Major Lazer
Major Lazer é o nome do mais novo empreendimento musical do DJ e produtor Diplo, e é fácil dizer que o show do cara com os seus produtores comparsas foi o mais concorrido de todos os dias de Coachella. Assim que o horário da performance chegou, gente de todas as partes do Empire Polo Club corria, literalmente, para a tenda onde iria começar a festa, e não havia mais espaço embaixo dela e nem em seus arredores, fazendo com que o local se tornasse um formigueiro de gente que só queria saber de uma coisa: dançar.
Diplo tem recebido a atenção não apenas de veículos de música eletrônica, mas também do indie, e muito se deve às parcerias que tem feito, como por exemplo com gente como Vampire Weekend, Dirty Projectors, Santigold e Bruno Mars em suas músicas. Acontece que o show do cara é, simplesmente, uma bagunça.
Junto com ele no palco ficam outros produtores e DJs que arremessam cornetas e jogam água para o público enquanto uma dançarina com roupas provocantes faz danças eróticas no palco. Batidas fazem com que o povo dance e os seres humanos com os microfones se limitam a dizer frases como “are you ready?” e “1, 2, 3, 4”, enquanto correm pra lá e pra cá e pedem para as pessoas tirarem a camiseta. É como se fosse um spring break gigantesco, e isso, leitor, você define se é bom ou ruim.
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Para este que vos escreve, ficou uma impressão negativa de um artista cujo novo disco estava em minha lista de álbuns a serem ouvidos, mas que caiu fora dela rapidinho com esse show. Devo afirmar, porém, que as batidas são contagiantes a pontos de termos testemunhado gente com camisetas de bandas como Dropkick Murphys e Built To Spill rebolando até o chão. Vai entender.
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