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Resenha e fotos <b>exclusivas</b> do <b>segundo dia</b> do Coachella (20/04/13) – <b>Parte 2</b>

Confira o que rolou de melhor no segundo dia do segundo final de semana do festival Coachella 2013.

Descendents

Descendents no Coachella 2013

O Descendents é uma das maiores bandas de punk rock da história que ainda estão em atividade, e sem dúvida alguma a escalação em um dos palcos principais às 21h05 surpreendeu muita gente, inclusive este que vos escreve e é fã da banda.
Longe de estar sob os holofotes das grandes mídias, a banda foi uma das que levou menos pessoas para a frente do palco em um horário nobre, mas também fez com que aqueles que estivessem ali aproveitassem um momento único, onde o respeito pela banda era visível nas caras de cada presente.

Sem efeitos e firulas, o show todo aconteceu sob uma mesma luz branca no palco e enquanto a maioria das bandas sofre para montar um setlist quando toca em festivais, os punk rockers mandaram ver em nada mais nada menos do que 26 músicas, já que seus naipes normalmente não ultrapassam os 2 minutos de duração e alguns deles chegam a ter menos de 10 segundos.

Boa parte dos hits da banda, tanto dos anos 80 quanto dos anos 90 quando lançou o elogiado Everything Sucks estavam lá, como a faixa título do álbum, “Rotting Out“, “Hope“, “Suburban Home“, “Silly Girl” e “Pervert“.

Senhores de idade que quase são, os lendários integrantes da banda, liderados por Milo Aukerman, pareciam muito felizes em estar tocando ali, mas também davam sinais de cansaço, o que é mais justificável para quem já passou dos 50 e toca um estilo tão rápido como o punk rock.

Rodas punks e moicanos eram vistos no público e Milo, que pediu para ter o volume do seu retorno aumentado várias vezes, começou a ficar rouco e tossir na metade do show, um problema que ele enfrenta há algum tempo e já fez até mesmo com que outros vocalistas auxiliassem Milo em algumas ocasiões, cantando suas músicas.

Foi um show nostálgico e que serviu como uma apresentação de luxo para os fãs que não tiveram dificuldade nenhuma para assistirem à performance da grade, mas entre quase 30 músicas, ficou faltando uma: a clássica “We“, que poderia facilmente ter entrado no lugar de “All-O-Gistics“, praticamente lida de um cartaz por Milo como em um ritual.

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