Mumford and Sons <b>não liga muito</b> para venda de discos

Queridinhos do folk atual estão mais preocupados em lotar seus shows.

Mumford and Sons não liga para venda de discos

Não é novidade para ninguém que a venda de CDs, LPs e outras mídias físicas já não é mais a mesma há algum tempo, e que as gravadoras e bandas estão sempre buscando um jeito criativo de divulgar um lançamento. No entanto, ainda não inventaram nada que tenha um apelo maior com os fãs do que o bom e velho show de rock and roll.

Em entrevista recente à uma rádio inglesa, Marcus Mumford, vocalista e líder do Mumford and Sons expressou a opinião da banda no que diz respeito à relação entre a venda de discos e turnês de divulgação:

Pedimos ao nosso empresário que não nos atualize sobre o número de discos vendidos. Nós acompanhamos bastante a venda de ingressos, porque é disso que queremos saber e que amamos fazer. Venda de discos não são relevantes para nós.

Na mesma entrevista, Mumford também fez questão de mencionar a importância de particpar do Festival Glastonbury:

O Glastonbury é esse velho e grande monstro que tem um legado enorme. Vamos tocar um dia depois dos Rolling Stones e é claro que isso vem com uma certa pressão. Uma pressão que a gente aguenta, senão não teríamos aceitado. É uma grande coisa para qualquer banda inglesa. A maior das coisas.

Além disso na última semana a banda divulgou que vai participar, como headliner, de um evento no antigo centro olímpico da cidade de Londres no dia 6 de Julho. Será o maior show comandado pelo Mumford and Sons até hoje e o grupo fez questão de escolher o outros nomes do line-up: Vampire Weekend, Ben Howard, Edward Sharpe And The Magnetic Zeros, Haim e os novatos do Bear’s Den.

Fazendo tanto show assim, não é a toa que a banda não esteja nem aí se os discos estão vendendo, mesmo Babel, de 2012, tendo vendido mais de 600 mil cópias na primeira semana de lançamento.

Aproveitando, ouça abaixo o álbum ao vivo da banda, o The Road to Red Rocks, gravado no Colorado: