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Resenha e fotos: Rush em Londres (24/05/13)

O influente trio canadense fez show com 3 horas de duração e deixou o público presente na O2 Arena mais que satisfeito.

Rush no O2 Arena em Londres – Clockwork Angels Tour

Resenha e fotos Rush em Londres (24/05/13)

Resenha e fotos por Thanira Rates

Apesar do som da maior casa de shows de Londres ter sido um problema pra escutar as palavras cantadas por Geddy Lee e a guitarra com timbre normalmente limpo e impecável de Alex Lifeson (mas que saiu muitas vezes abafado pelo som da bateria de Neil Peart, que estava praticamente em primeiro plano), os canadenses do Rush, apelidados de “Sacerdotes do Metal Conceitual” , deixaram a legião de fã presentes satisfeitíssimos, mesmo com as 3 horas de show divididas em 2 atos mais 1 bis, antes de chegar as tão esperadas músicas do álbum 2112, de 1976, sendo que 10 minutos dele, um solo de bateria executado perfeitamente. Talvez seja por isso que eles tenham tantos fãs fieis.

Resenha e fotos Rush em Londres (24/05/13)

O Rush é absurdamente pretensioso, mas tudo é feito com um muita diversão e auto-ironia, por exemplo, a introdução ao ato 2 do show, que apresentou no telão de fundo uma historia cômica e com efeitos especiais de 3 anões interpretados pelos próprios músicos (os Clockwork Angels).

Com um cenário preenchido por objetos que parecem uma grande máquina do tempo, colocados nos cantos do palco, o trio executou seus maiores hits, incluindo, “The Spirit of Radio“, colocando todos os presentes com as mãos para o ar. Não teve muita excitação física, por assim dizer, pois a plateia no local estava sentada, sem pista para ficar em pé. O Ato 2 inteiro foi apresentado com a participação de músicos de uma mini-orquestra, que permaneceu atrás do baterista Neil.

Resenha e fotos Rush em Londres (24/05/13)

Os primeiros 90 minutos consistem em cerca de nove canções e 12 trilhões de notas. Após um intervalo para os fãs recebem oxigênio, finalmente eles tocam material do conceituado álbum 2112, sobre os padres de elite tomando conta do mundo.

O álbum, que foi lançado no auge do punk rock, tem palavras que são desafiadoramente cantadas pelo baixista/vocalista Geddy Lee, cuja estridente voz já foi descrita como “um hamster em hélio”.

E assim como em “Tom Sawyer“, os fãs e os filhos e netos dos fãs deliraram em todas as músicas, se sentindo como se tivessem as composto com o trio.

Setlist

Set 1:

  1. Subdivisions 
  2. The Big Money 
  3. Force Ten 
  4. Grand Designs 
  5. The Body Electric 
  6. Territories 
  7. The Analog Kid 
  8. Bravado 
  9. Where’s My Thing? 

(Solo de bateria)

  1. Far Cry 

Set 2:

  1. Caravan 
  2. Clockwork Angels 
  3. The Anarchist 
  4. Carnies 
  5. The Wreckers 
  6. Headlong Flight 

(solo de bateria)

  1. Halo Effect 

(solo de guitarra)

  1. Seven Cities of Gold 
  2. The Garden 
  3. Manhattan Project 
  4. Drum Solo 
  5. Red Sector A 
  6. YYZ 
  7. The Spirit of Radio 

Bis:

    1. Tom Sawyer 
    2. 2112 Part I: Overture 
    3. 2112 Part II: The Temples of Syrinx 
    4. 2112 Part VII: Grand Finale 

Galeria

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