instrumentista cujo nome vinha sendo mantido em segredo por Homme e sua trupe. Apesar disso, alguns minutos a mais seriam muito bem vindos e outros clássicos da banda fizeram falta no setlist.

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