Dropkick Murphys
Quando você fala de um show do Dropkick Murphys não dá pra imaginar outra coisa a não ser energia, e não foi diferente no Coachella, ainda mais que a banda estava carregada de emoções devido aos acontecimentos recentes em Boston, terra dos caras retratada em boa parte de suas letras.
O grupo entrou no palco com uma bandeira em homenagem à cidade de pano de fundo e começou os trabalhos com “For Boston“, cuja camiseta rendeu 100 mil dólares recentemente, emendando com “The Boys Are Back“.
Os integrantes do grupo que mistura música folclórica irlandesa com punk e rock não param de pular no palco um minuto e bastou a metade da segunda canção para o vocalista Al Barr ir para o povo receber apoio em forma de abraços, afagos e de gritos que lhe auxiliaram a cantar as suas canções.
A banda fez questão de dizer que gostaria de tocar alguns sons diferentes do final de semana anterior do festival e o fez com músicas como “Don’t Tear Us Apart“, mas acabou deixando de lado outros sons que poderiam ser repetidos como a cover de “T.N.T.” do AC/DC, que fechou o set uma semana antes.
Talvez tenha acontecido porque, como o baixista Ken Casey explicou, esse era o último show de uma longa turnê da banda, que “tem o melhor trabalho do mundo, mas que adora voltar pra casa em Boston, principalmente em um momento como esse”. Dessa forma, quem veio pra encerrar o show e a turnê foi o clássico “I’m Shipping Out To Boston“, que colocou as milhares de pessoas do palco principal do Coachella para dançarem ao melhor estilo folk.
Ficou claro no festival que a banda já transgrediu os limites do underground e do punk, e bastaram alguns acordes para que mesmo aqueles que estão ali pela grife Coachella começassem a dançar e pular de forma bastante divertida. Foi um grande show.
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