Resenha: Cultura Inglesa Festival

Veja como foram os shows de bandas como <b>Kate Nash, The Magic Numbers, Bonde do Rolê</b> e mais.

17º Festival da Cultura Inglesa
Ambiente do 17º Festival da Cultura Inglesa no Memorial da América Latina.

Kate Nash

Texto por  Rakky Curvelo / Fotos por Marcos Bacon 

Kate Nash no 17º Cultura Inglesa Festival

E sim, era dela o show mais esperado da noite. E é claro, ela sabia disso. Depois de desfilar por São Paulo com a bandeira do Brasil, em apoio às manifestações que têm ocorrido por todo o país, Kate Nash trouxe seu pop / punk para o palco do Cultura Inglesa Festival. Esperada desde o início do dia por fãs que se caracterizaram como a moça, ela entrou no palco vestindo uma bandeira do país como capa e esbanjando simpatia com a forte “Sister”, do novo álbum Girl Talk que traz, talvez, a mais representativa mudança sonora da cantora.

A turnê do novo álbum, que fez com que a garota passasse pelo país, tem mostrado a meiguice raivosa dessa nova fase da Kate para o mundo. Por aqui, o novo trabalho foi explorado ao máximo e cantado por um público enlouquecido de cor. Depois de “Sister”, “Death Proof”, “OMYGOD!” e “Friend”, não exatamente nesta ordem, ganharam o palco, o público e performance apaixonada de Kate e sua banda de meninas que mostra, mais uma vez, que garotas sabem fazer um bom rock’n’roll.  

Das antigas, é claro que “Foundations”, música que lançou a cantora para o mundo, ganhou uma versão quase que cantada completamente pelo público, num coro que acompanhou a cantora do início ao fim, entre outras canções como “Take me to a Higher Plane”“Grrrl Gang” que, antes de cantar, a cantora explicou que já foi confundida algumas vezes com “Cocaine”, por soar parecido no refrão.

Uma doce Kate se dividia entre o público apaixonado, que lançava declarações, beijos e abraços para ela durante todo o show, a guitarra e o baixo que manuseava com primor entre uma música e outra, e suas incontáveis idas até o público, para receber mais de perto o carinho dos fãs.

A menina gostou tanto do país que, além de chamar alguns fãs ao palco para acompanhá-la no que seria a última música (para delírio dos presentes), ela “encerrou” o show, agradeceu mil vezes o público, a organização e o evento de uma maneira geral, disse 450 “I love you Brazil”“I love you São Paulo” e, quando todo mundo achava que ela já não estava perto do palco e a galera já estava fora do Memorial da América Latina, ela voltou. Voltou pra dizer que queria passar mais uns minutinhos com os fãs e pra tocar “We Get On” e a extremamente fofa “Birds”, de presente para os adolescentes e jovens que deixaram o local do evento com os corações mais aquecidos.

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