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Musicaholics #1: John Reis

Conheça os trabalhos do prolífico músico que, direta ou indiretamente, influenciou no som de bandas como <b>Foo Fighters</b>.

Rocket from the Crypt

“Nós inventamos esse tipo de música. Ele se chama rock’n’roll.”

John Reis pode ter abusado do espírito fanfarrão ao fazer essa declaração, mas ele não está totalmente errado quando se trata de Rocket from the Crypt. Misturando rock cru, punk rock and roll com post-hardcore e adicionando metais, a banda reinventou o estilo musical, mas manteve suas principais características: a objetividade, a intensidade e, principalmente, a diversão contagiante.

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Rocket from the Crypt, a banda com a qual John Reis alcançou maior sucesso, nasceu em 1990, na mesma época que Drive Like Jehu, já comentada na página anterior.
No grupo, John Reis começou a atender por Speedo e a tocar com ND (Andy Stamets) na guitarra, Petey X (Pete Reichert) no baixo, Sean na bateria e Elaina nos vocais de apoio, marcando a primeira fase do line-up itinerante, que tempos depois passou a contar com Apollo 9 (Paul O’Beirne) no sax, JC 2000 (Jason Crane) no trompete, Atom (Adam Willard, ex-Social Distortion) e Ruby Mars (Mario Rubalcaba, atual OFF!) na bateria.

O grupo viveu até 2005, ano em que seu último show (realizado em 31 de Outubro) foi gravado e lançado três anos depois em DVD e CD com o título R.I.P.. Durante esses 15 anos de existência, além do registro ao vivo, a banda lançou 7 álbuns de estúdio (com destaque para o clássico e fundamental Scream, Dracula, Scream!, de 1995), 4 compilações de raridades, 2 EPs e 22 singles em vinil.

Em 2011, os foguetes saíram da cripta para uma performance curta e especial no programa de TV infantil Yo Gabba Gabba, do qual Reis faz parte do elenco, mas jogaram um balde de água fria nos fãs com a declaração: “não há futuro para o Rocket From The Crypt”.

Com isso repensado, a banda, formada atualmente por JC2000, Apollo 9, ND, Ruby Mars, Petey X e Speedo, pôs fim ao mistério e aos boatos e voltou às atividades no mês de Abril para fazer alguns shows de reunião, apenas porque John Reis queria deixar os fãs felizes (principalmente aqueles que demostram na pele o amor pela banda) e, claro, para fazer valer sua frase: “O rock and roll nunca irá morrer. Ele viverá.”

É uma missão difícil tentar passar um pouco da energia e da musicalidade do Rocket From the Crypt apenas com uma música, nem mesmo com a antológica “Born In ’69“. Por conta disso, confira abaixo um dos vídeos filmados durante a turnê de reunião da banda e entenda o motivo de tantos elogios ao grupo e da celebração sem fim de seu retorno.

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