No começo de 2012 Tony Iommi foi surpreendido com a notícia de que estava com câncer. O guitarrista do Black Sabbath passou boa parte do mesmo ano se dedicando ao tratamento que incluiu quimioterapia e radioterapia. Passado o período preocupante, o músico resolveu contar como foi o período de tratamento, e o que o motivou para seguir em frente: a música.
Em uma entrevista concedida a Guitar World, o músico falou que “seu mundo inteiro mudou” quando soube do diagnóstico.
Uma vez que saiu o diagnóstico, eu tive que começar o tratamento imediatamente. E aí que me toquei. Eu passava por todos os estágios pensando ‘Posso fazer isso?’ e então: ‘claro que eu posso, eu não quero morrer. Eu quero seguir em frente e fazer o que devo fazer’”.
Depois de uma fase complicada, Iommi decidiu que a única maneira de ajudar em sua recuperação era continuar a fazer aquilo que sabia de melhor. Foi então que ele voltou ao estúdio e começou a trabalhar nas músicas que hoje fazem parte de 13, disco de inéditas do Sabbath que será lançado este ano.
Ele também comentou sobre as diferenças que tiveram com o baterista Bill Ward. Ele contou que ficou chocado quando o companheiro desistiu de continuar gravando com a banda.
Nós esperamos por um tempo por Bill e nós queríamos acertar as coisas. Mas no final das contas, principalmente após eu ser diagnosticado, eu pensei (…) nós temos que seguir em frente, eu posso morrer no ano que vem!
O retorno do Black Sabbath
A banda anunciou seu retorno com a formação original no final do ano passado. Com a ausência de Bill Ward, o músico escolhido para acompanhar Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler foi Brad Wilk (Rage Against The Machine e Audioslave).
Depois disso veio o anúncio no novo álbum, 13, produzido por Rick Rubin, para o dia 11 de Junho, além de uma turnê, que passa pelo Brasil nos dias 9, 11 e 13 de Outubro. Para saber mais informações da turnê acesse aqui.