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Resenha e fotos <b>exclusivas</b> do <b>primeiro dia</b> do Coachella (19/04/13) - <b>Parte 2</b>

Confira o que rolou de melhor no primeiro dia do segundo final de semana do festival Coachella 2013.

Yeah Yeah Yeahs no Coachella 2013
Yeah Yeah Yeahs no Coachella 2013

Jello Biafra and The Guantanamo School Of Medicine

Jello Biafra and The Guantanamo School Of Medicine no Coachella 2013

Jello Biafra, ex-vocalista do Dead Kennedys, é um verdadeiro showman.

O cara ganhou um espaço em um dos palcos alternativos do Coachella e fez um show para um público reduzido, mas que mostrava um respeito absurdo pelo cantor em suas caras.

Começando o show, a banda de Jello subiu ao palco e fez uma espécie de jam, enquanto Biafra se aquecia ao lado do palco assim como um lutador de boxe. A partir do momento que apareceu, ele não parou por um instante.

Durante toda a performance o cara faz caretas, gestos, movimentos bizarros e nunca deixa de alfinetar os políticos, tanto em discursos entre as músicas como nas próprias, como a nova “John Dillinger“, presente no mais recente disco da banda, White People And The Damage Done.

Poucas pessoas conheciam as músicas da banda, que já tem dois discos, mas o respeito era gigante e só aumentou quando veio a tão esperada cover de “California Uber Alles“, do Dead Kennedys. Muita gente foi correndo para a frente do palco e cantou com Jello, que foi para o público, já que era uma rara chance de cantar a música em um dos eventos mais importantes da Califórnia. No começo da música, Biafra trocou a letra original por “governor Schwarzenegger”.

Mais músicas próprias vieram, além de um discurso sobre como os senadores americanos foram corrompidos e receberam propina para votar contra uma lei que obrigaria compradores de armas no país a terem seu passado investigado quanto a problemas mentais e passagens pela prisão. Quem também veio foi outra cover dos Kennedys, dessa vez de “Chemical Warfare“.

Ao final do set, Jello foi em cada um dos integrantes da banda e cochichou algo em seus ouvidos: “vamos tocar ‘Holiday In Cambodia‘”, já que seu roadie tinha lhe avisado que havia tempo para mais uma música.

Veio então mais um clássico do DK, o público urrando a música, Jello tirando a camiseta e se jogando no chão se fingindo de morto e o fim de uma festa liderada por um senhor de 54 anos que há muito tempo faz barulho como poucos.

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