Maria Alekhina, integrante do Pussy Riot presa no ano passado, iniciou antes de ontem (22/05) uma greve de fome. O motivo foi a decisão tomada pelo governo que impediu que ela participasse da própria audiência.
Por conta do ocorrido, o ex-Beatle Paul McCartney entrou no assunto. Ele, que já tinha mostrado apoio ao grupo na época de sua prisão, escreveu uma carta (parte dela foi postada em seu site oficial) às autoridades russas pedindo que Maria fosse solta. Ele escreveu:
Eu pessoalmente acredito que manter Maria encarcerada será prejudicial para ela e para a situação como um todo, o que, claro, está sendo observado por pessoas ao redor do mundo.
Mantendo a tradição de serem justos, pela qual os russos são famosos (muitos deles meus amigos), eu acredito que conceder esse pedido mandaria uma mensagem muito positiva a todas as pessoas que têm acompanhado esse caso.
Ele também escreveu outra carta, direcionada a Nadezhda Tolokonnikova, mostrando apoio à integrante.
O caso Pussy Riot
No ano passado a banda russa Pussy Riot chamou a atenção de todo o mundo depois de serem presas, acusadas de vandalismo e ódio religioso. Elas se apresentavam em uma igreja em protesto ao governo de Vladimir Putin.
Em agosto de 2012, Yekaterina Samutsevich, Maria Alekhina e Nadezhda Tolokonnikova foram condenadas a dois anos de prisão. A primeira delas foi solta dois meses depois, após seu advogado conseguir provar que ela não estava envolvida no protesto. As outras duas, no entanto, permanecem presas até hoje.